segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Revista Veja (O Delator Entrega os Nomes)
5 de setembro de 2014
Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.
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Outras Palavras
Boletim de Atualização - Nº 440 - 5/9/2014
Ditadura econômica, o grande tabu das eleições?
Sem reverter políticas que submetem sociedade às finanças, Brasil permanecerá paralisado. Mas tema não entra em debate, por estranhas razões. Por Guilherme Boulos (Outras Palavras)
São Paulo: história de duas prisões políticas
“Provas” forjadas. Espancamentos na delegacia. Desrespeito à presunção de inocência. Como polícia, promotores e juiz produziram atentado à democracia. Quem estava por trás deles? Reportagem especial de Tadeu Breda, na RBA (Outras Mídias)
Curso: para enxergar História e Cultura indígenas em S.Paulo
Investigue neste fim de semana – na redação de "Outras Palavras" e nas ruas do centro – a vasta presença dos índios na metrópole. Saiba como não ser indiferente a ela. Por Antonio Martins (Blog)
Banco Mundial reconhece Educação cubana
Novo relatório vê ilha como notável exceção na América Latina -- onde professores seriam desvalorizados; e métodos e conteúdos, envelhecidos. Por Salim Lamrani, no Opera Mundi (Outras Mídias)
Internet, pais infantis e banalidadesQuando constrangem filhos, expondo obsessivamente suas imagens e diálogos íntimos, pais deseducam, espetacularizam a vida e apagam limites entre público e privado. Por Lais Fontenelle Pereira (Outras Palavras)
USP: três poemas de greve
Universidade entra no quarto mês de luta contra desatino de um reitor e seu desgovernador: “A gente perde os dentes / a língua, não”. Por Priscila Figueiredo (Outras Palavras)

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Três Empresas Bancam 39% da Campanha Presidencial
Três empresas bancam 39% da campanha
RODRIGO BURGARELLI, DANIEL BRAMATTI, JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E DIEGO RABATONE - O ESTADO DE S. PAULO 05 Setembro 2014 | 03h 00
Construtoras OAS e Andrade Gutierrez estão em primeiro e terceiro lugar na lista de maiores doadores, completada pelo frigorífico JBS
A Construtora OAS, o frigorífico JBS e a Construtora Andrade Gutierrez são os três principais financiadores da campanha até o momento, de acordo com a segunda prestação parcial de contas apresentada pelos candidatos à Justiça Eleitoral. Juntas, as três empresas doaram quase R$ 64 milhões, 39% do total de recursos que entrou na contabilidade oficial dos três principais concorrentes ao Planalto.
As doações das três maiores beneficiaram principalmente a presidente Dilma Rousseff (PT), que disparou no ranking de arrecadação. Depois de sair atrás de Aécio Neves (PSDB) no primeiro mês de campanha, ela se recuperou na segunda parcial da prestação de contas, cujo prazo para entrega se esgotou na terça-feira. No total, a petista já arrecadou R$ 123,6 milhões até agora – cerca de cinco vezes o valor declarado pelas contas da campanha presidencial do PSB, partido de Marina Silva, sua principal adversária.
Dilma arrecadou sozinha mais da metade dos cerca de R$ 200 milhões declarados por todos os presidenciáveis nas duas parciais entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes das eleições. Em segundo lugar vem Aécio, com R$ 44,5 milhões. Marina Silva ainda não tem registros de doações em seu nome, pois sua candidatura ainda precisa ser deferida pelo TSE. O total arrecadado na conta do ex-candidato do PSB Eduardo Campos e em seu comitê chega até agora a R$ 24 milhões.
A OAS é a líder no ranking de doações, com R$ 26,1 milhões repassados nos três primeiros meses de campanha. A principal beneficiária foi Dilma, que recebeu 77% do total. O JBS vem logo a seguir, com R$ 26 milhões (a conta incluiu a Flora Produtos de Higiene e Limpeza, outra empresa do grupo). A Andrade Gutierrez doou R$ 11,8 milhões.
Os dados foram calculados pelo Estadão Dados em parceria com a Transparência Brasil, com base nos registros contábeis apresentados pelas campanhas à Justiça Eleitoral. Foram levadas em consideração todas as doações nas contas da campanha de cada candidato e do comitê para presidente, além do DINHEIRO
que saiu das direções nacionais dos partidos para essas duas contas.
Segundo o diretor executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, o valor parcial das doações aos candidatos a presidente neste ano já se aproxima do que foi doado ao longo de toda a eleição de 2010, incluindo o segundo turno – quando os valores são corrigidos para eliminar o efeito da inflação. Se as doações continuarem nesse ritmo, 2014 terá uma campanha ainda mais cara do que a anterior. É uma tendência que se repete desde 2002.
Uma parte do aumento das doações pode ser creditada à diminuição do caixa 2 e à maior eficácia dos mecanismos de controle, diz Abramo. Mas outra parte é aumento de custos.
Balanço. O Estado constatou diversas inconsistências na contabilidade do PSB. Na conta da direção nacional do partido, por exemplo, há registro de repasses para a conta do comitê de Eduardo Campos, mas estes não aparecem como receita na contabilidade do mesmo comitê. Também acontece o contrário: na conta do comitê aparecem repasses vindos do partido, mas estes não estão na contabilidade da legenda. Ainda assim, o Estado conseguiu mapear todas as doações de pessoas físicas e jurídicas.
