quinta-feira, 8 de julho de 2010

Final Inédita






07/07/2010 - 19h33
Na África do Sul, Holanda e Espanha disputam a final dos feitos inéditos
Do UOL Esporte
Em São Paulo
No primeiro Mundial organizado por um país africano, Holanda e Espanha protagonizarão uma final marcada pelas novidades. Veja no quadro abaixo mais detalhes sobre o confronto que definirá o oitavo país a conquistar uma Copa do Mundo.
Primeira final da Espanha
Antes de alcançar a final de 2010, a melhor posição dos espanhóis em uma Copa havia sido em 1950, com um quarto lugar. Depois disso, a Espanha ainda conseguiu uma quinta posição em 2002.
Primeira final europeia fora do continente
Nas oito Copas disputadas anteriormente fora da Europa, somente Tchecoslováquia (1962), Itália (1970 e 1994), Holanda (1978) e Alemanha (1986 e 2002) chegaram a uma final. Seus adversários foram sul-americanos.
Um europeu ganhará fora do continente
Nas seis finais disputadas por europeus em outro continente, os sul-americanos ganharam todas. Brasil bateu Tchecoslováquia (no Chile), Itália (no México e nos EUA) e Alemanha (Coreia/Japão). Argentina superou Holanda (em casa) e Alemanha (no México).
Primeiro título de Holanda ou de Espanha
A Espanha faz sua 1ª decisão e a Holanda já perdeu duas. Na primeira, comandada por Cruyff, o Carrossel Holandês foi batido pela Alemanha, em 1974. Quatro anos depois, caíram diante da Argentina, em Buenos Aires.
1º duelo entre os dois países em Copas
Holanda e Espanha se enfrentaram nove vezes, mas nunca em um Mundial. O confronto mais antigo foi nos Jogos Olímpicos de 1920. Os espanhóis venceram e levaram a medalha de prata. No total, são quatro vitórias para cada lado e um empate.

Uol Esportes

BOLETIM DIÁRIO

Quarta-feira, 07 de Julho de 2010


NOVO DESFECHO
Primeira Copa na África terá decisão marcada por ineditismos; saiba quais
Copa do Mundo terá final entre seleções sem títulos pela sexta vez na história
Artilheiros passam em branco: Ronaldo tem só mais um jogo para 'secar' Klose
AFP

Hall da Fama


Troféu Vanucci
O pior da TV


Troféu Valderrama
Visual excêntrico


Troféu Meia do Roberto Carlos
O vacilo


Casagrande
Casagrande
O comentarista da Globo viu em campo outros jogadores alemães: "Schweisensteiger", "Podovsky" e "Ezio"

Puyol
Puyol
Deixou o cabelo crescer, mas não gosta de penteá-lo. Além do mais, ele é bem parecido com o "dono" do prêmio

Pedro
Pedro
O garoto teve uma chance inigualável para definir o jogo. Foi fominha, não chutou e ainda perdeu a bola

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Brasileiros "adotam" carrasco e transformam camisetas da Holanda em sucesso de vendas



As gafes da Copa: prisão, técnico nojento, erro de geografia e mais. Você sabe sobre todas? Faça o Quiz

Últimos resultados
07/07 15h30 Alemanha 0 x 1 Espanha
06/07 15h30 Uruguai 2 x 3 Holanda
Próximos jogos
10/07 15h30 Uruguai x Alemanha
Confira a tabela completa de jogos da Copa
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Eita Gaúcho

Poa, 08/07/10


GAÚCHO DESTE MEU RIO GRANDE VEIO



GAUDÊNCIO, o gaúcho guapo que aproveitando a viagem a CAPITAL, vestiu uma camiseta do DESAFIO DE TROVADORES e foi ao médico fazer um 'xecápi'.



Pergunta o médico:



- Sr.. GAUDENCIO, o senhor está em muito boa forma para 40 anos.



- E eu disse ter 40 anos, tche??



- Quantos anos o senhor tem?



- Fiz 57 em maio que passou.



- Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?



- E eu disse que meu pai morreu, tche?



- Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?



- O véio tem 81.



- 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?



- E eu disse que ele morreu?



- Sinto muito. E quantos anos ele tem?



