Polícia Civil de Novo Hamburgo realiza coletiva sobre caso do bolão da Mega-Sena
23/03/2010 08:17
O titular da 2ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, delegado Clóvis Nei da Silva, concederá entrevista coletiva às 14 horas desta terça-feira (23), na sede da 2ª DP de Novo Hamburgo (Rua Graça Aranha, 55, Novo Hamburgo).
Na ocasião, será divulgado o resultado do inquérito policial instaurado para apurar o sorteio da mega-sena, concurso 1155, de 20/02/2010, onde a aposta premiada não foi registrada.
Fonte: Ascom PC
terça-feira, 23 de março de 2010
A Violência em Vacaria RS

* A cidade pacata e boa viver parece que ficou no passado, Vacaria se tornou uma cidade violenta, está aí o registro de ocorrência de latrocínios, homicídios, jovens sendo agredidos e mortos, pasmem o ser humano é cruel vitimas mortas po pedradas, tijolos e tendo o crânio esfacelado, grupos de gangues covardes que batem em uma só pessoa pelo instinto de destruir a vida dos outros. Verdadeiros animais selvagens que transitam em livremente em nossas ruas e na noite, no final de semana frequentam bares e bailões da nossa cidade. Temos que repensar Vacaria, será que somente é o consumo de drogas não é a educação e o sangue ruim?. Aqueles que querem mudar e transformar as coisas em nossa comunidade tem que tomar a frente cobrar as autoridades bater sempre na mesma coisa para ver se pelo menos tentamos melhorar. Apesar de ser difícil a falta de oportunidade para quem faz o bem por aqui não tem espaço.
As nossas leis no Brasil com a tal de progressão de pena ou de regime deixa marginais a solta em nosso meio. O progresso que deveria ser para o bem não chega por aqui mas sim os maus exemplos das grandes centros, as gangues covardes que matam por futilidade, doidos e loucos querendo ser o paladino do oeste pousando de bonzinho que são verdadeiros marginais e sacos de lixo. Esperamos que os vacarianos se reúnam um dia e pensem no social colaborem com projetos sociais, culturais e económicos. Precisamos salvar Vacaria do caus pois senão seremos mais periferia das grandes cidades comandadas por bandidos e narcotraficantes.
Paulo Furtado
Editor
Foto: Busca do Google
Samblog
Gravataí vai receber sugestões de enredo
Restinga continua em festa
Depois de 29 anos, Império sem Ana Marilda
Gravataí vai receber sugestões de enredo
Posted: 22 Mar 2010 08:00 AM PDT
Chuca e Dayane na Muamba Oficial de 2010 - Foto Vinicius Reis, agência FocoNews, PMPASe preparando para comemorar 50 Carnavais, a escola Acadêmicos de Gravataí quer a ajuda da comunidade para definir como o cinquentenário será festejado na avenida em 2011...
Restinga continua em festa
Posted: 22 Mar 2010 07:38 AM PDT
Quadra da Tinga vai receber atração nacional no próximo fim de semana - Foto Júlio FerreiraSábado passado, o Estado Maior da Restinga abriu as portas da quadra para comemorar seus 33 anos com a comunidade e, de quebra, anunciou a contratação de Wander Pires ao quadro de profissionais da escola...
Depois de 29 anos, Império sem Ana Marilda
Posted: 21 Mar 2010 08:14 PM PDT
Em 1981, ela pisou na avenida pela primeira vez com as cores do seu amado Império da Zona Norte. Desde lá, sempre foi assim. Em 2011, será diferente. A dançarina Ana Marilda Bellos não integra mais a equipe de trabalho da escola em que foi rainha em 1985, passista de 1987 a 2008 e coreógrafa da Comissão de Frente nos últimos dois anos...
