sexta-feira, 1 de julho de 2011
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Debate Politicas de Segurança
Governo promove debate sobre políticas de Segurança Pública e reinstala Gabinete de Gestão Integrada28/06/2011 16:03
A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) realiza, nesta quarta (29) e quinta-feira (30), o Encontro Estadual de Políticas e Ações em Segurança Pública. O evento será marcado pela realização da reunião, no primeiro dia, do Gabinete de Gestão Integrada Estadual (GGI/E) e contará com representantes dos órgãos de segurança federais, estaduais, municipais e sociedade civil organizada para discussão e definição de políticas de Segurança Pública.
O Encontro, que contará com a participação do governador Tarso Genro na abertura, tem por objetivo retomar as atividades do Gabinete de Gestão Integrada Estadual (GGI/E) e apresentar as diretrizes do Programa Estadual de Segurança Pública com Cidadania (Proesci), do Governo gaúcho, além de promover o debate sobre as ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) do Governo Federal. Conforme o coordenador do Proesci, Carlos Santana, desta forma, estarão reunidos nos dois eventos os três níveis federativos, num amplo debate sobre políticas públicas de segurança.
Edição: Redação Secom
A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) realiza, nesta quarta (29) e quinta-feira (30), o Encontro Estadual de Políticas e Ações em Segurança Pública. O evento será marcado pela realização da reunião, no primeiro dia, do Gabinete de Gestão Integrada Estadual (GGI/E) e contará com representantes dos órgãos de segurança federais, estaduais, municipais e sociedade civil organizada para discussão e definição de políticas de Segurança Pública.
O Encontro, que contará com a participação do governador Tarso Genro na abertura, tem por objetivo retomar as atividades do Gabinete de Gestão Integrada Estadual (GGI/E) e apresentar as diretrizes do Programa Estadual de Segurança Pública com Cidadania (Proesci), do Governo gaúcho, além de promover o debate sobre as ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) do Governo Federal. Conforme o coordenador do Proesci, Carlos Santana, desta forma, estarão reunidos nos dois eventos os três níveis federativos, num amplo debate sobre políticas públicas de segurança.
O Gabinete de Gestão integrada é um órgão estratégico de condução de políticas públicas que reúne as agências de Segurança do Estado (Polícia Civil, Militar, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência de Serviços Penitenciários), prefeituras, secretarias estaduais e Governo Federal.
A abertura está marcada para as 9h desta quarta-feira (30), no salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, com a participação do secretário da Segurança Pública, Airton Michels, e do diretor Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Senasp, Alberto Kopittke. Também estarão presentes o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Mariovane Weis, secretários estaduais, autoridades locais e representantes da sociedade civil organizada
Texto: Renato Araújo A abertura está marcada para as 9h desta quarta-feira (30), no salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, com a participação do secretário da Segurança Pública, Airton Michels, e do diretor Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Senasp, Alberto Kopittke. Também estarão presentes o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Mariovane Weis, secretários estaduais, autoridades locais e representantes da sociedade civil organizada
Edição: Redação Secom
Entrevista com a Filha de Tche Guevara
ENTREVISTA COM A FILHA DE CHE, EM VISITA AO BRASIL
Aleida Guevara nega que regime mantenha presos políticos e diz não respeitar as "damas de branco" oposicionistas Médica afirma que as mudanças econômicas em curso na ilha podem modificar a consciência social da população
Por ELEONORA DE LUCENA
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Ela se declara apenas uma militante da base do Partido Comunista Cubano, mas carrega o sobrenome de um mito da esquerda. Aos 50 anos, a pediatra Aleida Guevara se ocupa em cuidar da memória do pai e faz uma defesa inflamada do modelo da ilha.
Nesta entrevista, ela expressa seu temor de que as reformas em curso na ilha -que permitiram a venda de imóveis e carros- afetem a consciência social da população. No Brasil para dar palestras, ela fala de política e da herança de Che Guevara.
Folha - Como vão as coisas em Cuba?