- 103, e anda de bicicleta até hoje.



- Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de quê?



- E eu disse que ele tinha morrido? Ele está com 124 e vai casar na semana que vem..



- Agora já é demais! - Diz o médico revoltado. - Por que um homem de 124 anos iria querer casar?



- E eu disse que ele QUERIA se casar?



Queria nada, ele engravidou a moça.


Beijos.


Deise Nunes.

Brigada Fiscaliza Veículos

Brigada Militar fiscaliza 33 mil veículos no RS em 24 horas
08/07/2010 15:21


A Brigada Militar divulga os dados atualizados da operação Centauro Esforço Concentrado realizada pela corporação nas últimas 24h.

Ações

Posse de Entorpecentes: 4
Tráfico de Entorpecentes: 1
Total de Veículos Fiscalizados: 33.064
Total de Veículos Autuados: 1.234
Total de Veículos Recolhidos: 313
Total de Veículos Recuperados: 20
CNH Apreendidas: 40
Prisões Realizadas (Exceto Foragidos): 333
Foragido: 1
Total de Prisões Realizadas: 334
Armas Brancas: 10
Armas de Fogo Apreendidas: 8
Apreensão Maconha (Gr): 920,36
Apreensão Cocaína (Gr): 127,64
Apreensão Crack (Gr): 80,22
Apreensão de Munições: 30
Apreensão de Espécie (R$): 10.679
Bares Fiscalizados: 1.135
Casas Noturnas Fiscalizadas: 149
Desmanches Fiscalizados: 42
Inspeções a Bancos: 2.960
Acidente de Trânsito - Danos Materiais: 72
Acidente de Trânsito - Lesões Corporais: 15
Acidente de Trânsito – Morte: 1
Art. 165 – Embriaguez: 4
Máquinas de caça-níquel apreendidas: 115
Máquinas de caça-níquel lacradas: 5
Barreira Policial: 548

Fonte: Ascom/ BM

Vizinha de Fechar o Comércio

Poa, 08/07/10

É muita sacanagem com o vizinho!!

Beijos.

Deise Nunes.

A MARAVILHOSA VIZINHA BATE NA PORTA, ELE ABRE E ELA DIZ:

- Pôxa, cheguei agora de um dia louco no trabalho, estou com uma vontade danada de me divertir, de me embebedar, de trepar a noite toda.....você já tá com algum programa pra esta noite?

RESPONDE, CHEIO DE INTERESSE:

- Hoje, ainda NÃO!

- Então será que você podia ficar com o meu cachorro ?

Violência Doméstica

Polícia Civil de Santa Vitória do Palmar prende homem por violência doméstica
08/07/2010 09:15

Agentes da Delegacia de Polícia (DP) de Santa Vitória do Palmar prenderam, na tarde dessa quarta-feira (07) um homem de 20 anos de idade, naquele município. O indivíduo – suspeito de violência doméstica contra a ex-companheira – foi preso em uma casa localizada na Rua dos Andradas.

Segundo os policiais o indivíduo já possuía antecedentes por violência doméstica e familiar e mesmo após audiência de conciliação, efetuada em juízo, tornou a violentar a companheira, sendo preso preventivamente.

O preso foi encaminhado ao Presídio Estadual de Santa Vitória do Palmar.

Fonte: Ascom PC

Cidadão de Porto Alegre

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre, por iniciativa do vereador João Carlos Nedel, concede o título de CIDADÃO PORTO ALEGRENSE ao cirurgião e professor da PUC, Dr. José Francisco Bergamaschi, pelos relevantes serviços prestados à comunidade gaúcha e, particularmente, à da capital do Estado. Bergamaschi nasceu em Vacaria, formou-se em Caxias do Sul, mas desde o ano de 1976 reside em Porto Alegre , onde exerce suas atividades.



A outorga do título será na sessão solene do próximo dia 31 de agosto, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Acesse www.appio.com.br e leia a biografia do homenageado


Leia as últimas do www.twitter.com/franciscoappio



CORREDOR FITOSSANITÁRIO (Projeto de Lei 235) é um grande avanço para a maçã gaúcha. Pode ser sancionado a qualquer momento.

