quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Desfile do dia 07 de Setembro de 2010 em Vacaria RS







Desfile do dia 07 de Setembro em Vacaria RS
















Desfile do dia 07 de Setembro em Vacaria RS
















Desfile de 07 de Setembro em Vacaria RS
















Desfile do dia 07 de Setembro de 2010




Desfile do dia 07 de Setembro de 2010 em Vacaria RS




Desfile do Dia 07 de Setembro em Vacaria RS
















Desfile do dia 07 de Setembro em Vacaria RS
















Desfile do dia 07 Setembro em Vacaria RS
















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Desfile do dia 07 de Setembro de 2010 em Vacaria




Desfile de Brigada Militar de Vacaria RS no dia 07 de Setembro 2010

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Desfile de 07 de Setembro em Vacaria RS
















Sequestro da Austríaca por 8 anos




Austríaca sequestrada por 8 anos critica a polícia em autobiografia
2 horas, 42 minutos atrás
VIENA (AFP) - Natascha Kampusch, a jovem austríaca que passou oito anos e meio sequestrada depois de levada, aos 10 anos de idade, quando ia para a escola, faz duras críticas à polícia e à maneira como seu caso foi tratado na autobiografia que lançou esta semana na Europa.
"Só depois de escapar eu descobri quão perto a polícia esteve de prender o sequestrador, se o assunto estivesse sendo tratado de maneira séria", escreve Kampusch, hoje com 22 anos, que lerá alguns trechos de seu livro durante o lançamento na noite desta quinta-feira.
O livro de 284 páginas se chama "3.096 dias", tempo exato de seu cativeiro.
A jovem se descreve aos 10 anos como uma garotinha fã de séries de televisão policiais.
Em sua prisão subterrânea, um pequeno porão de apenas cinco metros quadrados no subsolo da casa de seu captor, Wolfgang Priklopil, na cidade de Strasshof - um subúrbio calmo e bucólico da capital austríaca -, ela sonhava que a polícia estava fazendo o impossível para encontrá-la e salvá-la, usando testes de DNA e seguindo o cheiro de suas roupas.
"Mas a polícia não estava fazendo nada disso. Eles pediram desculpas a Priklopil e foram embora de novo sem olhar a casa ou seu carro de perto", relata.
Dias após seu desaparecimento, agentes da polícia interrogaram Priklopil e revistaram seu carro - o mesmo que ele usara para levar Natascha - e sua casa, mas mesmo quando ele não foi capaz de fornecer um álibi convincente os policiais não suspeitaram de nada, e não o incomodaram mais.
Kampusch também reclama que a polícia a tratou como uma criminosa quando ela finalmente conseguiu fugir, em 2006. Agachada no jardim de uma casa vizinha com medo de que Priklopil a visse, a jovem ouviu dos agentes ordens para "ficar onde está e levantar as mãos".
"Não foi assim que eu imaginei meu primeiro gosto de liberdade. Contra a parede e com as mãos para o alto, eu expliquei à polícia quem era", conta. "Tive até a impressão de que eles estavam irritados porque eu consegui me libertar sozinha".
"Neste caso, eles não eram meus salvadores, e sim as pessoas que falharam (em me encontrar) por todos esses anos".
Kampusch diz que chorou quando soube que Priklopil, então com 44 anos, havia cometido suicídio, atirando-se na linha do trem no mesmo dia em que ela escapou.
"Com a fuga, eu não havia apenas me libertado do meu torturador - havia também perdido uma pessoa que, inevitavelmente, se tornara muito próxima", explica.
Kampusch descreve o que Priklopil sentia por ela como um "amor doentio": "o homem que me bateu, me trancou em seu porão e quase me deixou morrer de fome, queria ser acariciado".
Priklopil "queria ter alguém para quem ele era o ser mais importante do mundo. E ele não parecia conhecer nenhuma outra maneira de fazê-lo que não fosse sequestrando uma tímida menina de 10 anos de idade", estima a autora.
Seus sentimentos ambíguos pelo homem que a manteve prisioneira dos 10 aos 18 anos de idade levantou suspeitas de que Kampusch sentia compaixão por Priklopil, e até que poderia estar acobertando cúmplices de seu crime.
Mas a jovem rejeita qualquer ideia de que Priklopil teve ajuda de alguém para planejar ou executar seu crime.
"Parece mais fácil para as autoridades acreditar em uma enorme conspiração por trás de um crime como esse do que admitir que eles deixaram passar um criminoso aparentemente inofensivo que agiu sozinho todo o tempo", acusa a ex-refém.
Natascha Kampusch deixa claro em seu livro que não tem qualquer sentimento de afeto por seu sequestrador, descrevendo-o muitas vezes como um paranóico obcecado por controle, misógino e provavelmente anoréxico.
Ela relata no livro os violentos abusos físicos e mentais que sofreu nas mãos de Priklopil em sua "prisão psicológica".
"Vinte e três de agosto de 2005: pelo menos 60 golpes no rosto; 10 a 15 golpes na cabeça, induzindo à nausea; 70 joelhadas no cóccix", conta a jovem.
Além disso, Priklopil a obrigava a trabalhar como sua escrava, e raspava sua cabeça para que ela não fosse reconhecida nas poucas vezes em que teve permissão de deixar sua prisão.
Ele também a fazia passar fome.
"Eu era apenas pele e osso. Tinha manchas pretas e azuis nas minhas panturrilhas brancas. Eu não sei se elas eram causadas pela fome ou pelos longos períodos sem luz, pareciam marcas de cadáver", lembra Kampusch.
A jovem conta ainda que tentou se matar várias vezes. No entanto, mantém o silêncio sobre se foi estuprada por Priklopil.
"Eu quero preservar um último pequeno canto de privacidade", justifica.
Ela explica que decidiu escrever o livro, lançado oficialmente na quarta-feira com tiragem inicial de 50.000 exemplares, para "se libertar".


Fonte: Yahoo

Desfile do dia 07 de Setembro de Vacaria RS