sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sindicato dos Jornalistas do RS






1a. Conferência termina com escolha dos nomes de delegados

A 1a. Conferência Estadual de Comunicação (Confecom/RS) teve sua abertura no dia 17 de novembro, à noite, no Teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa, sob o tema Meios para a Construção de Direitos e Cidadania na Era Digital.

Foto: Arfio Mazzei



Da esq. para a direita: José Carlos Torves, Pedro Osório, João Mota (mediador) e Marco Antônio Campos

A mesa de abertura da Conferência Estadual ocorreu às 19h30min do dia 17, com a presença de Ottoni Fernandes Jr., da secretaria de Comunicação da Presidência da República; deputado Ivar Pavan, presidente da Assembleia Legislativa do RS; deputado Adão Villaverde, da Assembleia Legislativa do RS; Celso Schröder, presidente da Comissão Organizadora Estadual da Confecom; Clementino Lopes, coordenador regional da Abraço/RS; Leonardo Meneghetti, diretor regional sul Grupo Bandeirantes e deputado Raul Carrion, da Assembleia Legislativa do RS.

Cerca de 400 pessoas participaram da abertura da Conferência. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS se mostrou presente fazendo um breve Ato de denúncia dos 5 meses da queda do diploma dos jornalistas, foram colocadas faixas e cartazes no local.

O presidente do Sindicato, José Nunes, se pronunciou lembrando de Daniel Herz, que foi um dos grandes lutadores em favor da democratização da comunicação.

A produção de conteúdo foi o tema do primeiro painel do dia.

A programação da manhã de quarta-feira, dia 18, seguiu com a discussão sobre os meios de distribuição. Às 14 horas o debate foi em torno do tema Cidadania: direitos e deveres. A plenária final aconteceu às 17h, com a eleição de 86 delegados que representarão o Estado na Conferência Nacional de Comunicação, que será realizada de 14 a 17 de dezembro, em Brasília. O Rio Grande do Sul terá 38 delegados da sociedade civil, 38 do empresariado e 10 dos gestores públicos.

O Sindicato estará representado na delegação que irá para a Conferência Nacional entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília, com as delegadas Marcia Camarano (1.ª vice-presidente) e Jeanice Ramos (diretora), além de José Carlos Torves e Celso Augusto Schroder, ambos da Comissão Nacional da Conferência.




Palestra na Fabico lembra decisão do STF

Foto: Arfio Mazzei


Da esq. para a direita: Ricardo Schneiders,José Nunes e Rotta


Os cinco meses da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que extinguiu a obrigatoriedade da formação superior específica para o exercício do Jornalismo foram lembrados durante a palestra ocorrida na tarde de ontem na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), na Ufrgs. O encontro, que reuniu o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Maria Rodrigues Nunes, o diretor do Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) José Carlos de Oliveira Torves, o representante do Núcleo dos Estudantes de Jornalismo do Sindicato, Fernando Rotta, além do diretor Arfio Mazzei, serviu para chamar a atenção dos estudantes para a decisão do Supremo de 17 de junho passado. Deixou revoltados os jornalistas brasileiros e perplexa e apreensiva toda a sociedade.

A palestra contou com a participação de estudantes do primeiro ciclo do curso de Comunicação da Fabico – Comunicação e Atuação Profissional – ministrada pelo professor e diretor Ricardo Schneiders, que na sua fala explicou que o motivo do encontro visa chamar a atenção dos estudantes para a sua futura área de atuação. O presidente do sindicato lembrou que encontros como esse ocorrem desde 2001, quando da decisão da juíza Carla Rister. ‘‘Desde essa decisão, tanto os sindicatos como a Fenaj tentavam alertar não só os estudantes, mas em especial os profissionais e a sociedade como um todo, o que representaria o fim da obrigatoriedade do diploma. Infelizmente, não fomos entendidos por parte dos profissionais, porque eles não acreditavam que isso pudesse acontecer’’, comenta.