INCLUSÃO DA MAÇÃ E SUCO NA MERENDA ESCOLAR foi outro. Muitas escolas já adotaram. É uma questão de valor nutricional e higiene bucal.

HOSPITAL SÃO FRANCISCO (Santa Casa) comemora 15 anos de transplantes de corações. E reativa campanha de doadores de órgãos.

RURALISTAS (produtores grandes, médios e pequenos) estão mais tranquilos com as alterações da Reserva Legal.

NOVO CÓDIGO FLORESTAL, projeto do deputado Aldo Rebello (PCdoB) passou na Comissão, vai ao Plenário da Câmara e Senado, depois das eleições.

O CAMINHO DAS NEVES (São Joaquim/Ausentes/Bom Jesus) terá cavalgada dia 24 de julho. Pirata (Rádio Nevasca) promete mais de 5 mil cavalarianos.

ASFALTO PARA ESTRADAS tem Comissão Especial com Postal (presidente), Appio (vice) e Loureiro (relator). Trabalho intenso pára 90 dias.

QUEIMA-DE-CAMPO CONTROLADA - O PL 208 é mais restritivo e combate queimadas clandestinas. Passou na CCJ e deve ir ao Plenário se o PT deixar.







Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br

Convênios dos Sem Terra

Relator conclui que não há irregularidades nos convênios


Brasilia, 7 de julho de 2010 ,Da Agência Brasil

Após oito meses de investigação, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apresentou hoje (7) o relatório final escrito pelo deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP). Porém, os deputados e senadores só votarão o texto na próxima quarta-feira (14).

Leia também
Relatório apresentado por Jilmar Tatto
CPI da Adiada votação do relatório da CPMI contra a Reforma Agrária
CPI da Kátia não achou irregularidade nenhuma no MST. E ela quer prorrogar

A comissão foi criada em outubro de 2009 para investigar financiamentos clandestinos e irregularidades em convênios firmados entre a União e entidades ligadas ao MST e a trabalhadores rurais. No entanto, o relator concluiu que não houve irregularidades, pois “não é possível sanar as questões formais envolvidas nos problemas existentes na execução e prestação de contas dos convênios por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito”.

Segundo Tatto, as mudanças sociais necessárias para eliminar a pobreza, a desigualdade e a exclusão que são alimentadas pela grilagem de terras, pelos conflitos agrários e pela escassez de crédito não podem ser alcançadas com uma CPMI.

“Novamente apresentaram- se problemas complexos que abrangem não só os de ordem administrativa, mas também recorrentes mazelas advindas da má gestão pública e da verdadeira inaplicabilidade da legislação frente às questões inerentes ao trabalho com comunidades rurais”, afirma o documento.

O deputado pediu, em seu parecer, a criação de mecanismos de controle mais eficientes para evitar punições por falta de regras mais claras sobre prestação de contas. “O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) devem continuar realizando auditorias de acompanhamento da execução dos convênios”.

Além disso, o petista propôs um projeto de lei com procedimentos mais claros para os convênios do governo com entidades da sociedade civil. “As políticas de desenvolvimento agrário devem ser concebidas e implementadas de forma articulada com as outras políticas setoriais, como as referentes à proteção ambiental, agricultura, ciência e tecnologia, indústria e comércio, entre outras”, diz o texto.


Fonte: MST

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GGI convênio do Estado

GGI conhece convênio do Estado com empresas funerárias em atendimentos a mortes violentas
08/07/2010 11:49

Um detalhamento técnico do convênio 25/2010, firmado entre o Estado e o Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul (SESF/RS), foi o principal tema debatido em reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), realizada na manhã desta quinta-feira (08/07), na sede da Secretaria da Segurança Pública. Fórum criado em 2007 pela governadora Yeda Crusius, o GGI têm como função o debate e proposição de ações no âmbito da Justiça e Segurança estaduais e é coordenado pelo titular da SSP, Edson Goularte.

