segunda-feira, 29 de outubro de 2018

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MST Depois da Eleição

  
Comunicado nº 122/2018
 São Paulo, 29 de outubro de 2018
 

João Pedro Stedile: "Nós temos que retomar o trabalho de base"

Liderança do MST fala sobre quais são os próximos passos da esquerda após vitória de Jair Bolsonaro



"Saímos desse processo aglutinados, com capacidade e força organizada para resistir à pretensa ofensiva fascista". A afirmação é de João Pedro Stedile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sobre o resultado das eleições presidenciais.

Em entrevista à Rádio Brasil de Fato logo após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), Stedile ressaltou que apesar da derrota eleitoral, a vitória política é do campo progressista, que criou uma forte unidade nas últimas semanas. Na sua opinião, o governo Bolsonaro, com início em 1º de janeiro de 2018, deverá se assemelhar ao governo Pinochet, no Chile, devido a sua natureza fascista.  

"É um governo que vai usar todo o tempo a repressão, as ameaças, o amedrontamento. Vai liberar as forças reacionárias que estão presentes na sociedade. Por outro lado, ele vai tentar dar liberdade total ao capital em um programa neoliberal. Porém, essa fórmula é inviável, não dá coesão social e não resolve os problemas fundamentais da população", diz Stedile.

Confira a íntegra da entrevista.

O que dizer para as mais de 46 milhões de pessoas que votaram no candidato Fernando Haddad, apoiado pelo MST?

Ainda estamos no calor dos resultados e precisamos, acima de tudo, ter muita serenidade e entender o contexto da luta de classe e não nos considerarmos derrotados por esse resultado. Ainda que as urnas tenham dado legitimidade ao Bolsonaro, não significa que ele teve a maioria do apoio da população. Há um alto índice de abstenção, 31 milhões. O Haddad teve 45 milhões. Só ai são 76 milhões de brasileiros que não votaram no Bolsonaro.

Portanto, a sociedade brasileira está dividida. Mesmo o resultado eleitoral, do que eu pude acompanhar já nas pesquisas anteriores, ficou claro que quem está apoiando o projeto do Haddad é quem ganha menos, de dois a cinco salários mínimos. Quem tem até o ensino fundamental, e claramente, os mais ricos e abastados, votam no Bolsonaro.  

Mas também houve uma divisão eleitoral clara, geograficamente. Quando olhamos para o mapa do Brasil com os governadores eleitos, temos 12 candidatos progressistas do campo popular que vai desde o Pará até o governador Renato Casagrande (PSB) no Espírito Santo. O Nordeste e aquela parte da Amazônia são um polo de resistência geográfico que demonstram claramente que aquela população não quer seguir os rumos do projeto fascista de Bolsonaro.

Por último, como um breve balanço, como todos estão comentando, além do que o resultado eleitoral, a última semana consagrou uma vitória política da esquerda e dos movimentos populares. Tivemos inúmeras manifestações de todas as forças organizadas. Sindicatos, intelectuais, estudantes, universidades. 

Nunca antes na história do Brasil tínhamos colocado mais de 500 mil mulheres em todo o Brasil, em 360 cidades, que foram as ruas para dizer "Ele não", "Fascismo não", de maneira que eu acho que o balanço não é de uma derrota política, nós sofremos uma derrota eleitoral, mas saímos desse processo aglutinados, com capacidade e força organizada para resistir com a pretensa ofensiva fascista.  

Apesar dos bravateios de Bolsonaro, sabemos que no campo institucionais, há limitações. Ele já disse que tem a intenção de tipificar o MST e o MTST como organizações terroristas. Enxerga a possibilidade real e institucional que isso realmente aconteça?

Eu acho que o governo Bolsonaro vai se assemelhar, se fizermos um paralelo, com que foi o governo Pinochet no Chile. Não pela forma que chegou, mas pela sua natureza fascista. É um governo que vai usar todo o tempo a repressão, as ameaças, o amedrontamento. Vai liberar as forças reacionárias que estão presentes na sociedade. Por outro lado, ele vai tentar dar liberdade total ao capital em um programa neoliberal. Porém, essa fórmula é inviável, não dá coesão social e não resolve os problemas fundamentais da população.

O Brasil vive uma grave crise econômica que é a raiz de todo esse processo, desde 2012 o país não cresce. Portanto, ao não crescer, ao não produzir novas riquezas, os problemas sociais, econômicos e ambientais só vão aumentando.

Ele com seu programa ultraliberal, de apenas defender os interesses do capital, pode até ajudar os bancos, fazer com os bancos continuem tendo lucro, pode ajudar as empresas transnacionais para que tomem de assalto o resto do que nós temos aqui, porém, ao não resolver os problemas concretos da população de emprego, de renda, de direitos
trabalhistas, de previdência, de terra, de moradia, isso vai aumentando as contradições. 

