quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Contatos

Contatos das Assessorias de Comunicação Social da SSP
10/12/2010 16:20

Para facilitar e tornar mais ágil o trabalho dos profissionais de imprensa que buscam informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS) e seus organismos vinculados (Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência dos Serviços Penitenciários), principalmente aos finais de semana e feriados, informamos os telefones celulares funcionais das respectivas assessorias, bem como telefones convencionais e e-mails para outras demandas durante a semana.
Solicitamos aos profissionais da mídia para que busquem sempre com as assessorias a intermediação de demandas junto às fontes de cada instituição. Ressaltamos também que ao pé da página inicial do site da SSP ( www.ssp.rs.gov.br ), no banner Cadastre-se, pode ser efetuado o registro para recebimento do mailing diário de notícias da Secretaria.

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA ( www.ssp.rs.gov.br )
Coordenador de Comunicação: Jornalista Amilton Belmonte
Fone: (51) 3288-1919/3288-1994 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celular funcional:
(51) 8418-7679 e 8445-8670 (Aparelhos programados para receber apenas chamadas identificadas)
e-mail: comunicacao@ssp.rs.gov.br

POLÍCIA CIVIL
( www.pc.rs.gov.br )
Coordenador de Comunicação: Comissária Beatriz Cesti
Fones: (51) 3288-2380/3288-2381 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celulares funcionais:
(51) 8464-9454 e (51) 8416-5373 
e-mail: imprensa@policiacivil.rs.gov.br

BRIGADA MILITAR ( www.brigadamilitar.rs.gov.br )
Coordenador de Comunicação: Capitã Vanessa Àvilla
Fones: (51) 3288-2930/3288-2932 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celulares funcionais:
(51) 8501-6577 e (51) 8501-6575
e-mail: pm5-imprensa@brigadamilitar.rs.gov.br

SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS ( www.susepe.rs.gov.br )
Assessor de Imprensa: Jornalista Marco Vieira
Fone: (51) 3288-7285/3288-7289 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celular funcional:
(51) 8443-6887
e-mail: imprensa@susepe.rs.gov.br
INSTITUTO-GERAL DE PERÍCIAS ( www.igp.rs.gov.br )
Assessor de Imprensa: Jornalistas Maria da Graça Kreisner e Norberto Peres
Fone: (51) 3288-5165 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celular funcional: (51) 8445-8627
e-mail: comunicacao@igp.rs.gov.br

Roda Viva

José Júnior
Coordenador executivo do Grupo Cultural AfroReggae

Essa segunda-feira o Roda Viva recebe o líder e criador de um dos mais originais e bem sucedidos projetos sociais do Brasil. José Júnior é fundador e coordenador executivo do Grupo Cultural AfroReggae, uma entidade que se transformou em alternativa para centenas de jovens que buscam uma saída do tráfico de drogas.
Ele também teve papel importante nos recentes conflitos entre as Forças de Segurança e os traficantes do Complexo de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro. Júnior foi um negociador entre os dois lados, pedindo a rendição dos traficantes para evitar novos confrontos.

Participam como convidados entrevistadores: Augusto Nunes, jornalista; Kátia Mello, repórter especial da revista Época; Pedro Alexandre Sanches, repórter especial de cultura do Portal IG e colunista da revista Caros Amigos e Bruno Paes Manso, repórter do jornal O Estado de S. Paulo.

Apresentação: Marília Gabriela

Transmissão simultânea pela internet


O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h00.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva

Para cancelar o recebimento dos emails do Roda Viva, por favor, acesse:
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva/comenteeparticipe-cancelar.asp.

Página 64


Carta O Berro..........................................................repassem
 
 
 
----- Original Message -----



 
Acompanhe-nos:   Twitter  Orkut  Facebook  RSS
 Newsletter Nº 28 Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010. www.pagina64.com.br 
Edição especial Presidente João Goulart "Página 64"

AS ÚLTIMAS HORAS DO GOVERNO JANGO NA ÁREA MILITAR

Mário Augusto Jakobskind entrevista com o Brigadeiro Rui Moreira Lima.
Um militar nacionalista e legalista que comandou a Base Aérea de Santa Cruz em 1964.

