Bolsonaro e o Exército do Movimento Negro

O FUHRER BOLSONARO E O EXÉRCITO DO MOVIMENTO NEGRO.

Meus Amigos e Minhas Amigas.

Antes, quando eu questionava a frase panfletária e mentirosa nossas conquistas históricas, regurgitada pelos vendilhões da raça dos movimentos negros, uma chuva de ofensas e ameaças desabava sobre mim. Passados pouco mais de dois anos –  que iniciei a escrever a minha indignação contra essa súcia – parece que tudo continua na mesma. Iatro é, mazelas sosixias são lançadas contra a negritude, nada é feito, mas os vendilhões da raça dos movimentos negros usam suas sórdidas paginais sociais para decantarem vitórias que só essa horda conhece. 

A ocorrência generalizada de racismo, sexismo e agressões contra a mulher negra, genocídio de jovens negros, o dissimulado empoderamento e conquista de saberes da negritude patrocinada por um pseudo partido de esquerda e o desemprego em massa da raça, parece ter feito os capitães do mato pós-moderno entenderem que a frase panfletária não enganava mais ninguém. Para a felicidade geral da negritude caiu em desuso.

Não havia mais razão e nem motivos para propagarem uma frase tão sem sentido, simplesmente porque os movimentos negros nunca conquistaram coisa alguma para a negritude. Seus líderes e pajens amestrados nada mais são do que propriedades das sinhazinhas e patrões politiqueiros brancos. São meros  pretos de ganhos dos partidos políticos.  Leia-se MNU, UNEGRO, ENEGRECER, CONEN, CONAQ, UNEAFRO BRASIL e outras saladas de siglas com tempero de inutilidade, dejetos das mesmas latrinas politiqueiras.

As tais conquistas desses vendilhões da raça são desmascaradas através de agressões cotidianas sofridas pela negritude. Agressões disseminadas e validadas por uma justiça omissa e, às vezes, conivente.

De toda a parte sempre surge figuras do mais variados tipos e tendências para chacoalhar com a Raça Negra. Hora fazendo piadas de mau gosto ora com ofensa diretas e sem subterfúgios. É o que se passou com o fuhrer que propaga o retorno do autoritarismo e da ditadura militar no Brasil.

O depurado Jair Hitler Bolsonaro, na Segunda Feira, 03 de Abril, no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, proferiu um preconceituoso, ofensivo, caluniador e raivoso discurso contra negros e Quilombolas, índios e contra as mulheres. Esse energúmeno do corrupto parlamento brasileiro nunca escondeu a sua face nazista e fascista, inclusive sugerindo o estupro contra uma colega sua de parlamento.

Sem qualquer postura de um parlamentar digno, que honra o mandato conferido pelo povo, Hitler Bolsonaro disse – Fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles. Na mesma palestra, Hitler Bolsonaro também proferiu palavras ofensivas às mulheres e ao povo indígena.

Diante dessa barbárie falaciosa, o Ministério Público Federal aceitou a denúncia do Partido Frente Favela e instaurou procedimentos contra Jair Hitler Bolsonaro por danos morais coletivos às comunidades quilombolas e à população negra em geral. (Processo nº 0101298-70.2017.4.02.5101)

 

– No presente caso, o julgamento ofensivo, preconceituoso e discriminatório do réu a respeito das populações negras e quilombolas é incontestável, – diz o MPF.  A ação pede indenização de R$ 300 mil pelos danos morais coletivos a ser revertida em projetos de valorização da cultura e história dos quilombos, a serem indicados pela Fundação Cultural Palmares.

 

Caso Hitler Bolsonaro seja condenado e obrigado pagar a indenização, os Quilombos receber esses tais projetos é outro papo. A CONAQ, Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas; MNU, Movimento Negro Unificado, UNEGRO, União de Negros e Negras pela Igualdade; e outras porcarias de iguais teores, criadas para usurparem a Causa Negra e a Causa Quilombola, certamente irão reivindicar a verba para repassar aos irmãos Quilombolas.

 

Para a justiça, o foco da questão do discurso intransigente do Hitler Bolsonaro está somente nas suas falas preconceituosas, mas há uma citação que aparentemente passou despercebida:  – Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles (com os Quilombolas).  Um Bilhão de Reais gastos com os Quilombolas? De onde sai esse dinheiro? Quem o recebe? E por que os Quilombolas vivem na penúria que vivem com tanto dinheiro direcionado a eles? Essas perguntas teriam que ser respondidas, mas nunca as serão.

