domingo, 1 de maio de 2016

Movimento Negro Vergonha de uma Raça

 MOVIMENTO NEGRO: VERGONHA DE UMA RAÇA


Meus Amigos e Minhas Amigas.

Desde as primeiras sessões de votação do processo de admissibilidade de impeachment da presidente Dilma, sempre que os discursos se acirram no congresso nacional, os parlamentares defensores do mandado da presidente soltam frases de efeitos altamente nocivas às cidadãs e aos cidadãos negros. Embasados nas falas e atos da súcia dos movimentos negros, dos quais são proprietários, fazem-no certos de estar prestando favores à negritude. Foi graças ao governo do PT que os negros conquistaram o direito de frequentar as universidades. Discursam os cabeças de bagre.

Gente! Essa fala representa uma afronta aos negros pais e mães, que com dificuldades, sacrifícios e muito trabalho deram e dão formações universitárias aos seus filhos. A história mostram exemplos de cidadãos e de cidadã negras que se tornaram ícones em suas especialidades, graças aos seus próprios esforços, mas, sobretudo, da luta de pais e de mães negras.

Um dos maiores Filólogos, etimólogos, dialectólogos e lexicógrafos brasileiros foi o Professor Antenor Nascente (1886–1972), filho de um escravo que, como sapateiro, legou ao filho o nome na história dos estudos da língua portuguesa.

Juliano Moreira (1873-1933) era filho de um acendedor de lampião e de mãe empregada doméstica. Isso, no entanto, não impediu seus pais de lhe possibilitar o ingresso na universidade. Ao Juliano Moreira é legado o fundador da psiquiatria no Brasil. 

Joaquim Barbosa (1954) filho de pedreiro e de mãe dona de casa. Quando seus pais se separam, passou a ser arrimo de família e a cuidar de sete irmãos. Fez bicos, trabalhou numa gráfica de madrugada para poder estudar de dia e chegou a Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Existem outros milhares de casos de personalidades como Antenor, Juliano e Joaquim em que os pais não dependeram da ajudinha de nenhum partido político e nem de nenhuma lei afirmativa, imbróglio dos que não se garantem.

Não foi somente na câmara dos deputados que as frases humilhantes para a raça negra (mas de conquistas para os vendilhões da raça dos movimentos negros) proliferaram. Nos comícios e manifestações das principais capitais brasileiras, lá estavam os cabeças de bagres apregoando suas demagogias. – Foi graças a esse governo que está ai que os negros estão conseguindo ser alguém. – Disse um salafrário, que se apresentou como assessor da Deputada Jandira Feghali, PC do B, RJ, durante uma manifestação contra o impeachment da presidente Dilma, na Lapa, Centro do Rio.

A fala do meliante politico foi motivo de risadas e chacotas de um grupo de pessoas brancas, classe média da zona sul, mas não foram motivo de constrangimentos para líderes e militantes dos movimentos negros, presentes, que não contestaram a fala do latrineiro politico. Quase fui agredido, inclusive por essa súcia dos partidos de esquerdas, ao iniciar um manifesto contra a fala do energúmeno.

Despojam as estatais brasileiras, tiram o direito de uma escola pública de qualidade nas regiões de maioria do contingente negro, sucateiam os hospitais públicos, constroem verdadeiras senzalas com o codinome de minha casa minha vida, não oferecem transportes de qualidade e em quantidade suficiente, não garantem a segurança, não fomentam o trabalho... o líder maior dos trabalhadores tornou-se um eficiente lobista dos empreiteiros. E discursam asneiras sobre algo tão sério e legítimo. E, como sempre, patrocinados pelos vendilhões da raça dos movimentos negros, fazem gracinha com a Causa Negra.

No meado dos anos 80, já com 30 anos de idade, entre para a universidade – porque tinha que criar três filhos – formei-me sem ajuda de cotas e de favores políticos algum.  No inicio dos anos 2000 tive duas filhas e um filho na universidade. Formaram-se graças ao meu esforço e suor, mesmo eu trabalhando como free lancer na produção de filmes. Não receberam ajudinhas de cotas e de ações politiqueiras de nenhum partido politico, e nem de leis afirmativas.

Foi graças a esse governo que os negros e as negras conquistaram o empoderamento, e estão conseguindo enviar seus filhos para as universidades – Discursou na câmara a deputada Maria do Rosário, PT/RS, durante uma sessão de admissibilidade do impeachment da Presidente Dilma. Nenhum parlamentar negro presente contestou a fala da Deputada.