You are subscribed to email updates from Samblog - clicRBS
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
Restinga continua em festa
Depois de 29 anos, Império sem Ana Marilda
Gravataí vai receber sugestões de enredo
Posted: 22 Mar 2010 08:00 AM PDT
Chuca e Dayane na Muamba Oficial de 2010 - Foto Vinicius Reis, agência FocoNews, PMPASe preparando para comemorar 50 Carnavais, a escola Acadêmicos de Gravataí quer a ajuda da comunidade para definir como o cinquentenário será festejado na avenida em 2011...
Restinga continua em festa
Posted: 22 Mar 2010 07:38 AM PDT
Quadra da Tinga vai receber atração nacional no próximo fim de semana - Foto Júlio FerreiraSábado passado, o Estado Maior da Restinga abriu as portas da quadra para comemorar seus 33 anos com a comunidade e, de quebra, anunciou a contratação de Wander Pires ao quadro de profissionais da escola...
Depois de 29 anos, Império sem Ana Marilda
Posted: 21 Mar 2010 08:14 PM PDT
Em 1981, ela pisou na avenida pela primeira vez com as cores do seu amado Império da Zona Norte. Desde lá, sempre foi assim. Em 2011, será diferente. A dançarina Ana Marilda Bellos não integra mais a equipe de trabalho da escola em que foi rainha em 1985, passista de 1987 a 2008 e coreógrafa da Comissão de Frente nos últimos dois anos...
You are subscribed to email updates from Samblog - clicRBS
To stop receiving these emails, you may unsubscribe now.
A Ética no Culto Afro-Brasileiro
A ÉTICA NO CULTO AFRO-BRASILEIRO
Em 2008 três jovens evangélicos atacaram um centro espírita do bairro carioca do Catete, próximo ao centro da cidade. Não importava que a orientação da casa fosse da linha dita de Umbanda cardecista, de cunho particularmente pacífico. Possuía imagens e era o que bastava. Casos assim proliferam, como se sabe, não passando um ano sem que se tenha notícia de vários pelo País, sem contar outras ocorrências como a mãe-de-santo que passou mal ao ver a sua foto estampada e demonizada na capa de uma folha evangélica. E tudo isso, de forma muito justa, rende processos contra os infratores.
No entanto não há reação quando alguém abre as festividades de fim de ano pendurando uma faixa no quintal dizendo assim: Limpeza de fim de ano / se alguém lhe incomoda (sic), destrua / informe-se aqui. Esta versão escrachada do faz e desfaz qualquer trabalho, que todos lamentamos ver pelos postes da cidade, deveria ter chamado a atenção das autoridades ou pelo menos da polícia, pois até onde se sabe é proibido por lei anunciar eu mato gente (ou “afirmo matar” o que dá na mesma do ponto de vista da ética). Enquanto isso as mães-de-santo dos postes são perseguidas pela Prefeitura, não pela ameaça que se subentende no texto, mas por sujar os postes enfeando a cidade. Tanto que menos da metade dos cartazes traz esse dístico, e todas as responsáveis são igualmente perseguidas. Ou todas igualmente deixadas em paz, conforme sopram os ventos nos gabinetes refrigerados; a infração é a suposta sujeira, mas ninguém investiga além, numa espécie de holografia das prioridades do poder no nosso País. Tais anúncios porém, ao contrário da faixa aludida, procuram cuidar um tanto da apresentação estética e de certa forma entraram para a memória afetiva do povo, fornecendo material bruto para os humoristas profissionais e os da rede virtual. Afinal a tônica nos anúncios de poste é a promessa de trazer a pessoa amada em 3 dias, esta sim frase onipresente; e não eliminá-la, amada ou odiada, neste ou noutro prazo.
Não fica a coisa apenas em promessas escritas em faixas, nem é necessário artifício tão chamativo para entrar em caminhos indevidos. Anos atrás, pelo início da década de 1990 alguns crimes envolvendo vítimas crianças chocaram o País, os países na verdade, pois um ou dois envolviam criminosos argentinos que haviam seguido a recomendação de um chefe de terreiro brasileiro, o qual se dizia umbandista, raptando e assassinando menores na intenção ilusória de abrir o próprio caminho. Exportamos então café, travestis, jogadores de futebol, igrejas Universais e pelo menos para esse país limítrofe, Umbanda; resta a saber qual Umbanda é exportada. Ou melhor, se isto que se exportou era de fato Umbanda.