Além dos recursos que já caíram nas contas de candidatos e comitês, os três partidos ainda têm DINHEIRO
em caixa, que pode ou não ser repassado para as campanhas presidenciais. O PT tem R$ 2 milhões, diferença entre os R$ 66,5 milhões que recebeu em doações e os R$ 64,5 milhões que distribuiu a diversas campanhas – principalmente aos candidatos a governador do partido. O PSDB está com uma sobra de caixa ainda maior: R$ 4,4 milhões. O PSB, por sua vez, dispõe de R$ 2,6 milhões para distribuir entre seus candidatos.
Eleições Presidenciais 2014
Eleições presidenciais 2014: mulheres e negros serão decisivos.
05/09/2014 - 13:49
(Agência Patrícia Galvão, 05/09/2014) O Instituto Patrícia Galvão disponibiliza a partir de agora a série de análises Gênero e Raça nas Eleições Presidenciais 2014: A força do voto de mulheres e negros. O trabalho reúne análises exclusivas da socióloga e especialista em pesquisa de opinião Fátima Pacheco Jordão sobre o comportamento eleitoral de mulheres e negros brasileiros, a partir de dados do Ibope e Datafolha. Confira abaixo os principais destaques sobre a intenção de voto dos segmentos sociais decisivos neste pleito:
Eleitoras superam eleitores em 6 milhões e negros são maioria do eleitorado pela primeira vez
Pela primeira vez, negros são 55% do eleitorado
32% ainda não apontam em quem vão votar
Dilma e Marina mantêm empate entre as mulheres
Dilma amplia liderança no eleitorado negro
Voto estimulado: Dilma abre 8 pontos na liderança entre os negros
Análise
As mulheres são mais reflexivas na decisão do voto
A socióloga Fátima Pacheco Jordão destaca que “há importantes novidades nesta eleição, que são as seis milhões de mulheres a mais que homens e a maioria de eleitores autodeclarados negros”. Outro destaque é o crescimento da intenção de voto em candidatas mulheres. “Saltou de 60% para 69% essa manifestação de voto, que em números absolutos dá algo próximo a 13 milhões a mais de pessoas que passaram a declarar intenção de votar numa mulher. É um crescimento considerável para nossa sociedade”.
A especialista em pesquisas de opinião aponta também a “alta volatilidade” ainda verificada no eleitorado a pouco mais de um mês do pleito. “A entrada de Marina ampliou significativamente o percentual de eleitores definidos, no entanto, 32% ainda não mencionam nenhum candidato espontaneamente”.
Além disso, frisa, “37% do eleitorado feminino ainda não definiu se vai votar em alguém e, em caso positivo, em qual candidata ou candidato. Os dados mostram como o eleitorado ainda está avaliando e, nesse quadro, as mulheres continuam levando mais tempo para definir seu voto. Assim como nas eleições anteriores, o voto feminino continua sendo um voto mais reflexivo”. Fátima Jordão explica que o processo de amadurecimento da escolha eleitoral tem um recorte de gênero e, em diferentes graus, perpassa geografia, escolaridade e ciclos de vida. Ou seja, as mulheres aguardam mais informações para definir seu voto e observam com maior rigor as propostas e promessas de políticas públicas, dado que são as principais usuárias dos serviços.
Autodeclaração de raça/cor como expressão de cidadania
Em relação à evolução do eleitorado negro, a socióloga destaca que a população negra brasileira cada vez mais se reconhece na sua identidade racial. “A autodeclaração é uma questão de identidade enquanto cidadão e cidadã”. No Brasil, o Ibope e o Datafolha incluem a variável raça/cor. Contudo, a significativa expressão eleitoral desse segmento nas pesquisas eleitorais ainda não conta com a atenção da imprensa e das campanhas. Diante do poder de voto de mulheres e negros, o Instituto Patrícia Galvão pretende contribuir para colocar em primeiro plano no debate o comportamento eleitoral desses segmentos, que representam 52% e 55% do eleitorado, respectivamente.
A influência da comunicação no voto
No que diz respeito às campanhas no horário eleitoral, as duas candidatas que estão na dianteira recebem avaliação similar da população. “O eleitor continua precisando da informação do horário eleitoral. Chama a atenção o distanciamento dos autodeclarados pretos em relação ao programa, que pode ser explicado pelo fato de a questão racial não aparecer com ênfase nas campanhas. A não ser na exibição de alguns e algumas modelos negros ou negras, a população negra não se vê representada nos programas”, aponta Fátima.
Acesse a íntegra do estudo
Eleição Presidencial 2014: Um olhar sobre a força do voto de mulheres e negros
Realização: Instituto Patrícia Galvão Parceria: Data Popular, Ibope e Datafolha
Eleição Presidencial 2014: Um olhar sobre a força do voto de mulheres e negros
Realização: Instituto Patrícia Galvão Parceria: Data Popular, Ibope e Datafolha
Sugestão de fontes:
Fátima Pacheco Jordão fpjordao@uol.com.br (11) 96063.5445 / 3824.0695 |
Renato Meirelles
Ascom: (11) 3218.2222/ 2950.2849 Jornalistas Responsáveis: Ana Paula Soares (ana@encasocomunicacao.com.br) e Luciana Silva (luciana@encasocomunicacao.com.br) |
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