Isso irá gerar um caos social que permitirá aos movimentos populares retomar a ofensiva, as mobilizações de massa. E, no fundo, além do que está na Constituição, coisa que ele não vai respeitar muito, o que vai nos proteger, não é corrermos para debaixo da tenda. O que vai nos proteger é a capacidade de aglutinar o povo, seguir fazendo lutas de massas na defesa dos direitos, na melhoria das condições de vida e essas mobilizações populares é que serão a proteção aos militantes, aos dirigentes. Não nos assustemos. As contradições que eles vão enfrentar serão muito maiores do que as possibilidades deles reprimirem impunemente.  

Há uma outra luta, que tem relação com as eleições, que desde que começou a campanha eleitoral ficou em segundo plano: a prisão ilegal e injusta do ex-presidente Lula. Qual é a perspectiva dos movimentos populares pra essa outra frente de batalha?

Como todos nós acompanhamos ao longo desse período, o presidente Lula foi sequestrado pelo capital por meio de um Poder Judiciário completamente servil a esses interesses. Ele foi preso ilegalmente. Há muitos outros, não só políticos como cidadãos, que estão respondendo em liberdade, até que se cumpra a Constituição, que só permite a prisão depois que o processo passa por todas as instâncias.

No caso do Lula, ainda falta ser julgado no STJ e depois no STF. Depois não deixaram ele concorrer quando o registro da candidatura foi feito. Outros 1400 candidatos concorreram na mesmas condições do Lula mas a ele foi proibido, e finalmente, o proibiram de falar, quando qualquer bandido de quinta categoria pode dar entrevista na Globo. Ficou famoso aquele caso do ex-goleiro do Flamengo que todo dia estava na Globo só para dar audiência. E ao Lula foi proibido se comunicar com o povo. Na verdade, eles sabiam que o Lula é a principal liderança popular que aglutinaria amplas forças do povo brasileiro, que levaria pro debate a discussão de projeto. É evidente que parte dos eleitores do Lula, que acreditam no Lula, são trabalhadores enganados por uma campanha de mentiras, que acabaram votando no Bolsonaro.

Para a esquerda e movimentos populares, temos um desafio enorme daqui pra frente de organizar comitês populares em todo Brasil, organizar um verdadeiro movimento de massas, e organizar uma verdadeira campanha internacional por sua libertação e pela designação do Prêmio Nobel da Paz no ano que vem, como é a campanha encabeçada pelo [vencedor do] Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel. 

Vamos ter uma tarefa enorme de organizar esses comitês e transformar a luta pela campanha com uma bandeira popular. Evidentemente haverá outros desafios que nós, da esquerda e movimentos populares teremos que nos debruçar no próximo período para nos aglutinarmos como vem sendo já sugerido que temos que transformar a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, quem sabe nos juntarmos todos, em uma Frente Popular pela Democracia e Antifascista.

Poderia ser um instrumento mais amplo ainda do que a própria Frente Brasil Popular. Temos muita luta pela frente. A luta de classes é assim. É muito parecida com um jogo de futebol em um longo campeonato. Tem domingo que se perde uma partida, tem outro em que se ganha. Mas o fundamental é ir acumulando força e organizando nosso povo. É isso que muda correlação de forças. 

Como a esquerda sai dessa batalha? Os partidos, movimentos, o próprio Fernando Haddad?

Eu me envolvi pessoalmente, o nosso movimento e a Frente Brasil Popular, e se notou claramente, nas últimas duas semanas, um novo alento, uma nova interpretação para o que está acontecendo no Brasil. Muita gente se mobilizou independente de partidos e movimentos, ou seja, há energias na sociedade e conseguiremos resistir ao fascismo. 

Agora, não podemos cair no reducionismo da vida partidária e ficar nas especulações do que acontecerá com fulano ou beltrano. As pessoas pouco importam nesse processo. A luta de classes, é de classes, e portanto, é a dinâmica da luta de classes que altera a correlação de forças, que vai resolver os problemas do povo. No meio dessas lutas de classe, vão surgindo novos líderes e novas referências. Não podemos nos apegar a essas leituras.

"O Haddad já se cacifa para 2022", "O Ciro se cacifa". O Ciro Gomes saiu muito bem no primeiro turno, com moral, e depois jogou essa moral na lata do lixo ao se abster da disputa política do segundo turno. A vida útil do Ciro durou três semanas. É assim a lógica da luta de classes.

Acho que a esquerda e os movimentos populares que tem causas bem específicas, de mulheres, moradia, terra e movimento sindical, temos que nos debruçar com serenidade, fazer as avaliações críticas e autocríticas e retomar a nossa agenda história da classe trabalhadora, para enfrentar os desafios da vida e da história.