Depois de fazer um histórico de toda a profissão, Torves reforçou que a Fenaj ao longo desse tempo buscou sempre o apoio da sociedade, sendo atendida pelas mais diversas categorias. Ele destacou ainda as duas propostas de emenda constitucional (PECs) que estão em tramitação no Congresso Nacional. ‘‘Não era uma luta corporativa e sim em defesa da educação no Brasil, a própria Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1908 já defendia o curso superior para o jornalismo’’, relata. Segundo Torves, a decisão do STF contraria todos os anseios da sociedade brasileira, e só a aprovação da Pec 386 do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e a PEC 33 do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que tramitam na Câmara e Senado, respectivamente poderiam restabelecer a ampla e verdadeira democratização da comunicação. ‘‘Não podemos novamente ficar submetidos ao jornalismo da era Chateaubriand, quando ele determinava quem podia ser jornalista, quem deve dizer isso são os cursos de jornalismo’’, finalizou.

Rotta aproveitou para convidar os colegas a participarem das atividades do Núcleo e lembrou que a obrigatoriedade do diploma é necessária não só para o jornalismo, mas para todas as áreas da comunicação. ‘‘Isso que estamos fazendo aqui é para chamar a atenção dos estudantes e estamos junto com o sindicato desde março deste ano quando foi fundado o núcleo’’, comenta. Para o integrante do núcleo a participação dos estudantes no movimento da legitimidade e demonstra mais do que nunca o engajamento de todos numa luta que ultrapassa os interesses sindicais. ‘‘Essa luta não é apenas do sindicato mas de todos nós que queremos ter uma profissão”, defendeu Rotta.




Audiência sobre a Pec dos Jornalistas entusiasma
profissionais e alunos da área

Segunda-feira, 16 de novembro. Este dia pode ser entendido como simbólico para os jornalistas, alunos de Comunicação Social e sociedade bageense que busca a valorização do jornalismo. Um evento que aconteceu nesta data, na AABB, comprova isto. Com a presença do deputado federal e jornalista Paulo Pimenta (PT/RS), foi realizada audiência pública para debater a Proposta de Emenda à Constituição (Pec) 386/09, de autoria do parlamentar gaúcho, que busca restabelecer a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão de jornalista.


O deputado Paulo Pimenta fez um breve relato histórico sobre o jornalismo até chegar a atual situação da profissão. O petista também relembrou os argumentos utilizados pelo Supremo Tribunal Federal para invalidar a obrigatoriedade do diploma de jornalista e rebateu a decisão do STF de diversas formas, inclusive afirmando que o parecer dos magistrados foi dado em desacordo com o que os constituintes de 1988 imaginaram ao elaborar o artigo 220 da Constituição Federal, que trata da livre expressão, pensamento, criação e informação. “Há diferença entre liberdade de informação com o direito de exercício da profissão”, disse.

Pimenta ainda citou um exemplo representativo para classificar a importância da profissão de jornalista. Segundo o parlamentar, em uma discussão sobre o tema, em uma entrevista na TV, o mediador questionou qual figura da sociedade seria mais apropriada para realizar uma matéria sobre a nova gripe. Na sua resposta, o parlamentar afirmou que o jornalista seria o indicado, já que o médico teria o conhecimento específico para o assunto, mas só um profissional da imprensa teria o embasamento para procurar a opinião de outros médicos, dos órgãos públicos, dos pacientes e da população em geral, e ainda compararia com a situação de outros países, pesquisando quais as características e origens da doença. Por fim, redigiria o texto de forma acessível a todo o público.

Ao explicar a Pec 386/09, Pimenta afirmou que ela é simples e se embasa no fundamento de que a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista não cerceia a manifestação pública da sociedade. Ainda sobre a Pec, o petista se mostrou confiante de que seu projeto passará no Congresso Nacional, e que o direito dos jornalistas será restabelecido.

Finalizando sua participação, Pimenta ainda destacou a importância da imprensa alternativa, representada principalmente pela internet, para o reconhecimento da Pec dos Jornalistas, já que, segundo ele, os grandes meios de comunicação praticamente não deram publicidade à proposta.

Logo depois da fala de Pimenta, a audiência abriu inscrições para manifestações do público. Entre profissionais e alunos, cerca de 20 pessoas manifestaram suas opiniões sobre a Pec 386/09. No total mais de 70 pessoas formaram a plateia do evento.