Ao enfocar o tema, o presidente do SESF/RS, Luiz Carlos Brum, destacou que há uma grande rede estadual de funerárias que trabalham em parceria com o segmento da Segurança Pública. A importância do convênio, que objetiva melhorar a operacionalidade das partes envolvidas, bem como os aspectos técnicos e legais do acordo, foram ressaltados por Brum. Segundo ele, é preciso que haja clareza e entendimento do modus operandi do convênio 25/2010, que trata da atuação em eventos com morte violenta, encaminhados para necropsia.

De acordo com o secretário Edson Goularte, a exposição do tema foi importante para o alinhamento de ações, melhorando as questões direta e indiretamente envolvidas no processo. Para a diretora do Departamento Médico-Legal (DML), Débora de Vargas Lima, a parceria entre o DML/Instituto-Geral de Perícias e SESF/RS é referencial, pois trata-se de um modelo de convênio pioneiro no País. Diretor-geral do IGP, Áureo Martins, referendou para o uso do telefone 0800 510 0909, linha direta para que as polícias e a comunidade possam buscar agilidade no atendimento dessas ocorrências. Ressaltou que o governo do Estado, na última semana, nomeou 70 novos servidores para o IGP, oriundos de concurso público e que estão sendo distribuídos para atuação no interior do Estado nas áreas de Criminalística e Identificação, qualificando o atendimento.

As atribuições do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) e suas ações para reduzir os índices de acidentalidade no trânsito gaúcho foram apresentadas no segundo momento da reunião. Conforme Liéverson Perin, presidente da entidade, o Cetran é hoje, entre todos os órgãos, o que pode retirar com maior rapidez administrativa do trânsito o mau condutor. Segundo ele, após a entrada em vigor da Súmula 21 e da blitz 165, a média de atendimento do órgão é de 600 processos infracionais/mês e 300 processos/mês na Suspensão do Direito de Dirigir, resultando num total de 10.800 processos/ano.

Comentário do Leitor

caicarabh deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bruno Goleiro Bandido":

Nada justifica a violência,mais à males que vem pra bem.A Elisa era uma estelionatária que aplicou um golpe em uma pessoa que não aceitou ser enganada.Tomara que todas essas mulheres de vida fácil assistam o que aconteceu com ela e pensem na hora de aplicar um golpe.E que a justiça brasileira pare pra pensar no quanto e arriscado isso, de colocar as pessoas pra pagar ´´pensão alimentícia`` nesses valores absurdos que esses jogadores pagam, não existe uma criança no mundo que gaste R$30.000,00 por mês, isso sim é um absurdo é dinheiro que da p bancar no minimo 10 crianças com luxo extremo e vai pro bolso dessas golpistas pagarem luxo pra elas, pras amigas, pra família e pros amantes as vezes todas essas pessoas são de responsabilidade do pai da criança.Esse tipo de lei que permite esses golpes absurdos dão margem a revolta mesmo. E mais o filho não é só de responsabilidade do pai se o menino gasta R$1500,00 por mês nada mais justo do que R$750,00 pro pai e o mesmo valor pra mãe pois não e bilhete de loteria e nem aposentadoria de ninguém e sim uma alegria que exige responsabilidade.NÃO VAMOS SER HIPÓCRITAS À PONTO DE NÃO VER OS ERROS DA SOCIEDADE JUNTAMENTE COM AS CAUSAS DELES.



Postado por caicarabh no blog Jornal Negritude em 8 de julho de 2010 13:53

Ex-Ministra Matilde Fala do Estatuto da Igualdade Racial

Ex-ministra Matilde diz não vê sentido em Estatuto sem cotas
Posted In: Notícias , Temática Negra . By Y.Valentim


Fonte: Afropress

S. Paulo - Dois anos, quatro meses e dez dias depois de deixar o cargo, na primeira entrevista em que falou abertamente de sua exoneração da SEPPIR e da gestão do seu sucessor, o deputado Edson Santos, a ex-ministra Matilde Ribeiro manifestou desaprovação ao acordo que resultou na aprovação do Estatuto da Igualdade Racial pelo Senado.

“Todo projeto tem uma alma. O centro do Estatuto são as ações afirmativas para a população negra. Da forma como foi agora, esse centro foi comprometido. O esqueleto se mantém, mas não faz sentido a aprovação do Estatuto sem as cotas, assim como não faz sentido o Estatuto sem uma visão que fortaleça essa construção da política da igualdade racial, que ainda não é vista pela sociedade brasileira como importante”, afirmou.