Ficou claro durante essa campanha: nós temos que retomar o trabalho de base, que até o  Mano Brown puxou a orelha e ele estava correto. Se nós tivéssemos tido a paciência de, ao longo desses seis meses, ter ido de casa em casa, nos bairros da periferia, onde vive o povo pobre, acredito que teríamos outro resultado eleitoral. O povo entende, mas ninguém vai lá falar com ele.

Temos que ter claro que o que altera a correlação de forças, não é discurso, não é mensagem no Whatsapp. O que altera a correlação de forças e resolve os problemas concretos da população é se nós organizarmos a classe trabalhadora e a população para fazer lutas de massa e resolver seus problemas.  

Se falta trabalho, temos que fazer a luta contra o desemprego. Se o gás está muito alto, temos que fazer a luta para abaixar o preço do gás. Isso exige luta de massa. Da mesma forma, a esquerda abandonou a formação política. As pessoas foram iludidas pelas mentiras da campanha do Bolsonaro no Whatsapp, por que? Porque não tem discernimento político para saber o que é mentira e o que fazia parte do jogo. Isso só se resolve com formação política e ideológica, quando a pessoa tem discernimento, conhecimento, para ela julgar por si mesmo e não esperar orientação de ninguém.

Assim como temos que potencializar ainda mais esse belo trabalho que vocês fazem no Brasil de Fato, com rádio, jornal, tabloide, internet, que é potencializar nossos meios de comunicação populares. De fato a televisou parou de pesar na formação de opinião das pessoas. Então, temos que construir os nossos meios de comunicação. Agora é o tempo ideal.

Finalmente, temos que fazer um novo debate no país, sobre um novo projeto soberano para uma sociedade igualitária e justa. Como essa campanha foi baseada na mentira e na luta contra mentira, nós não discutimos programa, não discutimos um projeto estrutural pro país. Agora temos que recuperar esse debate e nos próximos meses e anos, reconstruir uma unidade popular entorno de um projeto. Um programa de soluções para o povo, porque do outro lado, do governo, não virá.




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A Eleição Não Terminou?

Ontem com a vitória de Bolsonaro eleito Presidente da República, a eleição não terminou os partidos e movimentos de esquerda já irão para rua para protestar. A nossa dúvida como agirá Bolsonaro pois sabemos que militares não gostam de ser contrariados, apesar se disser evangélico, pregou o ódio e a violência em toda campanha, será que haverá repressão policial e militar violenta quem se opor ao seu Governo? São dúvidas que ficam no ar pois Bolsonaro foi sincero na sua campanha demonstrando o ódio por negros, LGBTs, mulheres e pelos movimentos de esquerda. A promessa que um Brasil muito tencionado, não sabemos como irá lidar no poder o homem se diz honesto e integro. Será que não entrará no jogo do poder, na troca de favores e de cargos? Só em 2019 ficaremos sabendo como será a administração Bolsonaro. Mas uma coisa é certa a oposição de esquerda vai para rua protestar, Bolsonaro não terá paz.

Governador Eleito Eduardo Leite Perdeu em Vacaria RS

Mesmo com o Prefeito do PSDB Amadeu Boeira o Governador eleito Eduardo Leite obteve 42,30% e Sartori 57,70%. Não sei como ficou o clima entre os partidos pois o PMDB é vice do Prefeito do PSDB. Aliás uma coligação imposta pelo Dr. Eclair Dumoncel da Rosa e na época tinha a Candidata a Prefeita Elisabete Ritter de Vargas que renunciou a candidatura e saiu do partido. Lá em Vacaria um reduto forte do PMDB e a Região do atual Governador que não se reelegeu José Ivo Sartori.

Bolsonaro Venceu em Vacaria com 75,37%


A cidade mais conservadora do Estado do RS Vacaria Bolsonaro chegou 75,37%, onde o PT administrou sendo vice do PMDB em 2004 e com Elói Poltronieri como Prefeito em 2008 até 2016. Muitos que no vocabulário popular "mamaram na teta do PT" com certeza hoje foram de Bolsonaro, caso do PSDB, PPS e outro partidos menores. Até foi um milagre o PT chegar no poder lá, mas fez muita concessão e comprou muito apoio para se sustentar no poder. Hoje a sigla em Vacaria vive do culto da personalidade de Elói Poltronieri. Mas os ventos da "cultura da manada", da "maria vai com as outras" e o modismo sempre foi a tônica e quando o PT estava no poder era a mesma situação.