O herói brasileiro da II Guerra Mundial, Brigadeiro Rui Moreira Lima, um militar nacionalista e legalista, comandava a Base Aérea de Santa Cruz quando do golpe militar que derrubou o Presidente Joao Goulart. Em entrevista exclusiva ao Página 64, Rui Moreira Lima conta como foram as últimas horas do governo Jango na área militar, conta fatos relevantes na área militar e explica o motivo pelo qual decidiu ingressar com uma ação na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos responsabilizando o Estado brasileiro por uma série de violações dos direitos humanos ocorridas durante o regime exceção que se instalou no país a partir de abril de 1964. (páginas 4 e 5)

O Brigadeiro Rui Moreira Lima, hoje com 91 anos, um dos oficiais que combateu as tropas alemãs na Itália, nesta entrevista exclusiva ao Página 64 conta histórias daquela época e como na condição de Comandante da Base Aérea de Santa Cruz vivenciou o golpe que derrubou o Presidente constitucional João Goulart. O militar lembra com detalhes pouco conhecidos as últimas horas do governo Jango e esclarece como se deu a despedida do então Ministro da Aeronáutica, Anísio Botelho, dos seus comandados a 31 de março de 1964 e os momentos posteriores que culminaram com o triunfo do golpe. Para o nacionalista Rui Moreira Lima, os militares hoje estão voltados para o Brasil e “não estão indo nesse negócio de esquadra e dos americanos”. Rui Moreira Lima aguarda o resultado de uma ação, por ele impetrada na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, responsabilizando o Estado brasileiro por uma série de violações dos direitos humanos até hoje não apuradas? – (Mário Augusto Jakobskind)

Clique no título abaixo.




Últimas Notícias
Vídeos
Contato com a redação:
Fone (61) 3323-4547

redacao@pagina64.com.br
redacao64@hotmail.com

SRTVS - Quadra 701 / BL O / Sala 819
Centro Multiempresarial - Brasília/DF
CEP 70340-454

www.pagina64.com.br
  Para realização desta newsletter Página 64 conta com o apoio de:
Instituto João Goulart Atende Cidadão
Carta O Berro é uma rede de distribuição independente, tem perto de 750.000 leitores e centenas de repassadores no Brasil e no exterior.
Respeitamos seu direito de privacidade na internet, caso não queira continuar recebendo nossas mensagens, basta responder este e-mail com o assunto: REMOVER

-----Anexo incorporado-----

_______________________________________________
Cartaoberro mailing list
Cartaoberro@serverlinux.revistaoberro.com.br
http://serverlinux.revistaoberro.com.br/mailman/listinfo/cartaoberro

Revista Veja

5 de dezembro de 2010
------------------------------------------------

Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.

VEJA.com - veja@abril.com.br

***********************************************

Edição da semana (nº 2195 - 15 de dezembro de 2010)


[Vida digital]
-----------
O INIMIGO DO ESTADO
A cruzada do ex-hacker Julian Assange, do WikiLeaks, traça um retrato extraordinário dos mais poderosos do mundo e abre um debate sobre os limites do poder estatal e a liberdade de expressão na era digital

Índice da edição
http://veja.abril.com.br/revistas/


[Entrevista]
------------
Embaixador americano Thomas A. Shannon prevê entrada pacífica dos emergentes no poder mundial


[Economia]
----------
Na era do pós-crise, o mundo se divide entre o abismo profundo que separa inflação e deflação


[Demografia]
----------
A gota de esperança
Com maior parte da população em idade ativa, Brasil tem chance rara de acelerar


[Especial]
----------
O fascínio das três dimensões agora chega aos lares com televisores. É o início de uma nova era


[História]
------
Sai em livro as edições do jornal da FEB na II Guerra Mundial. Mesmo oficial, é comovente


[Guia]
Uma câmera fotográfica para cada estilo
Recursos que ajudam fotógrafos amadores a escolher o modelo adequado para seus interesses


[Roberto Pompeu de Toledo]
------------
Elogio da inexistência


[Claudio de Moura Castro]
-----------
Capitalismo na sala de aula?


***********************************************

[Destaques on-line]
-------------------

Humor renovado
--------------
A MTV se consolidou em 2010 como pólo de renovação de humor na TV brasileira. Reportagem no site de VEJA ouviu humoristas e especialistas em programação de TV para entender o fenômeno.

Amigo secreto
-------------
Para aqueles que só se divertem na hora da troca de presentes, existem sites que cuidam da parte mais chata de um amigo secreto: montar a lista, distribuir os nomes e descobrir pistas de presentes que o amigo quer ganhar. Conheça-os.