Para a ex-ministra, que faz questão de ressalvar que não está alinhada com os movimentos que pregam o veto e evita críticas direta a direção da SEPPIR, que conduziu o processo de negociação com o senador Demóstenes Torres, do DEM, de Goiás “faltou análise estratégica, faltou análise política”.

“Olhando de fora, a impressão é de que o momento estratégico era até novembro do ano passado. Em não tendo sido votado até novembro, devia ter sido feita uma avaliação de deixar as coisas e retomar lá na frente em outra conjuntura”, acrescenta.

Segundo a ex-ministra que, no final deste mês completa 50 anos, “o conteúdo do Estatuto tinha de ser mais contundente”. “Se tivesse nesse papel de negociação não forçaria para que ele fosse votado nesse momento”, insiste.

Na entrevista, que concedeu ao editor de Afropress, jornalista Dojival Vieira, Matilde conversou por quase duas horas na sede da Viração (ONG que publica a revista "Viração", feita por jovens da periferia e da Febem e apoiada pela Unesco e pelo Unicef, na Rua Augusta), sobre a sua exoneração do cargo acusada de gastos excessivos no cartão corporativo, o que ela chama de uma “chapoletada”; da SEPPIR, do Governo Lula e do papel político que acabou de assumir.

Ela foi convidada na semana passada pela direção do PT paulista a assumir uma das suplências – a 2ª – do empresário e apresentador Netinho de Paula, candidato ao Senado pelo PC do B na coligação com o Partido. Observou ter recebido o convite com surpresa “porque não estava esperando esse tipo de retorno”. “Embora não estivesse pleiteando é hora de voltar”, acrescentou.

Leia, na íntegra, a entrevista da ex-ministra a Afropress.

Afropress - Ministra qual é a sua avaliação sobre o acordo feito pela SEPPIR para aprovar o Estatuto da Igualdade Racial, no Senado?

Matilde Ribeiro - Todo projeto tem uma alma. O centro do Estatuto são as ações afirmativas para a população negra. Da forma como foi agora, esse centro foi comprometido. O esqueleto se mantém, mas não faz sentido a aprovação do Estatuto sem as cotas, assim como não faz sentido o Estatuto sem uma visão que fortaleça essa construção da política da igualdade racial, que ainda não é vista pela sociedade brasileira como importante.

O momento em que foi votado não foi dos melhores. O presidente Lula não precisava de nenhum marco legal. Foi esse Governo que criou a SEPPIR, a política para os quilombolas, ou seja: apresentou proposição de mudanças fundamentais na política da igualdade racial. Era melhor aguardar um pouco mais e garantir negociações que não tirassem a essência do Estatuto.

O conteúdo do Estatuto tinha de ser mais contundente. Se tivesse nesse papel de negociação não forçaria para que ele fosse votado nesse momento.

Faltou análise estratégica, faltou análise política. Olhando de fora, a impressão é de que o momento estratégico era até novembro do ano passado. Em não tendo sido votado até novembro, devia ter sido feita uma avaliação de deixar as coisas e retomar lá na frente em outra conjuntura.

Afropress - Mas, a SEPPIR alega ter promovido reuniões em que ouviu entidades negras a respeito do acordo e da aprovação?

Matilde - Não adianta fazer uma avaliação chamando para uma reunião com 20, 30 pessoas. Talvez fosse o caso de se fazer uma audiência pública no formato que o STF promoveu para as cotase, no caso do Estatuto. Todo o debate feito acabou desgastando, agora tudo foi apressado demais.

Afropress - Faltou visão, então, de quem negociou?

Matilde - Tenho dificuldade de dizer isso. O próprio senador Paim teria dito que não tinha mais como manter os mesmos interesses naquele momento. Em relação ao ex-ministro Edson , todo o político quer deixar uma grande marca. A minha dúvida é se essa é uma grande marca. O contexto para o Brasil não era favorável.

Não existem leis completas. Dialogar e ter como principal interlocutor o DEM.. Não faz parte das minhas opções políticas. O que vejo é o seguinte: está feito, será sancionado e temos de tomar como lição e procurar construir anteparos a isso.