Aleida Guevara - Buscamos solucionar problemas. O Estado não pode seguir sustentando quem trabalha sem produzir. Quando perdemos o campo socialista europeu, Cuba sofreu uma crise brutal, e o Estado amparou todos por todo esse tempo. A situação da economia interna melhorou -logo, há possibilidades para que essas pessoas trabalhem independentemente.
Foi aberta a possibilidade da propriedade privada de imóveis e carros.
Digamos que não é propriedade privada. Se eu tivesse pago por um carro, era meu, mas eu não podia vendê-lo. Agora posso, legalmente.
Não acha que isso conflita com o princípio socialista?
Não. O Estado segue sendo socialista porque não há privatização nos grandes meios de produção. Nisso não se tocou e não se vai tocar. O povo cubano segue sendo dono de tudo o que se produz no país.
A questão não está em vender a tua casa ou o teu carro, o que é bom que possamos fazer livremente. A questão está em que agora há trabalhadores por conta própria. Esses vão buscar seu benefício pessoal. Meu temor pessoal como cidadã -não tenho nada a ver com a direção do governo cubano; sou uma médica- é que as pessoas que comecem a trabalhar para si mesmas percam um pouco a consciência social. O homem pensa segundo vive. Se você só vive interessado em melhorar sua casa, a vestimenta, em ter dinheiro no bolso, esquece que a escola infantil da esquina, dos seus filhos, precisa de uma mão de pintura.
Como a sra. responde à afirmação de que Cuba é uma ditadura?
É total falta de conhecimento da realidade cubana. Temos eleições populares, muito mais democráticas que as de qualquer outro país. O povo elege diretamente seus candidatos, desde a base.
Mas o partido é único.
O partido não tem nada que ver com as eleições. O partido é o dirigente. As eleições são de baixo, do povo.
Não há problema de renovação de lideranças?
O povo cubano conhece a sua gente. Querem que sigam dirigindo. Se fizeram bem até agora, por que mudar? Estamos seguros com Raúl.
Como justificar a oposição, os presos políticos?
Presos políticos são presos por ideias. Em Cuba, não existem. Há presos por ações contra o povo, como pôr veneno na água de uma escola, tentar incendiar a telefonia. É terrorismo. Há mercenários pagos por EUA e europeus por passar ao FBI informações que prejudicam o país.
E as damas de branco?
São uma vergonha para mim como mulher. O que pedem? Que se deixem livres assassinos, terroristas, pessoas que atacaram a economia de seu próprio povo, mercenários que se venderam aos interesses de EUA e Europa?
Por que não valorizam a sociedade que cuida da pessoa desde que nasce até o fim da vida? Onde a educação é gratuita, não importa se és dama de branco, preto ou verde? Não posso respeitá-las.
Há democracia em Cuba?
A democracia é o poder do povo. E um Estado de direitos para todos os cidadãos. Isso em Cuba existe. O que o povo diz é o que se faz. O povo tem sempre a última palavra.
O embargo não mudou com Obama?
O bloqueio. Os EUA têm o direito de embargar suas relações com Cuba. Não protestamos contra isso. Protestamos quando os EUA têm o propósito de que nenhum outro país comercialize livremente com Cuba. Isso é o bloqueio.
Acreditávamos que Obama teria outras perspectivas, mas nos equivocamos. Ele responde aos interesses da grande indústria. Prometeu que fecharia a base de Guantánamo e isso não ocorreu até agora. Seguem tendo presos ilegais em nosso território. Essa base é roubada de Cuba.
Há quem diga que a Primavera Árabe pode chegar a Cuba. A sra. teme isso?É muito diferente. A Revolução Cubana é de base, do povo. No mundo árabe, não houve revoluções desde as bases. Hoje, há muita manipulação de grupos incomodados por falta de poder.
Como é lidar com o mito Che?
Mito, não. Quando se fala de Cristo, ele é muito distante do ser humano, não se sabe se existiu ou não. Che não pode se converter em um mito. Era um homem como qualquer um de nós. Isso é o que o faz bonito, completo: sendo humano, com todos os problemas e deficiências, soube ser um ser humano melhor. O que queremos é seguir esse exemplo de vida, de ação, de honestidade, de integridade.
