sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Randon Volta a Apresentar Indicadores Positivos

Descrição: RANDON S

RANDON VOLTA A APRESENTAR
INDICADORES POSITIVOS NO SEMESTRE

Dados foram apresentados na quinta-feira (10/08) aos analistas e profissionais de investimento do mercado de capitais durante reunião na Apimec, em São Paulo

PRINCIPAIS NÚMEROS (R$ MIL)
2T2017
2T2016
Δ%
1S2017
1S2016
Δ%
Receita Bruta Total (*)
1.034.240
984.152
5,1%
1.875.729
2.004.665
-6,4%
Mercado Interno
901.083
834.472
8,0%
1.644.219
1.732.960
-5,1%
Mercado Externo
133.157
149.680
-11,0%
231.510
271.705
-14,8%
Mercado Externo em US$
41.548
42.042
-1,2%
72.468
74.228
-2,4%
Receita Líquida Consolidada
730.107
696.752
4,8%
1.309.843
1.431.366
-8,5%
Lucro Bruto Consolidado
181.949
162.366
12,1%
300.377
293.383
2,4%
Margem Bruta (%)
24,9%
23,3%
1,6 p.p.
22,9%
20,5%
2,4 p.p.
Resultado Líquido Consolidado
18.987
6.867
176,5%
20.567
-2.689
864,9%
Margem Líquida (%)
2,6%
1,0%
1,6 p.p.
1,6%
-0,2%
1,8 p.p.
EBITDA Consolidado
86.882
75.300
15,4%
135.108
121.781
10,9%
Margem EBITDA (%)
11,9%
10,8%
1,1 p.p.
10,3%
8,5%
1,8 p.p.
(*) Sem eliminação das vendas entre empresas.
R$ Milhões


A Randon S.A. encerrou o primeiro semestre de 2017 com indicadores mais positivos mesmo em um cenário de baixo crescimento. De um lado, houve aumento da produção de caminhões, especialmente suportada pela exportação crescente, o que beneficiou o segmento de autopeças. E de outro, embora o mercado de implementos ainda enfrente quedas tanto em produção quanto em vendas, a Randon ganhou participação de mercado graças à estratégia iniciada em 2016, com o lançamento de novos produtos como a basculante, e ao reforço em sua estrutura de vendas.

“É preciso deixar a crise para trás reinventando-se na condução dos negócios”, afirma o diretor-presidente das Empresas Randon, David Randon. Sua convicção é de que o aprendizado deste longo período de baixa atividade serviu para fortalecer ainda mais a empresa, que fez o dever de casa através de várias iniciativas, a começar por uma gestão rigorosa de custos e atualização de sua linha de produtos, o que garantiu melhor desempenho nas vendas.

Entre os indicadores positivos estão a receita bruta total, com impostos e antes da consolidação, que somou R$ 1,0 bilhão no 2T2017, o que é 5,1% superior à receita apurada no mesmo período de 2016 (R$ 984,2 milhões). De janeiro a junho deste ano, entretanto, a receita bruta de R$ 1,9 bilhão foi 6,4% menor. A receita líquida consolidada, por sua vez, atingiu R$ 730,1 milhões, 4,8% acima do mesmo trimestre de 2016, mas 8,5% menor comparando-se o primeiro semestre de 2016 (R$ 1,4 bilhão) a igual período de 2017 (R$ 1,3 bilhão).



lucro bruto de R$ 181,9 milhões no segundo trimestre de 2017 representou 24,9% da receita líquida consolidada, sendo 12,1% superior ao total obtido no segundo trimestre de 2016. E também foi positivo no semestre: no comparativo com o primeiro semestre de 2016, o lucro bruto teve acréscimo de 2,4%, e a margem bruta passou de 20,5% no 1S2016 para 22,9% no 1S2017. No 2T2017, foi obtido lucro líquido de R$ 19,0 milhões contra R$ 6,9 milhões no mesmo trimestre de 2016. No acumulado de 2017, o lucro líquido consolidado somou R$ 20,6 milhões, contra prejuízo de R$ 2,7 milhões, no mesmo período de 2016.

EBITDA do 2T2017 foi 15,4% superior ao valor obtido no mesmo trimestre de 2016, atingindo R$ 86,9 milhões.  (11,9% sobre a receita líquida consolidada) ante os R$ 75,3 milhões do mesmo trimestre de 2016. No semestre, o EBITDA consolidado cresceu 10,9% chegando a R$ 135,1 milhões. 

As vendas consolidadas para o mercado externo, no 2T2017, somaram US$ 41,5 milhões ou redução de 1,2%, em relação ao 2T2016. Na análise das exportações por divisões de negócio, houve aumento de 6,0% na divisão montadoras no 2T2017, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, decorrente do aumento das vendas de veículos especiais para o mercado externo.
.Os esforços para ampliação das exportações também podem ser observados na divisão autopeças. No 1S2017, as empresas Master, Castertech e a filial da controladora, Suspensys, apresentaram crescimento de 19,6%, 217,3% e 25,6% respectivamente, no comparativo com o 1S2016.


SEGMENTOS - Mesmo com um cenário de baixos volumes no mercado nacional, a Randon S.A registrou aumento nas vendas de implementos e veículos. No 2T2017 foram vendidos 3.063 semirreboques, 13,6% a mais na comparação ao mesmo período do ano anterior, mas as vendas ainda são negativas em 9,7% na comparação semestre/semestre, 5.486 unidades em 2017 contra 4.999 unidades em 2016 (-9,7%). Esse desempenho, mesmo com um mercado interno menor, garantiu um market share de 39,5% no 2T2017 contra 28,2% no 2T2016.

Apesar da importância do modal ferroviário para a logística do País, os volumes devagões no mercado brasileiro em 2017 devem ser inferiores aos de 2016, principalmente devido à demora na conclusão dos processos de renovação das concessões ferroviárias atuais. Os volumes da Randon mostram esta realidade. No 2T2017 foram vendidos 269 vagões contra 429 unidades no 2T2016 (- 37,3%). No acumulado do 1S2017 as vendas somaram 438 unidades contra 1.155 vagões no 1S2016 (-62,1%).

O crescimento da produção de caminhões beneficiou a divisão deAutopeças da Randon que apresentou crescimento de 5,7% na Receita Líquida em relação ao 2T2016. As vendas para montadoras voltaram a representar quase metade das receitas da divisão autopeças, revertendo o cenário dos últimos trimestres em que haviam perdido representatividade. Além disso, as montadoras apontam um viés positivo na produção de caminhões até o final de 2017, o que deve ser benéfico para o setor de autopeças brasileiro como um todo.

fróes, berlato associadas
Coordenação/Porto Alegre: Gladis Berlato: gladis@froesberlato.com.br (51-3388.6848)
    Em Caxias do Sul: Régis Vargas:  regis.vargas@randon.com.br (54-3239.4314)
                     Em São Paulo: Mecânica de Comunicação: meccanica@meccanica.com.br (11-3259.1719)


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