Ter esse tipo de discurso como elogioso é uma afronta à verdadeira raça negra brasileira. Quando digo verdadeira é porque existem os vendilhões da raça dos movimentos negros, dos quais essa deputada é outros e outras, são proprietários, que não se inserem nesse contexto.

Jandira Feghali, Maria do Rosário, José Dirceu, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Lula, Sérgio Cabral e outros são proprietários de negros e negras chafurdados na UNEGRO; MNU; CEN; CONAQ; Comissão da Igualdade Racial da OAB/RJ; ABPN; QUILOMBAÇÃO; CIRCULO PALMARINO; UNEAFRO BRASIL; CEDENINE, COMDEDINE e outras centenas de saladas de siglas com tempero de inutilidades.
 – É graças a esse governo que Quilombolas têm suas terras e muitas possibilidades. – Discursou um líder negro na manifestação organizada por partidos de esquerda no Largo da Carioca, Centro do RJ.

Mas não é bem assim. O jornal carioca, O DIA, em matéria assinada por Francisco Edson Alves, em 23/04, assinalava: – Uma pequena balsa improvisada, guiada por uma corda, com tábuas precárias e latões de plástico, virou símbolo do descaso e desrespeito das autoridades e políticos do Centro Sul do estado para com a Comunidade Quilombola Boa Esperança, em Areal. O rústico e perigoso meio de transporte, que já causou diversos acidentes, substitui, há 11 anos, uma ponte levada numa enchente sobre o Rio Fagundes. O rio fazia a ligação do bairro com Sebollas, distrito de Paraíba do Sul, do outro lado da margem. Cerca de 400 descendentes de escravos, ligados a 85 famílias, ficaram sem opção de locomoção.

Não aguentamos mais correr risco de vida. “Idosos e crianças são os que mais sofrem para atravessar de um lado para o outro (aproximadamente 70 metros de distância) nessa geringonça”, lamenta Mônica Fonseca, de 33 anos. Ela ressalta que os moradores do Quilombo precisam do comércio da cidade vizinha para adquirir roupas, acessórios e ração para animais.

Esse é apenas um dos milhares de problemas que enfrentam os Quilombolas pelo Brasil afora. Cadê a CONAQ, as associações e as confederações, ditas de defesa dos Quilombos, que não se apresentam para buscar soluções para esses casos? Ou verdadeiramente existem somente para intermediarem as verbas governamentais para ações nos Quilombos?  Verbas que depois que entram nas contas desses gigolôs dos quilombolas nunca chega aos Quilombos.

Há cerca de dois anos venho denunciando, e apresentando provas, da inutilidade, do mercantilismo e de tão nocivo são para a Raça Negra e para os Quilombos, os movimentos negros e os seus líderes.  São facções criminosas que deram origem a hedionda corporação Negros S/A, latrina de partidos políticos e de politiqueiros da esquerda, da direita, do centro e de cima do muro... Leiam-se: PT, PC do B, PSDB, PSOL, PMDB e outros lixos de iguais teores...
A denominação movimento negro está tão desmoralizada, tão achincalhada que os vendilhões da raça estão evitando usá-la. Agora é coletivo negro, núcleo negro, mas tudo é a mesma porcaria! Antro e covil dos vendilhões da raça e latrineiros de partidos políticos.
Esquerda, direita, centro... Essas doutrinas politiqueiras e os seus patronos valem-se na fragilidade de luta da negritude para usar a Causa Negra e a Causa Quilombola como meras ferramentas politiqueiras das suas ambições pessoais. Suas propriedades – os líderes e militantes dos movimentos negros – agrilhoados pela servil hipócrita, festejam cada fala e cada discurso ofensivo à Raça Negra.

Comemoram as mazelas lançadas contra a negritude porque se alimentam do desespero do negro pai desempregado. Embriagam-se das amargas lágrimas das negras mães, diante dos filhos assassinados pelas forças policiais, comandadas pelos patrões, proprietários desses líderes e militantes.

Parecem escarnecer das dores dos seus próprios iguais, remetendo-nos aos agônicos versos do canto IV de Tragédia no Mar (O Navio Negreiros), de Castro Alves.

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais!...
 
Abraços a todos.
 
Flávio Leandro
Cineasta, Professor de Produção Audiovisual, Professor de Produção Teatral.




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