A sra. quase não conviveu com ele.
Tinha quatro anos e meio quando ele partiu para o Congo. Lembro dos últimos momentos antes da viagem. Meu irmão Ernesto tinha só um mês. Tenho uma imagem de minha mãe, com meu irmão apoiado em seu ombro. Eu estou embaixo, olhando a cena. Meu pai está vestido como militar e tocando com uma mão muito grande a cabecinha do bebê.
Essa imagem sempre me ficou na retina. Sou mãe e me ponho a pensar naquele momento, quem sabe de despedida. Quanta preocupação ele poderia estar tendo com esse bebê, se quando crescer ele iria entender por que ele não estava. [Chora, tentando conter as lágrimas.]
E esse momento me faz pensar em meu pai com muito amor, com muita força. Era um homem capaz de amar com tanta ternura e, ao mesmo tempo, de seguir seu caminho, de saber que era mais útil noutro lugar. É o melhor exemplo de um verdadeiro homem e verdadeiro comunista: oferecer o melhor da sua vida apesar de si mesmo.
Depois, houve outro momento quando ele regressou do Congo, já disfarçado. Não sabia que era papai. Nessa noite eu caí, bati forte a cabeça. Ele me tomou nos seus braços, me protegeu. No fim, eu disse alto: mamãe, acho que esse homem está apaixonado por mim.
Deve ter sido muito duro para ele -não pôde me explicar porque me queria de maneira especial. Mas para mim foi ótimo. Quando soube que era meu pai, senti que me amava de uma maneira muito especial, e isso é bonito para qualquer filho.
Esse momento do disfarce está no filme de Steven Soderbergh. A sra. gostou do filme?Não, porque não se vê meu pai como formador de homens. O filme de Walter Salles [Diários de Motocicleta] é muito melhor, mais real.
Como avalia a manutenção da memória sobre o seu pai?
Muitas coisas faltam. Uma das mais importantes é que não há publicações suficientes para os jovens. Fazê-las é um dos objetivos do Centro de Estudos Che Guevara.
frases
"Meu temor pessoal como cidadã -não tenho nada a ver com a direção do governo cubano; sou uma médica- é que as pessoas que comecem a trabalhar para si mesmas percam um pouco a consciência social."
ALEIDA GUEVARA
sobre as recentes reformas cubanas
"Presos políticos são presos por ideias. Em Cuba, não existem. Há presos por ações contra o povo, como pôr veneno na água de escola infantil. Isso é terrorismo. Há mercenários pagos por EUA e Europa"
ALEIDA GUEVARA
negando a existência de presos políticos na ilha
RAIO-X ALEIDA GUEVARA
Nome
Aleida Guevara March
Aleida Guevara March
Data de nascimento
24 de novembro de 1960
24 de novembro de 1960
Carreira
Médica pediatra; autora de livro sobre Hugo Chávez
Médica pediatra; autora de livro sobre Hugo Chávez
Família
Mais velha dos quatro filhos do líder cubano Ernesto Che Guevara (1928-67) com sua segunda mulher, Aleida March
Mais velha dos quatro filhos do líder cubano Ernesto Che Guevara (1928-67) com sua segunda mulher, Aleida March
Comentário do Leitor
Olá Paulo Furtado , meu nome é Carla, gostaria de parabenizar pelo seu trabalho! Eu também trabalho com música e sei como é dificil se manter , e o quanto está difícil, hoje, viver da música. Por isso, gostaria de compartilhar com você um site que descobri há alguns dias onde você faz um cadastro e divulga o seu trabalho sem nenhum custo. Caso interesse de uma olhada e faça o seu cadastro. Bjos e Sucesso, nos vemos por lá!!! ai vai o Link: tudosobreartistas.com.br
Lucro
Remessa de lucro para o exterior sobe 24,8% nos cinco primeiros meses de 2011
29/06/2011- INFORMA CUT nacional
Projeção do BC para o ano é de colossais US$ 78 bilhões - 3,5% do PIB
por: Carlos Lopes/HP
Um quadro da economia nos primeiros cinco meses do ano parece, ao homem comum (que não teve o cérebro lavado com os despejos da oligarquia financeira), com o som de sirenes aos passageiros de um navio.