Não se pode impedir o feiticeiro de urdir feitiços negativos; qualquer um de nós que saiba mexer com magia tem esse caminho à sua frente, mas só o toma quem quer. Da mesma forma, qualquer um de nós da raça humana opta diariamente por não matar ao próximo, por não prejudicá-lo – e alguns optam pelo oposto. Não se pode controlar por portaria nem o pistoleiro nem o feiticeiro, nem o envenenador: pois para o bem e para o mal da nossa espécie, portaria não controla a mente humana. Mas se pode punir um feiticeiro, como a qualquer pistoleiro que anunciasse a sua arte macabra, dificultando que a venha pôr em prática.
Nem se pode sempre saber quem é de fato da Umbanda ou quem foi um dia e ainda acha que é. Conheço mais de um caso em que o babalorixá chama entidades de Umbanda (sempre da linha dos Compadres) para segundo a orientação da casa, deixar recado para o cavalo ou atender ao público. Nem tem importância o rótulo sob o qual trabalhe a pessoa que se propõe destruir ao próximo para, acredita, desobstruir caminho próprio ou de terceiros; importantes são os resultados. Ainda que não envolvam crianças: não existe afinal uma idade a partir da qual é moralmente lícito prejudicar ou ser prejudicado. Se a pessoa se faz chamar pai ou mãe, se a pessoa se reconhece e é reconhecida trabalhando na magia, à sombra de qualquer culto de matriz afro-brasileira, pisca o alerta laranja, no caso das faixas. Vibra o alerta vermelho, nos casos onde já houve prejuízo à vítima. Escape ela com vida, como o menino das agulhas , os meninos das agulhas porque foram vários; ou ao contrário faleça, como nos casos de sacrifícios referidos, no Pará, no interior do Brasil ou perpetrados na Argentina por brasileiros.
Como umbandista sou compelida a insistir no brasileiros, já que um dos motivos de orgulho da Umbanda é ser a mais conhecida das religiões nascidas no Brasil. É uma vergonha para nós, mais do que para os demais, que desta forma se esteja exportando, ou com alguma sorte, se tenha um dia chegado a exportar. Como praticante de culto de fonte mista de forte influência afro-brasileira, não quero para mim ou meus irmãos de santo a lei de Gérson, segundo a qual o essencial é ganhar sempre; se é direito nosso ir à Justiça contra os que depredam os terreiros, devemos também levantar a voz contra os que sujam a religião. Por fim como cidadã, exijo coerência. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Praticar culto afro-brasileiro, ou qualquer outro culto, não livra ninguém de ter de agir dentro da lei, nem confere imunidade moral. Basta de silêncio.
Já foi dito, e escrito, notadamente por Reginaldo Prandi , que a Umbanda se prejudicou, criou para si uma armadilha, ao tentar “separar o bem do mal”. É bem verdade que Prandi amenizou o que essa declaração poderia vir a subentender, em seu romance policial Morte nos Búzios onde é lembrado com insistência que no candomblé não existe sacrifício humano. Mais uma vez, não se trata de aprofundar a polêmica candomblé versus Umbanda até porque os feiticeiros envolvidos em crimes de morte - detectados ou não!- não se vêem pertencer necessariamente, de forma definida e restritiva, a um ou a outro. Estas práticas estão acima desta rixa tola, assim como a condenação a elas deve também estar. E na hora em que vemos cultos populares como a Umbanda serem declarados patrimônio imaterial brasileiro, fazer magia com ética é obrigação que chega junto com a condecoração. Qualquer promoção acarreta novos deveres.
O bem e o mal estão dentro de cada um de nós e a vida não tem rascunho. Vamos caminhando e errando e tentando errar menos. Ou assim deveria ser. E se somos capazes de gritar bem alto quando são agredidos nossos terreiros, na hora em que um de nós se torna agressor não temos o direito de dizer pudicamente, não julgo para não ser julgado. Certos pudores cheiram mal.
