Dia Nacional da Denuncia Contra o Racismo
Como Negros de Santos, desde quando idealizamos colocar em pratica a Produção de Cultura Negra da Metrópole Santista o propósito estamos cumprindo: mentalizar o bem. Mentalizar a harmonia que nada mais é do que a paz da alma e do coração. Esse foi primeiro passo, a resposta à pergunta “por onde começar”.
O vereador Adelino Pedro Rodrigues, aceitou nosso pedido e oficializou na cidade a Lei Municipal 4.581/83 Dia Municipal do Samba, que com o comparecimento da Comunidade Negra e do Samba em peso, a lei, foi promulgada pelo Prefeito Paulo Gomes Barbosa no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Santos, no dia 2 de dezembro de 1983.
Com a lei oficializada, completamos a legislação municipal de participação em 1988, no centenários da Abolição dos Escravos, ou seja, para definir a personalidade tivemos que andar um caminho tendo como exemplo o legado.
Para ultrapassar o racismo velado, o autoconhecimento foi o segundo passo, conhecer as forças e fraquezas. Precisávamos identificar o limite na doação a Convivência Comunitária, até porque, todo o processo de doação aos outros, deve ser concomitante com o processo de doação a si mesmo, sob pena de falência de todo o processo.
Exercer a oração da serenidade que pede força para mudar o que pode ser mudado, serenidade para aceitar o que não pode ser mudado e sabedoria para distinguir o certo do errado. Esse, para mim, é a mantra a ser repetido por todos que também alegam disposição para ver o negro integrado na sociedade.
Olhando neste exato momento para atual sobre a legislação federal, verificamos que os direitos fundamentais da População Negra a garantia esta institucionalizado.
Mas o que constatamos na pratica, olhando atentamente à nossa volta, neste mundo de integração da população negra, se mostra bem diferente. Falhas graves no processo democrático estão perpetuando os estragos que ditaduras e monarquias do passado nos obrigavam a suportar.
Gestores Públicos e Coordenadores da Igualdade Racial, estão usando o cargo não para promover e sim para ignorar e impedir direitos e boa parte são advogados negros, para estes que estão sendo privilegiados, se portam como a lei não vale nada. Como também, existe os que não exerce cargo público, mas descaradamente se portam como a gíria “mamam nas tetas” e comparecem em público, dando nó em “pingo d’gua”, a verdade aparece que não expõe nenhum compromisso de fazer valer a integração da População Negra, mostram capacidade para reclamar que o racismo continua, mas omitem quem pratica.
Sendo13 de maio também Dia Nacional da Denuncia Contra o Racismo, oportunidade indispensável para denunciar quem de fato pratica o racismo, até porque, se o racismo esta presente é porque tem quem pratique, como também, tem quem ajuda praticar.
Denunciar quem pratica o racismo e ajuda praticar é o Estado Brasileiro que esta incentivando, denunciar o supermercado e o dono do shopping é fácil, acontece que o Estado Brasileiro já tem como definido, o Racismo é institucional e se manifesta nos demais lugares.
Nossa parte continuamos fazendo como exemplo para história, com a certeza de promoção do bem, clique e conheça:
POLICIA CIVIL PEDIDO
JUIZ Vara da Infância e da Juventude e do Idoso de Santos
13 de maio em Santos também é Dia Municipal de Quintino de Lacerda
Raça Reação e Ação
Autor: Luiz Edson da Luz (João de Belo)
Vamos raça
Mostremos união
ou será que ainda
não aprendemos a lição
Nos espelhamos em Quintino
que sozinho teve força, brio e tino
um Baluarte da Abolição
Aguerrido, politizado
Líder, nato, destacado
jamais titubeou
Não ficou indiferente
agregou a sua gente
sua lida eternizou
Vamos raça
mostremos união
no final celebraremos
a luta jamais será em vão
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terça-feira, 13 de maio de 2014
Dia Nacional da Denuncia Contra o Racismo
Justiça de Vacaria RS Amiga do PT local
Foto: Google
A Justiça de Vacaria amiga do PT local quer calar o Jornalismo ético e popular de nossa cidade.
A Justiça de Vacaria amiga do PT local quer calar o Jornalismo ético e popular de nossa cidade.
Povos Quilombolas do Maranhão Protestam
Povos quilombolas do Maranhão protestam na BR 135
Eles cobram pela regularização dos territórios quilombolas, assistência médica, saúde e educação.
Ontem (12) diversas comunidades do município de Itapecuru - MA e reuniram-se no povoado Santa Rosa dos Pretos para discutir a situação das comunidades quilombolas da região. Monge Belo, Santa Maria dos Pinheiros, Mata de São Benedito, Mata de São Benedito I, Sumaúma, Buragi, São Sebastião, São Bento, Mocambo, Benfica e Joaquim Maria são algumas das comunidades. Elas denunciam o descaso do Estado em regularizar os territórios quilombolas.
Durante o encontro os quilombolas fizeram um resgate da luta do povo negro ao longo dos séculos na região do Vale do Itapecuru. “Destacamos que o Estado, com suas políticas desenvolvimentistas, é responsável pela situação de opressão e abandono em que as nossas comunidades se encontram atualmente”, denunciam os líderes das comunidades.
Segundo eles, o latifúndio, o agronegócio, a infraestrutura férrea, a transmissão de energia, e as estradas são empreendimentos que têm acentuado os problemas na região. Denunciaram a duplicação da BR 135, da ferrovia Carajás, em concessão da empresa Vale S.A. e a instalação das torres de energia da CEMAR como causadoras de impactos na região.
“A falta de apoio técnico e a não regularização dos territórios quilombolas como óbices ao desenvolvimento pleno e autônomo das comunidades. A falta de celeridade nos processos de identificação e titulação dos territórios tem acentuado conflitos fundiários na região”, denuncia mais um morador de comunidade quilombola.
As comunidades relataram ainda a falta de assistência médica, saúde, educação. No encerramento do encontro estava previsto a presença de representantes do INCRA para uma audiência em que discutiriam sobre a situação dos territórios quilombolas, mas não apareceram.
Protesto na BR 135 bloqueia o trânsito
Com a ausência dos representantes do INCRA com as comunidades no dia anterior, hoje (13) pela manhã os quilombolas decidiram fechar a BR 135, na altura do KM 88, comunidade Santa Rosa dos Pretos, por volta das 8h30.
Mulheres, crianças e idosos estão reunidos em protesto pacífico aguardando o posicionamento do INCRA. Estão deixando passar apenas ambulâncias e pessoas com problemas de saúde.
Enquanto aguardam, se fortalecem nas batidas do tambor de crioula. Estão dispostos a ficar o tempo necessário para terem suas reivindicações atendidas.
Rede Justiça nos Trilhos
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