OUTRAS PARTICIPAÇÕES

A audiência pública que tratou a Pec 386/09 teve como proponente a Câmara de Vereadores de Bagé, através da vereadora Téia Pereira (PT) e aconteceu na abertura da 14ª Semana Acadêmica do Curso de Comunicação Social da Urcamp. O evento contou com a presença do reitor da Universidade, Arno Cunha, do coordenador do Curso de Comunicação Social, Orlando Carlos Brasil, do secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, Salvador Tadeo, do chefe de Gabinete da Prefeitura de Bagé, Antônio Kiwal Parera, que no ato representou o prefeito Luís Eduardo Colombo, além da vereadora que propôs o evento. Também se fizeram presentes os vereadores Carmen Vargas (PT) e Divaldo Lara (PTB), além do secretário da Juventude Esporte e Lazer de Bagé, Paulo Parera.

Téia destacou a importância do Poder Legislativo propor pautas que vão ao encontro dos interesses sociais. A vereadora também defendeu a obrigatoriedade do diploma como fator decisivo para a qualificação da produção de material jornalístico, mas não se esqueceu de citar que todos os setores da sociedade têm espaço para comunicação. “A obrigatoriedade do diploma de jornalismo não discrimina que colaboradores de outras áreas mostrem suas opiniões na imprensa, e por isso não fere a isonomia e a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal”, disse.

O Reitor da Urcamp, Arno Cunha, deu por aberta oficialmente a Semana Acadêmica do Curso de Comunicação Social e declarou seu apoio ao diploma dos jornalistas e à Pec apresentada por Pimenta: “a Universidade tem de estar presente e ser atuante quando se trata de assuntos deste gênero”, disse.

O secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, Salvador Tadeo, destacou que a Pec 386/09 é a última saída para o restabelecimento do diploma de jornalista e pediu para que jornalistas e a população se unam para a efetivação desta conquista. “É preciso que se estabeleça um elo entre sociedade e profissionais. A união de todos vai fazer a diferença”, garantiu.

O coordenador do Curso de Comunicação, Orlando Carlos Brasil, mostrou otimismo em relação à Pec 386: “acredito que a Pec será aprovada, até mesmo por questão de dignidade para todas as outras profissões”, disse.


OPINIÃO DOS ALUNOS

Para o aluno de Comunicação Calvin Furtado, a audiência com Paulo Pimenta foi bastante produtiva: “conseguimos esclarecer todas as questões relativas à Pec (386/09). A audiência foi tão esclarecedora que hoje estamos começando a Semana da Comunicação e já poderíamos terminá-la”, brinca o estudante.
O aluno de Comunicação Antoniel Martins compartilha da mesma ideia de Calvin: “a audiência foi ótima, e não foi só boa para os alunos e profissionais, mas para toda a sociedade, que está diretamente relacionada com o assunt




Foto: Gab. Téia Pereira

A reunião aconteceu na AABB, de Bagé, e foi proposta pela vereadora Téia Pereira


Texto Luiz Salvador Tadeo, Secretário do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS


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Prêmios
SETCERGS
Estão abertas as inscrições para o XXII Prêmio SETCERGS de Jornalismo, promovido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Rio Grande do Sul, o regulamento do concurso encontra-se na Secretaria do Sindicato dos Jornalistas, ou ainda nos telefones da SETCERGS (51) 3342 9299/9649 0800.

IV Prêmio CNA Jornalismo
Com o objetivo de estimular, divulgar e prestigiar reportagens e fotografias publicadas na mídia gráfica - jornais e revistas - ou veiculadas em site, emissoras de rádio e televisãoque contribuam efetivamente para esclarecer a opinião pública sobre a realidade do campo brasileiro, sensibilizando o homem urbano para a importância da atividade agropecuária para a sociedade.

As inscrições se encerram no dia 20 de novembro e as fichas encontram-se no Sindicato dos Jornalistas.

Mais informações fones: (51) 3228 8146/3226 0664/ 3226 1735


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Curso de Português para sindicalizados
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS firmou convênio com o professor Landro Oviedo para a turma única do Curso de Português, a ser ministrado aos sábados, entre os dias 21 de novembro e 19 de dezembro de 2009. O curso terá 40 horas-aula e os sindicalizados pagarão 60% do valor estipulado vigente. Esse valor já inclui a apostila exclusiva. No programa, fonologia e ortografia, morfologia, sintaxe e texto. O ministrante é licenciado em Letras, especialista em Língua Portuguesa, advogado e consultor de português do Correio do Povo.

Informações: www.cursodeportugues.zip.net.

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