Pergunte ao médico
-------------------
O dermatologista Caio Castro, pesquisador da PUC-PR, responde a perguntas dos leitores de VEJA sobre vitiligo.

Vício em redes sociais
----------------------
Oito em cada dez brasileiros conectados à internet têm contas ativas em sites como Orkut, Twitter ou Facebook. Descubra se você está entre os viciados fazendo o teste em VEJA.com.


***********************************************
Colunistas

[Blog]
-------
Reinaldo Azevedo
Outro planeta
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/


[Radar on-line]
---------------
Lauro Jardim
Judiciário
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/


[Coluna]
---------
Augusto Nunes
Cultura política
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/


[Coluna]
--------
Ricardo Setti
Adrenalina pura
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/


[Cenas urbanas]
--------------
Tony Bellotto
Cultura do Rio
http://veja.abril.com.br/blog/cenas-urbanas/


[Passarela]
------
Julio Cesar de Barros
Noel Rosa
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/


[Nova Temporada]
-------------
Fernanda Furquim
The Closer
http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/


[Sustentável]
-------------
Denis Russo
Ciclovia em São Paulo
http://veja.abril.com.br/blog/denis-russo/


[Espelho meu]
-------------
Lucia Mandel
Preenchimento
http://veja.abril.com.br/blog/estetica-saude/


*************************************************
[Blogs da redação]
-------------------

[Variedades]
-----------
Dez Mais
Poderosas
http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/


[Eleições]
------------
Política
Transição
http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/


[Diz o estudo]
------------
Ciência
Sexualidade
http://veja.abril.com.br/blog/diz-estudo/