Por isso temos de estar atentos a política de quilombos, ampliar o diálogo com quem toma decisões na política. Outra coisa: não é hora de mexer com esse negócio [a votação da ADI dos quilombos] no Supremo Tribunal Federal.

Duas coisas considero fundamentais na agenda política: a manutenção do alerta em relação as cotas e a questão quilombola. A política de quilombos tem de ter respaldo na sociedade. As condições exigem respostas contundentes por parte do Governo.

O Estatuto está em baixa, mas é só uma peça do jogo. Isso não começou aqui, mas também não termina aqui.


Afropress - Se convidada, a senhora estará na cerimônia que deve acontecer no Planalto para a sanção do Estatuto pelo Presidente Lula?

Matilde - Não faço questão de estar lá. Faço questão de continuar discutindo o rumo da política da igualdade racial no Brasil. É um evento na história que pode ser revertido com uma avaliação do processo. Uma vez que chegou a esse ponto e não tem uma movimentação de peso para mudar o rumo, o sancionamento vai acontecer. Cabe a quem tem visão crítica, entender que isso aconteceu e não entregar o jogo.

Não me neguei a participar de nenhum momento estratégico, de dialogar com o PT, com o Movimento Negro. Mantive uma relação muito próxima em relação a CONAQ. Me coloco como colaboradora. Eu tomei a decisão de não fazer enfrentamentos. Mas, não faço questão de estar lá.

Afropress - Como é que foi e é a sua relação política com o seu sucessor, o ministro Edson Santos?

Matilde - Em relação ao ministro Edson, ele nunca foi meu concorrente, meu rival. Fiquei muito na torcida de tudo dar certo, embora sofrendo o impacto da "chapoletada".

Afropress - A senhora não esteve na II Conferência de Promoção da igualdade Racial, realizada em Brasília, em junho do ano passado...

Matilde - Não fui convidada.

Afropress - Passados mais de dois anos, a senhora pode explicar melhor sua saída do Governo?

Matilde - Não tenho dúvida nenhuma de que minha saída do Governo foi o resultado de uma afronta ao Governo Lula e a construção da política de igualdade racial. Não foi um recado, foi uma “chapoletada”. A questão mais concreta foi a com a BBC [a entrevista em que ela disse que quem foi açoitado a vida inteira não tinha obrigação de gostar de quem o açoitou].

Uma resposta talvez infeliz da minha parte levantou uma onda de questionamentos. Tudo porque eu disse que quem tinha a lembrança do açoite, não tinha porque ter boas lembranças de quem o escravizou.

A situação no Brasil não está resolvida. Existem escravizados e escravocratas.

O Alexandre Garcia [jornalista da Rede Globo] chegou a dizer que eu não tinha condições de ser ministra. Essa situação me custou uma situação muito difícil, fui alvo de questionamento na Procuradoria da República, por parte da senadora Kátia Abreu, questionando se a afirmação não configurava prática de racismo. Ou seja: estava se criando a possibilidade de uso contra mim, de uma Lei criada para definir que racismo é crime.

Estou citando esse fato para dizer que já era alvo do interesse midiático, não por mim, mas por quanto a questão racial incomoda. Não era a mim, era ao presidente Lula, o destinatário desse tipo de questionamento.

Afropress - A senhora já se queixou em público de não ter tido apoio do Movimento Negro...

Matilde - Pelas minhas escolhas políticas acabei ficando sem apoio. O Movimento Negro não agiu a contento. A defesa foi pequena. Eu saí em acordo com o Presidente Lula.

Afropress - A senhora guardou alguma mágoa, do presidente por tê-la exonerado?

Matilde - Tenho uma admiração muito grande pelo Presidente Lula, pela condução que está sendo dada, com todas as contradições, tem um investimento em mudança. Meu acordo com o Presidente Lula foi de ser colaboradora, tendo por alvo a SEPPIR. Sou uma pessoa extremamente comprometida com a condução dessa política.

Afropress - Como a senhora enfrentou, de repente, o furacão da sua exoneração do Governo acusada de extrapolar gastos com dinheiro público?