Bolsonaro Vence em Porto Alegre RS

2º turno

Resultados do 

2º turno para presidente em Porto Alegre (RS): veja como foi a votação Bolsonaro x Haddad
CandidatoVotos *

Jair BolsonaroPSL
56,85%436.643 votos


Fernando HaddadPT
43,15%331.419 votos

Em Porto Alegre uma cidade politizada e com grande movimento social há onde é muito forte a diferença para Bolsonaro não foi tão grande. A cidade que o PT administrou por vários anos ainda mantém um grande movimento de esquerda forte e uma resistência de lutas muito forte.

Bolsonaro Vence no RS

Bolsnaro obteve no Rio Grande do Sul 63,24% e Haddad 36,76% no Estado onde o PT já governou por duas vezes com o Olivio Dutra e Tarso Genro foi uma derrota muito expressiva que tende a uma análise mais aprofundada do partido. Demonstra o descontentamento com o partido.

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O Gringo não Está Certo, O Bonitão Venceu


O jovem Eduardo Leite de Pelotas é novo Governador do RS, obteve 53,62% contra Sartori 46,38%.
O Governador Sartori não conseguiu a reeleição no RS por conta do parcelamento de salários dos servidores públicos por isso teve seus quatro anos de Governo, sobre muito protestos. O seu maior rival foi o CEPERS o professorado do RS fez várias mobilizações na frente do Palácio Piratini, a sua gestão não foi mau mas o pecado maior é atrasar o pagamento do servidores público, essa sua má ideia culminou com a sua derrota. 
Por outro lado Eduardo Leite jovem, simpático e fez uma boa gestão quando foi Prefeito de Pelotas, um politico que viaja muito para o exterior com certeza vai buscar trazer empresas para o RS. Uma ideia nova para o RS.

Caravana Colorada


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Imagem


Bolsonaro Se Elege com Erros do PT


Foto: Google


Bolsonaro se elegeu ontem no Brasil no 2º turno das Eleições Presidenciais 55,13% contra 44,87% de Haddad.
Bolsonaro com discurso fácil e populista, pregando o ódio contra LGBT,mulheres, negros e índios, e utilizando da promessa que vai acabar com  criminalidade venceu por muitos erros do PT onde grande parte dos seu lideres se envolveram em corrupção com o Lula que está preso em Curitiba desde do começo desse ano. O PT errou muito na estratégia de campanha lançou e trabalhou tarde o nome de Haddad. No aspecto marketing trocou as cores vermelhas do PT para as cores do Brasil somente no segundo turno, a troca do jingle e mudanças que ocorreram muito tarde. A desvinculação do nome do Lula que foi a tônica no primeiro turno e culto a personalidade do grande líder petista atrapalhou muito. O PT sentiu o primeiro turno a grande derrota de um projeto politico. Infelizmente o PT no poder fez muitas coisas boas para o povo mas também cometeu muitos erros em entrar no sujo das empreiteiras, das propinas, da corrupção e do enriquecimento ilícito. O povo desiludido encontrou um falso messias chamado Bolsonaro que para os setores conservadores era a liderança que faltava. Os progressistas e defensores da democracia se organizaram muito tarde, mas mesmo  assim uma lição ficou na derrota que todos que pensam o bem do Brasil e pela democracia tem se unirem.
O PT necessita se refundar e depurar o partido começar a excluir os maus dirigentes e muito gente oportunista que entrou na sigla quando estiveram no poder. Só tempo dirá se o PT irá resistir e ou se formará um outro partido. Mas a certeza é certa o PT tente assimilar  o recado e analisar o resultado das urnas e o pensamento popular por mais que sinta que o povo errou a escolher o Bolsonaro. Vamos aguardar o que será o Brasil daqui na frente com Bolsonaro, pelo discurso de campanha será tempos  sombrios de ódio e repressão para quem pense diferente ao seu modo de governar.

Bolsonaro o Novo Presidente do Brasil

Bolsonaro e Sartori vencem em Vacaria RS

GOVERNADOR

VACARIA (RS)

100,00% URNAS APURADAS ELEITORES46.843
votantes78,31% ausentes21,69%
  • Foto candidato José Ivo Sartori
    57,70 %JOSÉ IVO SARTORIMDB 
  • ELEITO
    Foto candidato Eduardo Leite
    42,30 %EDUARDO LEITEPSDB 
18.876 VOTOS13.839 VOTOS
50%
  • Brancos 1.468 4,00%
  • Nulos 2.500 6,82%
  • Válidos 32.715 89,18%

Presidente na cidade

E
Foto candidato
75,37%JAIR BOLSONARO PSL
Foto candidato
24,63%FERNANDO HADDAD PT
  • Brancos 1.312 3,58%
  • Nulos 1.881 5,13%
  • Válidos 33.490 91,30%

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