***********************************************
http://www.veja.com.br

O Judeu e os Judeus

O JUDEU E OS JUDEUS
Raul Longo
 
Oceanógrafo, socialista e judeu, meu hóspede comenta como foi difícil sua formação ao longo da vida, pelo estigma da religião que confundem com etnia: - Judeu não é etnia. O antissemitismo aplicado aos judeus é uma estupidez enorme. Não existe o judeu-alemão, o judeu-polonês o judeu-russo. O que existe é o alemão de ascendência semita que professa o judaísmo, o italiano de ascendência semita que professa o judaísmo, o brasileiro de ascendência semita que professa o judaísmo. Assim como existem semitas cristãos e semitas mulçumanos.
Pergunto se sofre muita discriminação. Confirma, mas revela: - Muito mais entre os judeus do que entre cristãos. No Brasil, cristãos e não judeus em geral não sabem reconhecer nomes de judeus. Mas judeus sem dúvida, claro que te reconhecem no primeiro declinar do nome de família. E com muito maior acuidade distinguem logo se você é um judeu rico ou pobre. Todo judeu pobre é discriminado.
Questiono sua situação social: professor universitário não é exatamente um pobre: - A distinção é diferente. Não se julga a condição de vida, mas os meios pelos quais foi alcançada e é mantida. Eu poderia ter uma condição financeira ainda inferior e seria auxiliado se minhas convicções de obtenção de fortuna corresponde-se às dos judeus de famílias que se tornaram ricos ao longo da história. Não foi o caso de meus ancestrais e para que futuramente o nome de minha família venha a ser integrado sem discriminação entre os judeus, seria preciso que me tornasse rico através dos meios que consideram como indicadores de proficiência. Se ganhasse na loteria e por isso me tornasse milionário, talvez deixasse de ser tão discriminado, mas eu e meus filhos sempre seríamos olhados com desconfianças pelos demais judeus.
Cogito pela possibilidade de se dar por não professar a religião: - Isso pode agravar ainda mais, mas não é o determinante. Rabinos pobres são igualmente discriminados.
Reporto ao que disse antes e retomo a questão religião x etnia, considerando que, como ateu, deixou de ser judeu: - Não é tão simples. Assim como veladamente se imputa à Marx o “crime” de ser judeu para justificar a razão de seu ateísmo e estruturação sócio/política do comunismo, os judeus também imputam à Marx o “crime” de ser pobre para justificar seus ideais. E Marx é tão execrado entre judeus capitalistas quanto entre capitalistas não judeus.
Menciono que no cristianismo e outras religiões coincidem princípios de igualdade e união entre os humanos, similares aos pretendidos por Karl Marx: - O judaísmo é tão hipócrita quanto qualquer outra religião. Como em todas, também no judaísmo há os que de fato se pautam pelos princípios básicos originais de Buda, Cristo ou Maomé. Mas as elites do sacerdócio os utilizam para conduzir, condicionar e induzir à maioria dos crentes a acreditar no que praticam ao inverso.
Quero concluir que ao menos não seja tão discriminado entre cristãos: - Não é verdade. Apenas enquanto não distinguem minha ascendência e a confundem com a dos árabes. Somos todos semitas e as semelhanças físicas só se diluem quando os ancestrais de nossas famílias se miscigenaram com etnias dos povos europeus.
Concluo que afirme maior identificação semita entre os povos árabes e que no Brasil o preconceito contra o islamismo seja menor do que contra o judaísmo: - Evidente. E não apenas no Brasil. Apesar de disseminado pela Igreja Católica a partir da expulsão dos mouros da Península Ibérica, três fatores inviabiliram os mitos criados contra os muçulmanos.
Primeiro porque poucos árabes se mantiveram na Europa e seus descendentes já eram fruto de 8 séculos de miscigenação, o que não ocorreu entre hebreus por determinações do próprio judaísmo para manutenção de uma identidade que hoje se busca através no sionismo, estreitamente identificado ao nazismo exatamente na concepção da pureza e superioridade racial. Esse fator que contribuiu para a evolução dos tantos mitos criados pela Igreja Católica contra os judeus, hoje é utilizado contra os árabes pela mídia internacional, manipulada pelos judeus. Mas é difícil personificar uma identidade árabe, pois mesmo religiosamente, ainda que todos maometanos, são bem mais diversificados.
O segundo fato é que por mais que a Igreja tenha insistido no ódio dos mulçumanos aos infiéis, a verdade é que judeus e cristãos nunca foram tão respeitados em suas tradições religiosas como durante os séculos da ocupação moura que protegeram a ambos contra a violência e ganância de nobres e clérigos cristãos, permitindo completa liberdade religiosa.
Por último, por toda a Península Ibérica ainda sobrevivem documentos arquitetônicos e literários documentando as contribuições cientificas, técnicas, artísticas e culturais numa Europa obscurantista e inculta onde qualquer evolução ou descoberta era compreendida como diabólica e condenada à morte.
Concordo, lamentando a crença de que procedemos exclusivamente da cultura greco-romana e considerando que a maior parte dos saberes da civilização ocidental provêm da cultura árabe. Aproveito para perguntar sobre a contribuição dos semitas judeus à formação da cultura europeia: - Além das finanças e ciências econômicas, estivemos presente em todas as demais das mais profundas evoluções alcançadas sobretudo nos séculos XIX e XX. Mas essas contribuições já vêm muito antes, viabilizando aos ocidentais conhecimentos desenvolvidos em conjunto, por semitas árabes e judeus.
As cortes cristãs não tinham pessoal qualificado para isso. E se meses depois da expulsão dos últimos árabes, Colombo pôde chegar à América através da navegação desenvolvida através dos conhecimentos dos beduínos dos desertos e dos fenícios, todos árabes, foi porque os judeus ajudaram a organizar e levar a cabo empreendimento então tão temerário e detalhista quanto, hoje, uma excursão intergaláctica.
