“Política de Segurança de Fronteiras” foi discutida na audiência pública da Comissão Especial da Segurança Pública, na Assembleia Legislativa. O presidente da CESP, deputado Ronaldo Santini (PTB), iniciou a sessão sugerindo que as armas apreendidas com facções criminosas sejam revertidas aos órgãos policiais para contribuição ao trabalho dos agentes. Ele ainda agradeceu aos convidados pela presença e enfatizou que o órgão técnico quer dialogar o máximo possível com os poderes para o enfrentamento da crise da segurança.
Representando o Secretário da Segurança, Cezar Schirmer, o tenente-coronel da Brigada Militar, César Augusto da Silva, falou das ações feitas de repressão ao crime na fronteira: “Uma força tarefa está sendo feita desde o final do ano passado contra o abigeato, que é um dos crimes mais comuns nestas áreas. Mesmo ainda acontecendo bastante, conseguimos reduzir significativamente a prática”, ressaltou.
Apresentando um material onde exibiu as principais rotas de tráfico de drogas e armas na fronteira do Estado, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Pedro Souza da Silva, falou que as ações da PRF na fronteira com o Paraguai são prioridade pois a maioria do armamento ilegal sai de lá e é distribuído para os Estados. Silva também enfatizou que o sistema necessita se comunicar, “receita federal, PRF e Polícia Federal são órgãos que precisam compartilhar informações diariamente e ineditamente”.
Citando a Operação Ágata, que ocorre uma vez por ano e tem como objetivo combater crimes transfronteiriços e ambientais com Oficiais do Exército, o delegado Farnei Siqueira, da Polícia Federal, chamou atenção para o serviço de inteligência policial nestes tipos de crime. De acordo com o delegado, a repressão à criminalidade se dá com a presença ostensiva dos policiais, mas a investigação, mesmo não sendo vista pela sociedade, é essencial neste trabalho. Siqueira ainda ressaltou dificuldades do órgão: “a PF também tem dificuldades, como o efetivo que está muito aquém do que necessita”.
A doutora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Adriana Dorfman, realizou um trabalho sobre segurança de Fronteira e trouxe uma outra visão para a discussão: “Meu papel aqui é reconhecer a sociedade nestas localidades, e a insegurança nas fronteiras estão totalmente ligadas à vulnerabilidade destas pessoas”. Ainda segundo a doutora, gabinetes integrados que funcionam ativamente podem identificar interlocutores para quando necessário, desburocratizando o processo.
Também estiveram presentes na audiência, o coronel Carlos Emmanuel de Queiroz Barbosa, representando o Major-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas;
Capitão Marcus Teixeira da Silva, representando a Marinha;
General Do Exército Edson Leal Pujol, Comandante Militar Do Sul;
Tenente-coronel Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas, comandante do CRPO da Fronteira Noroeste, representando a Brigada Militar;
O relator da Comissão, deputado Vilmar Zanchin; deputado Frederico Antunes, Liziane Bayer e Altemir Tortelli.
Foto e texto: Nathalia Kurtz
Gabinete do Deputado Estadual Ronaldo Santini (PTB)
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