 

É do conhecimento da sociedade, da imprensa, enfim, de todo o pais, que durante o governo do PT verbas populistas, consideráveis, foram liberadas para ações nos Quilombos em todo país. Nesse período, também, os movimentos negros se mobilizaram para criar associações, federações, confederações e outras entidades de defesa dos Quilombos, visando receber as verbas, na maioria das vezes liberadas pela Fundação Cultural Palmares, que fingiam repassar para os Quilombos.

 

A farra era tão descarada, que até o Sindicato dos Bancários de Brasília, Distrito onde não se tem conhecimento de ter existido Quilombos, resolveu criar a sua Confederação Quilombolaparticular. E o que tem haver Sindicato dos Bancários  com os assuntos dos Quilombos? Adivinhem!!! Embarcando nessa onda, até a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, cedeu suas dependências para a criação de entidades Quilombolas, sem verdadeiramente provar seus reais propósitos para os Quilombos.

 

No início do segundo mandato da ex presidente, Dilma Rousseff, havia em caixa R$ 500.000.000 (Quinhentos Milhões de Reais) para ações nos Quilombos. Segundo dezenas de e-mails que recebi de Quilombolas do Brasil, afora, não se tem notícias de nenhum Quilombo beneficiado com Um Centavo sequer dessa verba.  Mas, segundo e-mail que recebi de todo o Brasil,  um bom número de Federações e Confederações Quilombolas abocanharam uma fatia da verba com a justificativa de repassar aos Quilombos ou desenvolver projetos sociais nos Quilombos.. Isso foi feito? –  O Sargento Garcia conseguiu prender o Zorro?

 

Buscar a resposta do Hitler Bolsonaro, do Congresso Brasileiro e do próprio Governo Federal sobre essa verba de Um Bilhão de Reais, gastos com os Quilombos, é mais que imperativo. Nos últimos quatro anos, estive em Quilombos no Maranhã (Só em Alcântara estive em três); no Vale do Iguape, no Recôncavo Baiano; e no Norte Capixaba. Em nenhum dos Quilombos visitados havia o vestígios de verbas federais – ou quaisquer outras – para melhorias de vida e existência dos Quilombolas.

 

– Por aqui aparece muita gente dos movimentos negros pedindo a gente para vestir roupas nova e limpa pra tirar fotografia com eles. Dinheiro que é bom ninguém traz não. – Revelou um líder Quilombola de Alcântara, MA. Fotos são postadas nos blogs e páginas sociais das entidades, ditas de defesas Quilombolas e dos Movimentos negros, como se fossem resultados de ações sociais e ou culturais realizados junto aos Quilombolas. Essa é a prova ou a nota fiscal dos gastos das Associações, federações e confederações Quilombolas, na sua prestação de contas das verbas usurpadas dos Quilombos.

Esse artigo 171, do Código Penal Brasileiro, é praticado contra todos os Quilombos brasileiros sem que o Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado ou o Tribunal de Contas do Município (já que se trata de verbas federal, Estadual e Municipal) tomem quaisquer providencias. A fala do Fuhrer Hitler Bolsonaro, sobre o valor de Um Bilhão de Reais gastos com os Quilombolas merece uma resposta e ou uma investigação.Esse e-mail está sendo enviado para todos esses órgãos citados.

 

A investigação sobre essa verba citada pelo Fuhrer Bolsonaro  deveria partir do Ministério Público Federal, porque nem os movimentos negros e nem as centenas de entidades de defesas e proteção aos Quilombos, tem quaisquer interesses em mexer nessa ferida. Quais os motivo dos movimentos negros não denunciarem o desvio das verbas oficiais direcionadas ao Quilombos?

 

Busquemos a resposta no que profetizou uma mestra Jongueira e líder Quilombola no Maranhão – Os urubus nunca avisam aos fazendeiros que há carniça no seu pasto. Só se alimentam.

 

Abraços a todos.

 

Flávio Leandro

Cineasta, Professor de Produção Audiovisual, Professor de Produção Teatral.