Quero saber se lhe parece impossível derrubar o mito de que árabes e judeus estejam envolvidos numa milenar e eterna guerra fratricida: - Depois do fracasso de Napoleão e da falência do Império Britânico ficou claro que é preciso uma justificativa para os interesses de domínio mundial através do poder das armas. Os nazistas aventaram o mito da superioridade racial exatamente entre um povo de múltiplas origens. Alemães não são apenas germânicos, mas também bávaros, suevos, hunos, etc. Para alimentar esse mito de identidade racial, precisaram criar um contraponto. Não se cria o mito da superioridade masculina, se não houver um contraponto de inferioridade, por mais falso que seja. Todo mito precisa de seu inverso, por mais insólitos. O antagônico é tão essencial à mentira quanto sua repetição por mil vezes.
Entendo que o antagonismo ao povo palestino trata-se de um planejamento com fins específicos e perdurará até a ocupação total da Palestina, e explica: - Nos anos 50/60 muitos judeus, mesmo antissionistas, se indignaram contra os árabes, pois nos era claro ser plenamente possível convivermos na Palestina sem prejuízo para nenhum dos lados e até com muitas contribuições àquele povo já tão massacrado pelo Império Britânico e também  por alguns dos vizinhos árabes. Além de que, mesmo em maioria islâmicos, há palestinos judeus e muitos são semitas de origem judaica que no decorrer dos séculos assimilaram outras influências religiosas, mas preservaram diversos costumes que nos judeus se diluíram pelas influências adquiridas por onde se dispersaram.
Hoje, na distância do tempo, podemos perceber as razões da reação árabe contra a criação do Estado de Israel. Não há como mentir que o modelo sionista é o nazismo. Adotou-se o mito de superioridade racial para unificação dos tantos povos que formaram a Alemanha, para dessa vez unificar a dispersão da cultura judaica. E, repetindo-se o método do modelo, o povo palestino tonou-se o mito antagônico.
É só nos perguntarmos se o objetivo único e final de Hitler era apenas o de que o povo alemão se acreditasse superior a todos os demais? Apenas exterminar os judeus e depois disso não promoveria novos genocídios? Se limitaria às fronteiras da Alemanha, anexando apenas a Eslováquia? Ou apenas a Polônia? Talvez somente a França?
Muitos militares de alta patente do exército de Israel, que naquelas décadas de formação do Estado lutaram contra árabes entendendo-os incapazes de ceder um espaço de que não tiravam proveito, adquirido por um parente escorraçado e profundamente maltratado em outras terras. Hoje, esses mesmos militares compreendem e dão razão aqueles árabes, pois é inegável que os sionistas não pretendem apenas estabelecer europeus que ainda professavam a religião judaica. É muito claro que se tratou de um planejamento geoestratégico de ingleses e norte-americanos, para atender seus interesses na região de maior produção petrolífera do mundo. E para isso reproduziram o modelo nazista no Oriente Médio a troco do financiamento da recuperação da então combalida economia mundial.
 A II Guerra foi provocada exatamente pela fragilidade da economia mundial que ensejou aos nazistas a possibilidade de ressurgirem da derrota na guerra anterior como donos do mundo. Após a quebra financeira que tão profundamente afetou a economia norte-americana na década de 30 e dos enormes gastos com a maior guerra da história, como em tão curto espaço de tempo os Estados Unidos se torna a maior economia do planeta?
Todos os países envolvidos, dos dois lados, enriqueceram. Com que milagre se deu a espetacular recuperação do devastado Japão e da própria Alemanha? Despojos de guerra não justificariam tão pronto crescimento dessas economias. Uma guerra daquela magnitude dependia de um efetivo financiamento tanto no seu transcorrer quanto após o conflito com o qual alguns grupos arrecadaram enormes quantias. Nenhum integrante desses grupos se transferiram para Israel, mas foram os que negociaram o território.
Se apenas para alojar os sobreviventes de guerra e seus parentes e quem se interessasse em emigrar da Europa, se gastaria muito menos em ações que conscientizasse o povo palestino das vantagens da nova vizinhança. Assim como hoje a maioria do povo basco se indispõem com os separatistas do ETA, os próprios palestinos poderiam conter seus radicais e fundamentalistas religiosos. Mas o que se fez foi o inverso. O Estado de Israel perseguiu e persegue todo judeu que proponha o convívio pacífico. De ambos os lados  já se matou muitos líderes pacifistas como Rabin.
O assassinato de Itazak Rabin é a demonstração clara de que a paz é possível, mas a paz jamais seria possível no mundo sem a erradicação do nazismo. A morte de Rabin é a evidência de que quando erradicarem o sionismo, judeus e palestinos poderão conviver pacificamente, pois não haverá o antagônico para justificar fundamentalismos de ambos os lados. No entanto, para isso é preciso eliminar primeiro os mantenedores do sionismo e esses não são judeus ou de religião alguma, não estão preocupados com qualquer povo ou cultura. Como Hitler, esses somente se interessam em ampliar domínios além de quaisquer fronteiras e para isso apenas despendem esforços em criar mitos e antagonismos.
E o povo de Israel é tão usado quanto o povo palestino, pois o dia em que árabes impedirem que continuem manipulando-os  e se unirem... Ou a Turquia, onde crescem os fundamentalistas islâmicos, pender para o lado contrário ao dos manipuladores da Europa, os judeus sofrerão um segundo holocausto com a diferença de que dessa vez será justificado pelos sionistas. Tampouco os palestinos serão beneficiados por isso, mas aos judeus se lamentará tanto quanto hoje se lamenta os carrascos nazistas.
Não foram exatamente estas as palavras do hóspede, mas foi tudo o que conclui de nossa conversa momentos antes de receber o link abaixo pelo meu correio eletrônico. Vejam só que coincidência:             
          