O Poder público, afinal, não quer os cartazes nos postes porque remetem a terreiros e batuques, coisa de selvagens. Se supusermos que esse Poder tem por parâmetro de ser humano correto as pessoas que nas Câmaras e no Congresso representam a nação, e precisamos todos acreditar que as tem sim por parâmetro, comprovaremos o que sempre se pôde aqui comprovar, que o porte da gravata (ou do escarpin) santifica, já que ali encontramos muitos cidadãos acusados dos mais variados crimes, para ficar só nos que deles já foram acusados, inclusive crimes de morte; porém sempre de terno e gravata. E despacham de escritórios que faxineiras, pagas com dinheiro público, vêm limpar todo dia, onde se vê a fotografia do governante do momento, de onde saem pilhas de material de propaganda impresso com selos oficiais: longe do nível artesanal da cola passada no poste, e das bolas de cristal que ainda nas primeiras décadas do século passado eram apreendidas pela Polícia Civil, que mantém exemplares delas e de materiais afro-brasileiros no Rio, em seu Museu (de acesso restrito a pesquisadores que caiam no gosto do delegado, o que exclui a maioria dos praticantes). Pois as videntes eram acusadas de iludir a população, pecado esse reservado aos nobres deputados em campanha eleitoral. Hoje os cristais e os búzios estão dentro da lei, mas contra os anúncios de postes volta e meia a lei fulmina, não, repito, pela ameaça à vida alheia contida nas palavras faz e desfaz qualquer trabalho quando por acaso tais palavras estão presentes; e sim pelo aspecto artesanal, vil, pé de chinelo, num país em que ainda se acham pessoas que não carregam embrulho para não desmerecer.
Não devemos esperar que o Poder venha condenar ou proibir. Ele é feito de gente de carne e osso, sujeita às mesmas limitações que nós, gente que pode achar certo anunciar que elimina aos outros, gente que talvez tenha medo do feitiço, ou medo de ser acusado de preconceito religioso, gente que em alguns casos sente tamanho desprezo por todos nós que não nos enxerga ou não enxerga diferenças. De nós devem partir claras condenações a práticas como as citadas. E da pretensão de abrir caminho por cima de um corpo, deixemos que o Astral se encarregue.
RESUMO????? TRADUZ????
BIBLIOGRAFIA
PRANDI, Reginaldo, O Brasil com axé, volume 52 dos Estudos Avançados da USP, 2004
PRANDI, Reginaldo, Morte nos Búzios, Companhia das Letras
D´ ARRUDA, Gisela, Umbanda Gira, Pallas
D´ ARRUDA, Gisela, www.caminhodasfolhas.com (marcadores Umbanda do blog)
Também serão de grande ajuda as coleções do Jornal do Brasil e do Globo para as décadas mais recentes.
Bio
Gisela d´Arruda começou trabalhando com idiomas; hoje é terapeuta holística com formação principal de acupuntura, e forte tempero de florais e fitoterapia. Na Umbanda trabalhou em terreiro como cambona e médium, função que ocupou pela maior parte dos sete anos em que lá permaneceu. Publicou entre outros as não-ficções Sinais de Vida e Umbanda Gira, sendo esta pela editora Pallas. É também autora da peça Baseado e escreve o blog www.caminhodasfolhas.com .
Em 2008 três jovens evangélicos atacaram um centro espírita do bairro carioca do Catete, próximo ao centro da cidade. Não importava que a orientação da casa fosse da linha dita de Umbanda cardecista, de cunho particularmente pacífico. Possuía imagens e era o que bastava. Casos assim proliferam, como se sabe, não passando um ano sem que se tenha notícia de vários pelo País, sem contar outras ocorrências como a mãe-de-santo que passou mal ao ver a sua foto estampada e demonizada na capa de uma folha evangélica. E tudo isso, de forma muito justa, rende processos contra os infratores.
