A mostra de São Paulo traz algumas das últimas produções de cineastas africanos, assim como daqueles que encontraram seu objeto neste continente. Filmes acessíveis somente em São Paulo, e disponíveis por um período curtíssimo de tempo.
O QUE FAZEMOS AQUI? (2008) de Brandon, Nic, Daniel, T. Klein. Egito, Sudão, Etiópia, Somália, Quênia, Uganda, Ruanda, Tanzânia, Malaui, Zâmbia, Botsuana. História de uma viagem que cruzando a África, na tentativa de entender um dos grandes problemas de nosso tempo: o fracasso em acabar com a pobreza.
MANDA O DIABO PARA O INFERNO (2008), de G. Reticker. EUA. Um grupo de mulheres da Libéria vão para o meio da sangrenta guerra civil e enfrentam o regime militar de Charles Taylor, em 2003. Essas mulheres – cristãs e muçulmanas –, formam uma linha branca entre as forças de oposição e conseguem pôr fim à luta armada. A demonstração dessa força culmina na eleição de Ellen Johnson Sirleaf, primeira mulher africana presidente.
YOUSSOU N'DOUR: I BRING WHAT I LOVE (2008), de E. Chai Vasarhelyi. EUA. Youssou N'Dour ligou dois mundos – de estrela pop moderna, artista mais vendido no mercado africano em todos os tempos, ao de contador de histórias. A diretora acompanha N'Dour por dois anos – na África, Europa e América – para contar a história de como é lidar com esse desafio.
PEACE MISSION (2008) de Dorothee Wenner. Alemanha. Desde 1990, a indústria do cinema nigeriano tornou-se o segundo maior empregador do país e atingiu imensa popularidade. O filme é uma visita guiada por Nollywood através dos sets de filmagens, lojas e locais freqüentados por celebridades em Lagos.
TEZA (2008) de Haile Gerima. Etiópia, Alemanha, França. O intelectual Anberber passou vários anos na Alemanha estudando Medicina e volta para a Etiópia apenas para encontrar o país de sua juventude em guerra.
ADEUS ÀS MÃES (2007) de Mohamed Ismail. Marrocos. O ano 1960 é marcado por ondas de emigrantes judeus voltando para Israel em grande número, influenciados pelo serviço de imigração israelense. Duas famílias, uma judia e outra muçulmana, convivem lado a lado em estreita e sólida amizade. O destino cruelmente separa uma delas, deixando para a outra uma nobre missão a cumprir.
BASRA (2008) de Ahmed Rashwan. Egito. Cairo, 17 de março de 2003. O ataque contra o Iraque é iminente. Como um fotógrafo egípcio, em seus trinta anos de idade, pode ficar ativo nessa atmosfera opressiva? Ou ele está caminhando para o colapso com a queda de Bagdá?
www.mostra.org/ 32
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