 A notícia que o resto do mundo não viu (?)

  
                                       http://www.youtube.com/watch?v=Jv8TW2Pts_w



 
 



Carta O Berro é uma rede de distribuição independente, tem perto de 750.000 leitores e centenas de repassadores no Brasil e no exterior.
Respeitamos seu direito de privacidade na internet, caso não queira continuar recebendo nossas mensagens, basta responder este e-mail com o assunto: REMOVER




-----Anexo incorporado-----

_______________________________________________
Cartaoberro mailing list
Cartaoberro@serverlinux.revistaoberro.com.br
http://serverlinux.revistaoberro.com.br/mailman/listinfo/cartaoberro

Portaria do Queijo

Hoje (15/12/10), ao meio-dia, o secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Gilmar Tietböhl, estará em Bom Jesus onde assinará o Termo de Regulamentação do Queijo Artesanal Serrano. O evento será na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).  
 
O deputado Francisco Appio cumprimenta todos os bomjesuenses pela conquista deste instrumento legal, assinado pelo Secretário da Agricultura Gilmar Tietböhl, ora homenageado pelas comunidades regionais. “Depois de muitos anos de demandas, o Agroturismo dos Campos de Cima da Serra conquista este diploma que atesta a origem e qualidade do queijo serrano, estabelecendo normas de comercialização e fiscalização, que favorecem nossos produtores. Este foi um grande avanço”, comemora o parlamentar.
 
Appio lembra que outro termo foi assinado recentemente pelo Secretário Tietböhl, ao editar Portaria que autoriza os produtores rurais a proceder o abate e controle da praga do javali asselvajado.  O Secretário Tietböhl também demonstrou, em oportunidade recente, o conhecimento que tem da região, ao mobilizar os produtores de maçãs, atingidos pelo granizo, junto aos bancos (suspensão dos pagamentos), Emater (laudos das propriedades atingidas) e futuro governo (apoio político).
 
“Pude testemunhar o empenho deste homem público, de formação serrana, lapidada no Banco do Brasil, onde fez brilhante carreira”, comenta Appio.
 
O parlamentar está empenhado na aprovação do PL 69/2010, que reconhece o Gado Franqueiro como integrante do Patrimônio Genético do Estado, bem como de outros projetos que ao fim de vinte anos de mandato, deseja que sejam aprovados.  Lembra que recentemente foi aprovado o PL 222/2010, que institui o DIA DO TROPEIRISMO, concebido em Bom Jesus , pela extraordinária atuação da professora Lucila Sgarbi dos Santos.
 
 
FOTOS do novo Aeroporto de Cargas de Vacaria (a maior pista do Estado, com 2.020 metros ) em www.appio.com.br
NO LIVRO ANTÔNIO PRADO 112 ANOS, tudo sobre o javali, a praga que precisa ser controlada na serra gaúcha. Em www.appio.com.br
NO LIVRO VACARIA 160 ANOS, a pesquisa da UCS sobre a Fazenda do Socorro. Ex-proprietária, viúva de Abelard J.Noronha, 94 anos torce para Inter.
USINA hidrelétrica vai custar 968 milhões, mas não saiu do papel ainda.
ZH deste 12/12 insiste em publicar que a Usina Pai-Quere no rio Pelotas esta em obras.
YEDA deve liberar nesta semana Convênios dos Hospitais.
 
 
Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br
 

Fado

Foi aprovado nesta tarde (15/12), por 37 votos a zero, no plenário da Assembleia Legislativa, o PL 35/2010, de autoria do deputado Francisco Appio , que institui o Dia Estadual do Fado, a ser comemorado no dia 1º de julho.
 
Ao apresentarmos este Projeto, Appio atendeu inúmeras sugestões e apelos de comunidades luso-brasileiras. A data escolhida refere-se ao nascimento de Amália Rodrigues, a maior cantora de Fado de todos os tempos, que propagou a cultura, idioma e a música por vários continentes, ao longo de sua vida.