No entanto não há reação quando alguém abre as festividades de fim de ano pendurando uma faixa no quintal dizendo assim: Limpeza de fim de ano / se alguém lhe incomoda (sic), destrua / informe-se aqui. Esta versão escrachada do faz e desfaz qualquer trabalho, que todos lamentamos ver pelos postes da cidade, deveria ter chamado a atenção das autoridades ou pelo menos da polícia, pois até onde se sabe é proibido por lei anunciar eu mato gente (ou “afirmo matar” o que dá na mesma do ponto de vista da ética). Enquanto isso as mães-de-santo dos postes são perseguidas pela Prefeitura, não pela ameaça que se subentende no texto, mas por sujar os postes enfeando a cidade. Tanto que menos da metade dos cartazes traz esse dístico, e todas as responsáveis são igualmente perseguidas. Ou todas igualmente deixadas em paz, conforme sopram os ventos nos gabinetes refrigerados; a infração é a suposta sujeira, mas ninguém investiga além, numa espécie de holografia das prioridades do poder no nosso País. Tais anúncios porém, ao contrário da faixa aludida, procuram cuidar um tanto da apresentação estética e de certa forma entraram para a memória afetiva do povo, fornecendo material bruto para os humoristas profissionais e os da rede virtual. Afinal a tônica nos anúncios de poste é a promessa de trazer a pessoa amada em 3 dias, esta sim frase onipresente; e não eliminá-la, amada ou odiada, neste ou noutro prazo.
Não fica a coisa apenas em promessas escritas em faixas, nem é necessário artifício tão chamativo para entrar em caminhos indevidos. Anos atrás, pelo início da década de 1990 alguns crimes envolvendo vítimas crianças chocaram o País, os países na verdade, pois um ou dois envolviam criminosos argentinos que haviam seguido a recomendação de um chefe de terreiro brasileiro, o qual se dizia umbandista, raptando e assassinando menores na intenção ilusória de abrir o próprio caminho. Exportamos então café, travestis, jogadores de futebol, igrejas Universais e pelo menos para esse país limítrofe, Umbanda; resta a saber qual Umbanda é exportada. Ou melhor, se isto que se exportou era de fato Umbanda.
Não se pode impedir o feiticeiro de urdir feitiços negativos; qualquer um de nós que saiba mexer com magia tem esse caminho à sua frente, mas só o toma quem quer. Da mesma forma, qualquer um de nós da raça humana opta diariamente por não matar ao próximo, por não prejudicá-lo – e alguns optam pelo oposto. Não se pode controlar por portaria nem o pistoleiro nem o feiticeiro, nem o envenenador: pois para o bem e para o mal da nossa espécie, portaria não controla a mente humana. Mas se pode punir um feiticeiro, como a qualquer pistoleiro que anunciasse a sua arte macabra, dificultando que a venha pôr em prática.
Nem se pode sempre saber quem é de fato da Umbanda ou quem foi um dia e ainda acha que é. Conheço mais de um caso em que o babalorixá chama entidades de Umbanda (sempre da linha dos Compadres) para segundo a orientação da casa, deixar recado para o cavalo ou atender ao público. Nem tem importância o rótulo sob o qual trabalhe a pessoa que se propõe destruir ao próximo para, acredita, desobstruir caminho próprio ou de terceiros; importantes são os resultados. Ainda que não envolvam crianças: não existe afinal uma idade a partir da qual é moralmente lícito prejudicar ou ser prejudicado. Se a pessoa se faz chamar pai ou mãe, se a pessoa se reconhece e é reconhecida trabalhando na magia, à sombra de qualquer culto de matriz afro-brasileira, pisca o alerta laranja, no caso das faixas. Vibra o alerta vermelho, nos casos onde já houve prejuízo à vítima. Escape ela com vida, como o menino das agulhas , os meninos das agulhas porque foram vários; ou ao contrário faleça, como nos casos de sacrifícios referidos, no Pará, no interior do Brasil ou perpetrados na Argentina por brasileiros.
