domingo, 6 de agosto de 2017

Intervenção Militar no RJ




Paulo Sérgio Pinheiro: Quem vai pagar pela intervenção das Forças Armadas no Rio?

A ocupação militar é uma total conversa para boi dormir, porque as Forças Armadas nāo têm nenhuma competência para lidar com a criminalidade e com a violência. São os pretos e pobres que vão pagar essa conta.Por Nocaute em 01 de agosto às 09h36









O Rio de Janeiro está submetido a uma ocupação militar. À guisa de lutar contra a violência e a criminalidade, dez mil homens transitam e ocupam as ruas daquele estado. Sob o pretexto de lutar contra a violência e a criminalidade.

É uma total conversa para boi dormir, porque as Forças Armadas nāo têm nenhuma competência para lidar com esses problemas. É preciso lembrar que, no Brasil, uma pessoa foi morta a cada dez minutos, perfazendo o número de mais de 53 mil homicídios no Brasil.

O Rio de Janeiro é, com São Paulo, campeão imbatível mundial das execuções de suspeitos e criminosos pelas polícias. Entre 2009 e 2013, onze mil pessoas foram executadas pelas polícias.

O governo anunciou que as Forças Armadas nāo vão só fazer policiamento ostensivo, quer dizer, ficar passeando com os tanques na rua, porque à noite elas precisam dormir, uma autoridade mais cautelosa informou.

Mas, anuncia-se que elas vão lutar, vão investir contra os arsenais e os centros de tráfico. O que é absurdamente uma grande bazófia, porque esse enfrentamento só pode ser feito através de um trabalho cauteloso, cuidadoso de infiltração nas organizações criminosas, e inteligência.

Havia uma política em relação à criminalidade, com vários defeitos e algumas limitações, hoje praticamente abandonada, porque o estado do Rio de Janeiro nāo conseguiu dar nenhum apoio de política social a essas atuações contra o crime, que foram as UPPs nas comunidades.

O que vai ocorrer efetivamente com essa ocupação militar no Rio de Janeiro? Os chefes, os grandes chefes do crime organizado estão gargalhando com esse exibicionismo das Forças Armadas no Rio de Janeiro.

Quem vai pagar essa intervenção são as classes populares, são os afrodescendentes, os habitantes das comunidades, são as vítimas dessa incursões pela polícia e o alvo predileto das violações de direitos humanos, que fatalmente vão ser cometidas porque essas Forças Armadas, indo na direção da polícia, não reconhecem nenhum direito dessas populações.

Então, é necessário que os universitários, os centros de pesquisa, a sociedade civil denunciem esse logro da intervenção militar no Rio, que nāo tem nenhuma possibilidade de ser traduzida em uma política pública contra a violência e a criminalidade no Brasil.

Muito obrigado.

*Paulo Sérgio Pinheiro é cientista político, ex-secretário de direitos humanos e foi membro da Comissão Nacional da Verdade.

Copa SC

Copa SC: Inter estreia em casa dia 11 de outubro contra o Atlético Tubarão
A estreia do Internacional de Lages na Copa Santa Catarina está definida. O clube fará sua primeira partida na competição em casa, dia 11 de outubro, contra o Atlético Tubarão. A tabela foi divulgada nesta sexta-feira pela Federação Catarinense de Futebol.
Além de Inter e Atlético Tubarão, estarão na disputa Almirante Barroso, Brusque e Joinville. Haverá confrontos de todos contra todos em turno e returno, com jogos de ida e volta. Quatro equipes avançam às semifinais, e delas sairão os dois finalistas.
Ausente do calendário do futebol catarinense desde 2013, a Copa Santa Catarina volta a ser disputada neste ano. A melhor campanha do Inter no torneio ocorreu em 1992, quando o clube ficou com o vice-campeonato.