O Projeto foi concebido durante a realização da Semana Cultural Luso-Brasileira, instituída pela Lei Estadual 13.028/2008, realizada de 16 a 22 de abril deste ano. Veja, abaixo, algumas fotos do evento.
 
JUSTIFICATIVA - A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX. Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos.
 
Nascido no Brasil, o fado tornou-se conhecido em Portugal após o retorno da corte de D. João VI à Europa, para desaparecer completamente da tradição musical brasileira.
 
Fado é uma canção popular portuguesa tipicamente urbana, cantada sobretudo nas ruas e bares de Lisboa e, em Coimbra, no meio estudantil. É acompanhada ao violão e eventualmente dançada. A temática da dor e do destino, recorrente na poesia portuguesa, aparece no fado tradicional, mas também há fados alegres e satíricos, e outros sobre temas variados, como política e religião.
 
O chamado fado batido surgiu no início do século XIX, como dança de umbigadas semelhante ao lundu. Popularizou-se primeiro no Rio de Janeiro e depois na Bahia. Na década de 1830, já existiam em Lisboa inúmeras casas de fado, onde moravam as fadistas, jovens que cantavam, tocavam e "batiam" o fado num ambiente de bordel. Por volta de 1840, o canto ganhou especial importância, o que parece haver coincidido com a substituição da viola pelo violão.
 
A partir de sua apresentação em espetáculos, no final do século XIX, o fado se enriqueceu musicalmente e teve atenuada a morbidez dos temas poéticos. Renovou-se na década de 1930, com intérpretes como Amália Rodrigues, cujos ornamentos melódicos trazem à lembrança o canto cigano e mourisco. Em meados do século XX, o fado tornou-se conhecido fora de Portugal.
 
A instituição desta data é alusiva ao nascimento de Amália da Piedade Rebordão Rodrigues que segundo ela mesma afirma nasceu em 1º de julho de 1920 em Lisboa e não no dia 23 conforme consta em seus registros. Ela foi uma fadista, cantora e atriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
 
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este gênero musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das melhores embaixadoras do país. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras canções de tradição popular portuguesa, como música de outras origens (por exemplo, música espanhola).
 
A sua carreira alcança tremendo êxito no Retiro da Severa, onde faz a sua estreia profissional, e torna-se a vedete do fado com uma rapidez notável. Passa a atuar também no Solar da Alegria e no Café Luso. Era o nome mais conhecido de todos os cantores de fado. Fazia com que por onde atuasse as lotações se esgotem, inflacionando o preço dos bilhetes. Em poucos meses atinge tal reconhecimento e popularidade que o seu cache é o maior até então pago a fadistas.
 
Estréia no teatro de revista em 1940, como atração da peça “Ora Vai Tu”, no Teatro Maria Vitória. No meio teatral encontra Frederico Valério, compositor de muitos dos seus fados. Em 1943 divorcia-se a seu pedido. Torna-se então independente. Neste mesmo ano atua pela primeira vez fora de Portugal. A convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira, canta em Madrid.
 
Em 1944 consegue um papel proeminente, ao lado de Hermínia Silva, na opereta Rosa Cantadeira, onde interpreta o Fado do Ciúme, de Frederico Valério. Em Setembro, chega ao Rio de Janeiro acompanhada pelo maestro Fernando de Freitas para atuar no Casino Copacabana. Aos 24 anos, Amália tem já um espetáculo concebido em exclusivo para ela. A recepção é de tal forma entusiástica que o seu contrato inicial de 4 semanas se prolongará por 4 meses. É convidada a repetir a tournee, acompanhada por bailarinos e músicos.
 
É no Rio de Janeiro que Frederico Valério compõe um dos mais famosos fados de todos os tempos: “Ai Mouraria”, estreado no Teatro República. Grava discos, vendidos em vários países, motivando grande interesse das companhias de Hollywood.
 
Em 1947 estreia no cinema com o filme Capas Negras, o filme mais visto em Portugal até então, ficando 22 semanas em exibição. Um segundo filme, do mesmo ano, é Fado, História de uma Cantadeira.
 
Amália é apoiada por artistas nacionalistas como Almada Negreiros e António Ferro. Esse que a convida pela primeira vez a cantar em Paris, no Chez Carrère, e a Londres, no Ritz, em festas do departamento de Turismo que o próprio organiza.
 