Como umbandista sou compelida a insistir no brasileiros, já que um dos motivos de orgulho da Umbanda é ser a mais conhecida das religiões nascidas no Brasil. É uma vergonha para nós, mais do que para os demais, que desta forma se esteja exportando, ou com alguma sorte, se tenha um dia chegado a exportar. Como praticante de culto de fonte mista de forte influência afro-brasileira, não quero para mim ou meus irmãos de santo a lei de Gérson, segundo a qual o essencial é ganhar sempre; se é direito nosso ir à Justiça contra os que depredam os terreiros, devemos também levantar a voz contra os que sujam a religião. Por fim como cidadã, exijo coerência. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Praticar culto afro-brasileiro, ou qualquer outro culto, não livra ninguém de ter de agir dentro da lei, nem confere imunidade moral. Basta de silêncio.
Já foi dito, e escrito, notadamente por Reginaldo Prandi , que a Umbanda se prejudicou, criou para si uma armadilha, ao tentar “separar o bem do mal”. É bem verdade que Prandi amenizou o que essa declaração poderia vir a subentender, em seu romance policial Morte nos Búzios onde é lembrado com insistência que no candomblé não existe sacrifício humano. Mais uma vez, não se trata de aprofundar a polêmica candomblé versus Umbanda até porque os feiticeiros envolvidos em crimes de morte - detectados ou não!- não se vêem pertencer necessariamente, de forma definida e restritiva, a um ou a outro. Estas práticas estão acima desta rixa tola, assim como a condenação a elas deve também estar. E na hora em que vemos cultos populares como a Umbanda serem declarados patrimônio imaterial brasileiro, fazer magia com ética é obrigação que chega junto com a condecoração. Qualquer promoção acarreta novos deveres.
O bem e o mal estão dentro de cada um de nós e a vida não tem rascunho. Vamos caminhando e errando e tentando errar menos. Ou assim deveria ser. E se somos capazes de gritar bem alto quando são agredidos nossos terreiros, na hora em que um de nós se torna agressor não temos o direito de dizer pudicamente, não julgo para não ser julgado. Certos pudores cheiram mal.
O Poder público, afinal, não quer os cartazes nos postes porque remetem a terreiros e batuques, coisa de selvagens. Se supusermos que esse Poder tem por parâmetro de ser humano correto as pessoas que nas Câmaras e no Congresso representam a nação, e precisamos todos acreditar que as tem sim por parâmetro, comprovaremos o que sempre se pôde aqui comprovar, que o porte da gravata (ou do escarpin) santifica, já que ali encontramos muitos cidadãos acusados dos mais variados crimes, para ficar só nos que deles já foram acusados, inclusive crimes de morte; porém sempre de terno e gravata. E despacham de escritórios que faxineiras, pagas com dinheiro público, vêm limpar todo dia, onde se vê a fotografia do governante do momento, de onde saem pilhas de material de propaganda impresso com selos oficiais: longe do nível artesanal da cola passada no poste, e das bolas de cristal que ainda nas primeiras décadas do século passado eram apreendidas pela Polícia Civil, que mantém exemplares delas e de materiais afro-brasileiros no Rio, em seu Museu (de acesso restrito a pesquisadores que caiam no gosto do delegado, o que exclui a maioria dos praticantes). Pois as videntes eram acusadas de iludir a população, pecado esse reservado aos nobres deputados em campanha eleitoral. Hoje os cristais e os búzios estão dentro da lei, mas contra os anúncios de postes volta e meia a lei fulmina, não, repito, pela ameaça à vida alheia contida nas palavras faz e desfaz qualquer trabalho quando por acaso tais palavras estão presentes; e sim pelo aspecto artesanal, vil, pé de chinelo, num país em que ainda se acham pessoas que não carregam embrulho para não desmerecer.