Matilde - Minha vida pessoal foi virada de cabeça prá baixo. Não nasci em berço de ouro. Ainda machuca muito o fato de ter saído do governo com um ataque público de uma coisa que não fiz. Minha família, minhas irmãs [ela tem seis irmãs, duas do casamento do seu pai, Manoel, já falecido, com dona Cida, a quem considera sua segunda mãe] sofreram muito, até mais do que eu. A Cida, que todas temos como nossa segunda mãe, me ligava dizendo que a vizinha tinha vindo na casa dela dizendo que eu estava sendo acusada de roubar dinheiro do governo. Essa mágoa ficou e vai ficar pelo resto da vida. Então adotei uma postura recuada,não quer dizer deixar de agir politicamente.

Afropress - Qual o balanço que a senhora faz da política de igualdade racial nos dois Governos Lula?

Matilde - São oito anos de governo. Toda a construção da política de igualdade racial trouxe avanços sem precedentes no Brasil. As mudanças são favoráveis, mas é muito difícil construir. O Estatuto é um exemplo.

Afropress - Como recebeu a indicação para ocupar uma suplência na chapa com Netinho para o Senado?

Matilde - Me surpreendeu porque não estava esperando esse tipo de retorno. Mas, embora não estivesse pleiteando é hora de voltar para um papel mais visível na campanha. Tive convites explícitos para ir para outros partidos. O PC do B, por exemplo, me convidou de maneira muito enfática. Mas, meu DNA é petista. É uma chamada que vale a pena responder. Buscar condições mais visíveis. A disputa não será fácil. O jogo é prá valer e não é um amistoso.

O Netinho não se tornou candidato a senador com toda essa inserção à toa. Acompanho a vida do Netinho, desde a época do Negritude. Ele está num momento de maturidade política importante. O histórico do Netinho é muito próximo do meu. Temos de apostar.

Afropress - Qual na sua opinião deve ser o papel do Movimento Negro no atual momento do país?

Matilde - Fazer política concreta, dar significado à política da igualdade racial. Não são só leis, não são só propostas. Mas ter um pensamento estratégico de colocar propostas em desenvolvimento, sem guetizá-las. É preciso que tenhamos uma estrutura institucional que nos favoreça, respeitando processos organizativos para tomada de decisões, mas tendo um lugar decisório.

Afropress - A senhor deixou amigos na SEPPIR

Matilde - Sim, deixei sim. Sempre mantive diálogo como Martvs [Chagas, Secretário de Ações Afirmativas], com o Flavio Jorge [liderança negra de S. Paulo, atualmente na Fundação Perseu Abramo, do PT].

Afropress - A senhora nunca fala da sua vida pessoal

Matilde - Já fui casada duas vezes. Estou separada há mais de 10 anos. Não sei se casarei de novo. Filhos, agora só adotando. Sou muito dedicada a minha família. Vou ao supermercado de chinelo havaiana.

Fonte: Coletivo de Entidades Negras

Caso Bruno


Caso Bruno: advogado do Flamengo Michel Assef Filho não defende mais o goleiro

2 horas, 21 minutos atrás

RIO - O advogado Michel Assef Filho comunicou, na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, que não vai mais defender o goleiro Bruno do Flamengo, acusado de envolvimento no desaparecimento de sua ex-amante, Eliza Samudio. Ele disse que deixa o caso devido a conflitos de interesses entre o Clube de Regatas do Flamengo e o caso. A partir de agora, quem está à frente da causa de Bruno é o advogado Ércio Quaresma Firpe, que defende de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo do goleiro. Ércio Quaresma já atuou em outros casos polêmicos, como a defesa do mandante do assassinato da ex-missionária Dorothy Stang.
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Michel Assef Filho disse ainda que Bruno comentou ter ficado estarrecido com as declarações do menor de 17 anos. O goleiro disse ainda desconhecer o caso da morte da ex-amante.