A internacionalização de Amália aumenta com a participação, em 1950, nos espetáculos do Plano Marshall, o plano de "apoio" dos EUA à Europa do pós-guerra, em que participam os mais importantes artistas de cada país. O êxito repete-se por Trieste, Berna, Paris e Dublin (onde canta a canção Coimbra, que, atentamente escutada pela cantora francesa Yvette Giraud, é popularizada por ela em todo o mundo como Avril au Portugal).
 
Em Roma, Amália atua no Teatro Argentina, sendo a única artista ligeira num espetáculo em que figuram os mais famosos cantores de música clássica. Canta em todo os cantos do mundo. Passa pelos Estados Unidos, onde canta pela primeira vez na televisão (na NBC), no programa do Eddie Fisher patrocinado pela Coca-Cola, que teve que beber e de que não gostara nada. Grava discos de fado e de flamenco. Convidam-na para ficar, mas não fica por que não quer.
 
Amália dá ao fado um fulgor novo. Canta o repertório tradicional de uma forma diferente, sincretisando o que é rural e urbano. Canta os grandes poetas da língua portuguesa(Camões, Bocage), além dos poetas que escrevem para ela (Pedro Homem de Mello, David Mourão Ferreira, Ary dos Santos, Manuel Alegre, O’Neill). Conhece também Alain Oulman, que lhe compõe várias canções.
 
O seu fado de Peniche é proibido por ser considerado um hino aos que se encontram presos em Peniche, Amália escolhe também um poema de Pedro Homem de Mello Povo que lavas no rio, que ganha uma dimensão política.
 
Em 1966, volta aos Estados Unidos. Neste mesmo momento o seu amigo Alain Oulmané preso pela PIDE. Amália dá todo o seu apoio ao amigo e tudo faz para que seja libertado e posto na fronteira.
 
Em 1969, Amália é condecorada pelo novo presidente do conselho, Marcelo Caetano, na Exposição Mundial de Bruxelas antes de iniciar uma grande digressão à União Soviética.
 
Em 1971, encontra finalmente Manuel Alegre, exilado em Paris. Na chegada da democracia são-lhe prestadas grandes homenagens. É condecorada com o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo então presidente da República, Mário Soares. Ao mesmo tempo, atravessa dissabores financeiros que a obrigam a desfazer-se de algum do seu patrimônio.
 
Em 1990, em França, depois da Ordem das Artes e das Letras, recebe, desta vez das mãos do presidente Mitterrand, a Légion d'Honneur. Ao longo dos anos que passam, vê desaparecer o seu compositor Alain Oulman, o seu poeta David Mourão-Ferreira e o seu marido, César Seabra, com quem era casada há 36 anos.
 
Em 1997 é editado pela Valentim de Carvalho o seu último álbum com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975(Segredo). Amália publica um livro de poemas (Versos). É-lhe feita uma homenagem nacional na Feira Mundial de Lisboa (Expo 98).
 
A 6 de outubro de 1999, Amália Rodrigues morre com 79 anos, pouco depois de regressar da sua casa de férias no litoral alentejano. No seu funeral centenas de milhares de lisboetas descem à rua para lhe prestar uma última homenagem.
 
Sepultada no Cemitério dos Prazeres, o seu corpo é posteriormente trasladado para o Panteão Nacional, em Lisboa (após pressão dos seus admiradores e uma modificação da lei que exigia um mínimo de quatro anos antes da trasladação), onde repousam as personalidades consideradas expoentes máximos da nacionalidade.
 
Amália Rodrigues representou Portugal em todo o mundo, de Lisboa ao Rio de Janeiro, de Nova Iorque a Roma, de Tóquio à União Soviética, do México a Londres, de Madrid a Paris (onde atuou tantas vezes no prestigiosíssimo Olympia).
 
Propagou a cultura portuguesa, a língua portuguesa e o fado.  Este projeto vem atender o desejo de várias representações portuguesas do Estado, como o Instituto Cultural Português, Casa de Portugal, Casa dos Açores (Gravataí) que entendem importante a designação desta data para a promoção de eventos artísticos e culturais em homenagem ao fado e também a toda a cultura luso-brasileira no Estado, razão pela qual esperamos contar com o apoio dos demais colegas deputados.
Deputado Francisco
 
Sala das Sessões - Deputado Francisco Appio
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br