Não devemos esperar que o Poder venha condenar ou proibir. Ele é feito de gente de carne e osso, sujeita às mesmas limitações que nós, gente que pode achar certo anunciar que elimina aos outros, gente que talvez tenha medo do feitiço, ou medo de ser acusado de preconceito religioso, gente que em alguns casos sente tamanho desprezo por todos nós que não nos enxerga ou não enxerga diferenças. De nós devem partir claras condenações a práticas como as citadas. E da pretensão de abrir caminho por cima de um corpo, deixemos que o Astral se encarregue.
RESUMO????? TRADUZ????
BIBLIOGRAFIA
PRANDI, Reginaldo, O Brasil com axé, volume 52 dos Estudos Avançados da USP, 2004
PRANDI, Reginaldo, Morte nos Búzios, Companhia das Letras
D´ ARRUDA, Gisela, Umbanda Gira, Pallas
D´ ARRUDA, Gisela, www.caminhodasfolhas.com (marcadores Umbanda do blog)
Também serão de grande ajuda as coleções do Jornal do Brasil e do Globo para as décadas mais recentes.
Bio
Gisela d´Arruda começou trabalhando com idiomas; hoje é terapeuta holística com formação principal de acupuntura, e forte tempero de florais e fitoterapia. Na Umbanda trabalhou em terreiro como cambona e médium, função que ocupou pela maior parte dos sete anos em que lá permaneceu. Publicou entre outros as não-ficções Sinais de Vida e Umbanda Gira, sendo esta pela editora Pallas. É também autora da peça Baseado e escreve o blog www.caminhodasfolhas.com .
Corpo da Corretora encontrado

Corpo da corretora de seguros encontrado submerso dentro do carro no Rio Canabarro
Por volta das 14h10min dessa segunda-feira, dia 22, soldados do Corpo de Bombeiros de Vacaria encontraram o veículo Siena prata placas IKD-6989 (FOTO) pertencente à corretora de seguros Vera Lucia Mohr.
O carro estava submerso com as rodas para cima, nas águas barrentas debaixo da ponte do Rio Canabarro (já no município de Campestre da Serra), às margens da BR 116. O local fica distante 25kms de Vacaria.
Conforme a PRF e pelas marcas deixadas na pista e lateral da pista, Vera que vinha sentido Campestre da Serra-Vacaria, perdeu o controle do carro na cabeceira da ponte, rodopiou, saiu de ré a esquerda da BR arrancando uma placa de sinalização e voou de um lado a outro da ponte, num vão que medido pelos policiais rodoviários chegou a 23 metros e 10 centímetros.
Posteriormente o veículo tombou ficando com as rodas para cima e flutuou até embaixo da ponte onde ficou preso por arbustos, tendo a sua condutora ficado presa pelo cinto de segurança.
Quando os bombeiros encontraram o carro, o mesmo só tinha uma das rodas visível.
Vera que há um ano e meio fazia um curso em Nova Petrópolis, havia sido vista pela última vez, no sábado, dia 20, por volta das 13h, em Ana Rech-Caxias do Sul, após deixar em casa o último dos três colegas que dava carona.
O veículo Siena passou pelo pedágio de São Marcos, às 13h57min e após isso, não havia registros de que ele havia tenha passado pelo pedágio de Vacaria.
O corpo de Vera foi levado para o IML para exames que deverão confirmar se ela morreu em decorrência do choque com a placa de sinalização e o barranco de uma das margens do rio, ou se foi por afogamento.
O corpo da corretora de seguros que era moradora do bairro Jardim América, em Vacaria, está sendo velado na Funerária Santa Rita e seu sepultamento está marcado para acontecer amanhã.
Data: 22/03/2010 - 17:38
Fonte: Adelar Gonçalves/Rádio Esmeralda FM - 93,1
Encontrado o Corpo da Corretora

Encontrado corpo de corretora desaparecida
Veículo estava submerso no Rio Canabarro
Veículo Siena estava submerso (Foto:Ladimir Fabris) Após os esforços de policiais e familiares, integrantes do Corpo de Bombeiros encontraram o veículo Siena, placas IKD-6989, de propriedade da corretora de seguros Vera Lúcia Mohr, dentro de um rio. O corpo dela está dentro do carro, preso às ferragens.