Transferência será analisada pela 38ª Vara

O juiz que estava de plantão na madrugada desta quinta-feira no Tribunal de Justiça, Alberto Fraga, encaminhou para a 38ª Vara Criminal o pedido de transferência de Bruno para Minas Gerais. Segundo a assessoria do TJ, o juiz considerou que não se trata de um caso para ser decidido pelo plantão judiciário. Bruno passou a noite na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um jatinho da Polícia Civil de Minas está de prontidão no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para levar o goleiro. A decisão da 38ª Vara Criminal, que cuida do caso, pode sair ainda nesta manhã.

No início da madrugada, a delegada Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, disse na DH do Rio, que está aguardando uma decisão da Justiça fluminense para levar o goleiro para Minas Gerais. Segundo a delegada, ela quer tomar o depoimento do jogador e de Macarrão para anexar ao inquérito do desaparecimento de Eliza Samudio.

- Quero ouvir o Bruno porque existem algumas contradições no inquérito. Não afirmamos homicídio, mas sim um desaparecimento com base no homicídio - explicou a delegada.

Jogador se entregou à polícia

Bruno se entregou à polícia no fim da tarde desta quarta-feira, e poderá ser condenado a uma pena de 17 anos de prisão por crimes investigados em dois inquéritos. No que apura o desaparecimento de Eliza, de 25 anos, ele foi indiciado como mandante de sequestro. Em outro inquérito, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, o atleta foi denunciado por lesão corporal e sequestro, crimes que também teriam sido cometidos contra a jovem, desaparecida há cerca de um mês. A pena total, no entanto, pode chegar a 56 anos diante das suspeitas que ainda pesam contra o jogador: homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Amigo e funcionário de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também se entregou nesta quarta. Os dois se apresentaram na Polinter do Andaraí.

Bruno e Macarrão chegaram à unidade por volta das 17h, acompanhados do advogado Michel Asseff Filho. A chegada dos dois atraiu dezenas de curiosos, que gritaram "assassino!" para o jogador. Eles passaram mais de uma hora na Polinter e foram levados de carro para Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, onde se recusaram a prestar depoimento, afirmando que só vão falar em juízo.

O delegado titular da Divisão de Homicídios no Rio, Felipe Ettore, disse que Macarrão e um menor de 17 anos que, na terça-feira, admitiu ter agredido Eliza dentro de um carro a caminho de Minas Gerais, foram indiciados como executores do sequestro e por lesão corporal.

- Há sérios indícios de que Bruno mandou sequestrar e Macarrão e o menor executaram o crime. A vítima foi tirada do Rio e teve sua liberdade cerceada. Isso é crime de sequestro - disse Ettore.

Polícia busca em casa os restos de Eliza

Policiais da Divisão de Homicídios (DH) do Rio localizaram nesta quarta-feira, no município de Vespasiano, a 20 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas, a casa onde podem estar os restos mortais de Eliza Samudio. O imóvel pertence ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos. A propriedade foi apontada pelo menor de 17 anos como o local em que o corpo da jovem - mãe de um bebê de 4 meses que pode ser filho do atleta - teria sido enterrado e, depois, coberto por uma camada de concreto. Uma multidão de curiosos acompanhou os trabalhos da polícia durante todo o dia.

Na terça-feira, o menor, após ser denunciado por um tio, confessou aos policiais civis do Rio ter participado do sequestro da jovem. Ele disse, inclusive, ter dado três coronhadas em Eliza dentro do Range Rover do atleta, no qual a levava para Minas, junto com um amigo do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Ao indicar a casa do ex-policial, para onde Eliza teria sido levada ao chegar no estado, o menor afirmou ter visto Marcos aplicar uma "gravata" nela, provocando sua morte. O ex-policial, que não estava na casa e não foi localizado nesta quarta-feira, teria sido expulso da Delegacia de Furtos e Roubo de Minas entre 1992 e 1993.

Apesar dos esforços, não foram encontrados ontem vestígios do corpo de Eliza na casa, mas os trabalhos continuam hoje. Os policiais, porém, encontraram vestígios de sangue no porta-malas de um carro que pertenceria ao ex-policial. Durante todo o tempo, o menor e o tio dele - que, em entrevista à Rádio Tupi, denunciara o sobrinho e afirmara saber que Eliza tinha sido "desossada" e que pedaços de seu corpo tinham sido comidos por cães - acompanharam os policiais.

Fonte: Yahoo