NOS ANEXOS:
- Torcida do Inter em 2017 (Fotos: Robinson Job e Zé Rabelo)
 
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Inter de Lages
Imprensa

www.interdelages.com.br

Exército nas Ruas do RJ

Boletim de Atualização - Nº 853 - 5/8/2017



Por que o exército está nas ruas
Não pense que é um equivoco. Governo Temer e mídia tentam ensaiar, no Rio, a mesma estratégia de controle social que devasta Colômbia, México ou Iraque. Por Tomaz Paoliello e Manoela Miklos (Terra em Transe) 

Quem vai pagar pela intervenção militar
"Os chefes, os grandes chefes do crime organizado estão gargalhando com o exibicionismo das Forças Armadas. Quem sofrerá são os habitantes das comunidades, alvo predileto das violações de direitos humanos". Por Paulo Sérgio Pinheiro, no Nocaute (Outras Mídias) 

Reforma Política – a nova batalha
Brasília ameaça tornar ainda piores o sistema eleitoral e seu financiamento. Ativistas e cientistas políticos buscam uma saída de sentido oposto – e convidam para um debate, nesta segunda-feira. Por Antonio Martins (Blog da Redação) 

Que é A Era do Capital Improdutivo
Ladislau Dowbor, em entrevista ao “Jornal da Gazeta”: como os bancos controlaram a economia, sequestraram a democracia e promovem uma lógica que está devastando o planeta 

Brasil, salto interrompido
Horror que se exibe todos os dias em Brasília contrasta com movimento surdo e subterrâneo -- mas real -- de novas rebeldias. Como fazê-las emergir? Por Jean Tible (Outras Palavras) 

Greve Geral, 100 anos
Entrevista com José Luís del Roio, autor de “A Greve de 1917”. A miséria, gatilho do movimento. O papel central das mulheres. Insurreição: São Paulo tomada pelo movimento operário. Vitória: por que os patrões cederam. A herança, presente até hoje no quotidiano da metrópole. Um vídeo de Outras Palavras e Opera Mundi. Em nosso canal no YouTube

Como a elite paulista Paulo persegue uma juíza liberal
Aristocrático e arquiconservador, o Tribuna de Justiça censura Kenarik Boujikian -- por cumprir a Constituição, rejeitar o punitivismo e mandar soltar presos que já haviam cumprido sentenças... Por Marcelo Semer, no Justificando (Outras Mídias) 

Cinema de serra e de pampa
"O filme da minha vida" revela um Selton Melo talentoso e criativo, porém resvalando para o sentimental. Em "O Rifle", Davi Pretto constroi personagem rude, seco e em confronto com capitalismo moderno. Por José Geraldo Couto (Outras Palavras) 


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Ogum Guerreiro


Luciana Genro



Lançamento Roberto Robaina: pré-candidato a vereador

Um programa à esquerda para tirar o Brasil da crise

Olá!

Publiquei recentemente um artigo no HuffPost Brasil propondo um debate em torno de um programa verdadeiramente de esquerda para tirar o país da crise. Compartilho com vocês neste e-mail. 
"Até agora, a política econômica vem seguindo o velho receituário neoliberal. E vejam a que ponto isso nos levou: à estagnação, à ausência de investimentos públicos, a estados em situação de calamidade financeira e a um país com 14 milhões de desempregados.
É preciso oferecer uma alternativa nova ao País. Fazer o que ainda não foi feito. Para isso, é necessário coragem para enfrentar interesses poderosos."
Clique aqui para ler o artigo completo. Um abraço,

Luciana Genro
LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA
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Inter 3 x 0 Goiás




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Jornal Negritude: Inter 3 x 0 Goiás

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Bela Quadra de Futebol





Um local para prática do futebol na bela casa do nosso anfitrião do encontro do jornalistas esportivos o Dr. Vital, o qual agradecemos o belo espaço e gentileza que teve conosco.

Encontro com os Jornalistas Esportivos



Um grande evento onde degustamos um bom churrasco no encontro dos jornalistas esportivos.

Encontro dos Jornalistas Esportivos



Estivemos num belo evento um encontro e confraternização com os colegas de imprensa na ultima sexta-feira.