Segundo informações do Chefe da 6ª Delegacia da PRF, Rodrigo Pizzolato, a motorista deve ter perdido o controle após uma curva. O veículo deve ter rodopiado sobre a pista, até cair no Rio Canabarro. A chuva forte pode ser uma das causas do acidente, que deve ter ocorrido por volta das 15 horas.
Vera Lúcia estava desaparecida desde o sábado à tarde, quando retornava de Nova Petrópolis, onde assistiu às aulas do curso de Gestão Ambiental. Foi vista pela última vez em Ana Rech , distrito de Caxias do Sul, onde deixou em casa um colega da Faculdade.
As últimas imagens são do circuito interno de TV da Praça de pedágio de São Marcos, na BR 116, que registraram a passagem do veiculo Siena pelo local as 13h57min.
Clique aqui e confira as imagens
Rádio Fátima AM (Jornalismo), 22/03/2010, 15h16
segunda-feira, 22 de março de 2010
Glória empata em Lageado

Segunda-feira, 22 de Março de 2010
Leão empata em Lajeado
Um típico jogo de Segundona. Policiamento chegou com quase 20 minutos de atraso, divididas mais fortes, discussões, expulsões e muita pegada. Foram estes os aspectos que marcaram a partida de ontem entre Glória e Lajeadense no estádio Florestal.
Uma primeira etapa muito equilibrada, ambas as equipes buscavam o gol, mas sem se expor demais, visto que, já estavam classificadas e não era necessário correr qualquer tipo de risco.
Contando com o apoio da torcida, o Lajeadense tentava surpreender a equipe de Vacaria, que de forma inteligente, respondia nos contra-ataques. A melhor oportunidade do Leão no primeiro tempo foi em um chute de Silvano, obrigando o goleiro Gallas a fazer uma difícil defesa.
Em um lance confuso, Marquinhos acertou o rosto de Jucimar. Jogadores das duas equipes partiram para cima do árbitro Éder Zanella, sendo necessária a intervenção do policiamento para acalmar os ânimos de alguns atletas mais exaltados. Quando as coisas se acalmaram, Marquinhos recebeu cartão vermelho. E o zagueiro do Glória foi encaminhado ao hospital de Lajeado para fazer 7 pontos no lábio superior.
No último lance do primeiro tempo, Lucas teve a melhor oportunidade para abrir o marcador para a equipe da casa, de cabeça obrigou o goleiro Márcio Kessler a uma belíssima defesa.
Na etapa complementar, com superioridade numérica, o técnico Paulo Porto colocou o Leão no ataque, trocando Alejandro por Leonel.
Simovic quase colocou o Leão em vantagem no primeiro minuto, mas o goleiro mandou a bola para escanteio.
Em seu primeiro lance, Leonel deixou Rodrigo Couto cara a cara com o goleiro adversário mas o meia não conseguiu concluir. O atacante vinha enroscando-se com o zagueiro Cris Beato, até que aos 21 minutos ele acertou o rosto do zagueiro. Motivo para que mais uma vez o jogo fosse interrompido. A BM precisou intervir novamente, e Leonel acabou sendo expulso, deixando o Glória também com 10 homens em campo.
A partida seguiu e terminou como iniciou, com empate em 0 a 0.
Tiago Machado e Silvano receberam o terceiro cartão amarelo e, assim como Leonel, estão fora da partida de quarta-feira contra o Cruzeiro no Altos da Glória às 19:00 horas.
Glória: Márcio Kessler; Valdemar, Jucimar(André Alagoano), Vagson; Tiago Machado, Ivanildo, Márcio Souza, Rodrigo Couto, Alejandro(Leonel); Silvano e Simovic(Marcinho).
Lajeadense: Gallas; Celsinho, Bergamim, Cris Beato, Segatto; Mateus, Serginho, Marquinhos, Bruninho; Piccinini e Lucas.
por Neto Ferreira - netoferreira@gloriadevacaria.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)