1) Segundo o balanço de pagamentos, divulgado na segunda-feira pelo BC, as remessas totais para o exterior (sobretudo de lucros das filiais de multinacionais, embora não apenas), nos cinco primeiros meses, aumentaram de US$ 25,6 bilhões (2010) para US$ 32 bilhões – um aumento de 24,8%. A projeção do BC são colossais US$ 78 bilhões (3,5% do PIB) até dezembro. Porém, mantido o ritmo atual, elas iriam para mais de US$ 87 bilhões (3,9% do PIB).
2) As importações aumentaram de US$ 66,5 bilhões (2010) para US$ 86 bilhões nesses cinco meses - um aumento de 30%. É quase um trabalho de jegue (ou de Sísifo, para os aficionados à mitologia) que tenhamos exportado US$ 96,6 bilhões para obter um saldo comercial de apenas US$ 8,5 bilhões. Com o câmbio viciado a favor do dólar, continuou a invasão das importações. O BC, que quer deixar o câmbio – uma consequência dos juros altos – como está, projeta, até o final do ano, um saldo de apenas US$ 15 bilhões, se exportarmos US$ 221,2 bilhões.
3) Os bancos e outras companhias, com a diferença de juros em relação ao exterior, aumentaram a dívida externa – com os “empréstimos intercompanhias”, ela atingiu US$ 389.438.623.098 em maio. Nada menos do que 84,8% dessa dívida é em dólar. A parte governamental é US$ 102,9 bilhões. Nem vamos falar do que pode acontecer com um aumento de juros nos EUA, porque não queremos passar pelo que um prócer da ditadura chamava de “cassandras agourentas” (o sujeito esqueceu-se que, em Troia, Cassandra estava com a razão). Mas jamais existiu situação em que, depois de endividar os países da periferia, os bancos dos EUA não aumentassem os juros. Naturalmente, essa dívida é muito menor que a interna (R$ 1,75 trilhão, ao todo R$ 2,45 trilhões, se contarmos os “títulos em poder do BC”, utilizados nas “operações compromissadas” com os bancos). Porém, boa parte, talvez a maior parte da dívida interna é, a rigor, externa – ou seja, com bancos e especuladores estrangeiros.
4) Com o resultado de maio, o déficit externo (nas transações correntes ou em conta-corrente – a conta de curto prazo entre remessas e o que entrou, antes de tudo, pelo comércio exterior) foi para US$ 22 bilhões. A projeção do BC é um aumento de US$ 47,5 bilhões (2010) para US$ 60 bilhões este ano. Esse número é um motivo de alarme, pois representa, literalmente, a insustentabilidade – devido às remessas e às importações - das contas externas. Como, então, o sr. Mantega e a diretoria do BC permanecem tão tranquilos diante de um desastre total e consumado? Essa projeção de um déficit de US$ 60 bilhões é uma hipótese que considera exportações de US$ 221,2 bilhões. Depois de vender no exterior, numa conjuntura de crise externa, o equivalente a quase 10% do PIB, teríamos um rombo de 2,6% desse mesmo PIB. Ou, mais exatamente: para ter um buraco de 2,6% do PIB, teríamos de vender, em meio ao afundamento dos países centrais, 10% do PIB no comércio exterior.
Como as autoridades econômicas podem achar que essa situação não demanda medidas urgentes – a substituição das importações pela produção nacional, o fim do subsídio cambial (a hipervalorização do real, como consequência da invasão de dólares atraídos pelos juros de pesadelo) a essas importações, a queda imediata dos juros, o estímulo à produção voltada para o mercado interno através dos investimentos públicos, etc.?
A resposta a esta pergunta é desagradável para quem, como nós, apoia o atual governo, mas, por isso mesmo, se queremos que a presidente Dilma seja bem sucedida, temos que ajudá-la, ao invés de enganar a nós mesmos: as autoridades econômicas acham que vender o país, e não apenas a sua produção no exterior, é a solução.
Está na apresentação do Relatório de Inflação do BC:“para 2011, o crescimento do DCC [déficit em conta-corrente]continuará a ser financiado essencialmente por investimento direto estrangeiro” e nas declarações do sr. Mantega de que o “investimento direto” (a compra de empresas nacionais por empresas estrangeiras) nos “financiará” - como, desde 2006, ele afirmava que o “investimento direto estrangeiro” era a mola do crescimento, sem base alguma na realidade para confirmá-lo, muito ao contrário.
Para quem é suficientemente tolo para achar que vender o país é solução para o país (e não para os compradores), quando as remessas e importações aumentam, basta vender mais uma parte. Com isso, o estoque de “investimento direto estrangeiro” já estava, ao fim do ano passado, em US$ 400 bilhões. Sem que nenhum problema tenha se resolvido por isso – e vários tenham se agravado.
Infelizmente, como mostram as dificuldades na área do etanol, essa política é suicida - já havia assim se mostrado ao tempo da dupla Gustavo Franco/Fernando Henrique.
O motivo é que o “financiamento” do rombo externo com a venda do país tem como consequência, precisamente, o aumento das remessas para o exterior e das importações – isto é, o aumento do rombo externo. Cada empresa desnacionalizada é uma empresa que passa a remeter dólares e a aumentar importações de componentes (os “bens intermediários”, maior parcela dos importados), aproveitando-se de um câmbio manipulado para favorecer, entre outras coisas, as importações e as remessas.
Portanto, essa solução é um pouco pior que a do Barão de Münchausen para sair do atoleiro, puxando a si próprio pelos cabelos. Münchausen não teve a ideia de afundar-se mais no atoleiro para sair dele. Deixou essa inovação para o sr. Mantega.
Nos deteremos rapidamente no fato da atual vaga de “investimento direto estrangeiro” ser uma fraude, visível a olho nu, que todos comentam abertamente, sem que a Fazenda ou o BC tomem providência alguma: nesse frenesi especulativo, as entradas de capital especulativo (“investimentos estrangeiros em carteira”), nos cinco primeiros meses, caiu de US$ 20,2 bilhões (2010) para US$ 12,1 bilhões (2011) e o “investimento direto” subiu de US$ 11,5 bilhões (2010) para US$ 26,9 bilhões (2011).
É óbvio que essa inversão significa que o IOF do sr. Mantega está sendo trapaceado pelo registro de capital meramente especulativo como se fosse “investimento direto”. A seriedade da medida de Mantega é tanta que ele não se importa com isso. Afinal, é tudo encenação... Enquanto isso, o estoque total de capital especulativo estrangeiro dentro do país, em março, já estava em US$ 608 bilhões (v. levantamento do “economista-senior” da Nomura Securities, Valor Econômico, 16/03/2011).
Um amigo, aqui na redação do HP, costuma dizer que o problema do Brasil é o excesso de dinheiro.
Com efeito, depois de ouvir por décadas a idiotice de que o Brasil tem “baixa poupança interna”, portanto é imprescindível o capital externo, chegamos à situação em que o país paga ao capital externo para ser pilhado.
No ano passado, 10% do valor desembolsado pelo BNDES foi para as multinacionais automobilísticas (v. Monitor Mercantil, 09/06/2011). Somente em juros, nos últimos 12 meses, o governo pagou R$ 195 bilhões aos bancos, devido a uma taxa que o próprio governo pode determinar, através do BC. Permitiu-se o envio de US$ 80 bilhões para fora. Em cinco meses, pagamos (não há dúvida de onde sai esse dinheiro) US$ 86 bilhões por mercadorias importadas que poderíamos fabricar aqui.
No estudo da Nomura Securities existe outro número interessante: o estoque total de “investimento estrangeiro” no país, sob suas várias formas, era, em março, US$ 1,205 trilhão, sobre os quais o Brasil pagava um retorno de 16,5% ao ano.
Realmente, riqueza é o que não falta ao país. Nem ladrões de outras plagas - e equipes econômicas absolutamente acapachadas.
Prefeitura de Porto Alegre RS
Quarta-feira, 29 de Junho de 2011 19:46
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