quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Indenização dos Negros
Rumo Indenização dos negros e Sambistas de Santos, pelos danos materiais e morais causados no processo pós-abolição.
COMPLEMENTO DO ABOLICIONISMO
Ritual Solene do Samba de Santo no Encontro Fraternal
Homenagem Póstuma
Saudoso Dráuzio da Cruz
Centro Cultural Zona Noroeste – Passarela do Samba
Data 26 de setembro de 2015
Informar a resistência comunitária através de realizações consagradas, Comunidade Negra e do Samba de Santos, graças a diferentes autores se faz presente e escreve sua própria história.
"Todo povo tem sua história, inclusive, suas tradições populares. E no Brasil, além do rico folclore, destacando-se o Samba e oCarnaval, o primeiro, considerado o ritmo nacional, e o segundo, a maior desta popular do pais. Ambos merecem ser enfocados com seriedade, principalmente o Samba, pelas raízes negras". (J. Muniz Jr.)
O Ritual Solene do Samba de Santos,o autor é o Marechal do Samba J. Muniz Jr., pesquisador da Comunidade Negra e Comunidade do Samba que registra a marcante presença do negro em Santos.
O Ritual Solene do Samba de Santos, segue a orientação da Carta do Samba,recomendação do I Congresso Nacional do Samba realizado de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1962 no Palácio Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, sob o patrocínio da Confederação Brasileira das Escolas de Samba, da Associação das Escolas de Samba do Brasil, da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, do Conselho Nacional de Cultura (MEC) e da Ordem dos Músicos do Brasil.
J. Muniz Jr., participou no I Congresso Nacional do Samba e em 1963, iniciou no Quartel General do Samba a comemoração do Dia do Samba com Ritual Solene do Samba de Santos no Alvorada que ininterruptamente a 53 anos, é realizado nas ruínas do Quilombo do Pai Felipe no Dia Municipal do Samba, sempre no dia 2 de dezembro.
Sobre J. Muniz Jr., as palavras são da Historiadora de Santos.
O desejo do historiador Nuto Santana de que”... a raça negra (conta) numerosos heróis embora esteja ainda à espera de seus historiadores...” já se realizou pelo trabalho de José Muniz Jr.., que dedicou sua vida à História, principalmente da Baixada Santista, tendo singular importância O negro na História de Santos.
Com a bibliografia com mais de 20 livros publicados, em com vasto conhecimento sobre carnaval, onde destacamos Panorama do Samba Santista e Do batuque à Escola de Samba, não é acaso que Muniz Jr. é o Marechal do Samba.
Segundo o autor, o objetivo do livro Nos tempos da Batucada, é registrar a marcante presença do negro em Santos, desde os primórdios. E acrescento que, até as décadas do século XX, ele foi registrando do negro, a vida trabalhosa, sua adaptação e em uma cultura não africana, suas estratégias de sobrevivência, sua superação às dificuldades, para progredir material e psicologicamente, conseguindo afinal, em vários campos de atuação e conhecimento, notáveis realizações.
Wilma Therezinha Fernandes de Andrade
Historiadora de Santos
J. Muniz Jr., depois de mais de 20 anos realizando o Alvorada do Dia do Samba, haveríamos oficializar a realização na cidade, Luiz Otávio de Brito iniciou na Escola de Samba X-9 a mobilização para oficializar o Alvorada do Dia do Samba.
As publicações de J. Muniz Jr., orientou a continuação do legado e buscas pelos espaços, para oficialização do Alvorada do Dia do Samba, o empenho foi do vereador na época Adelino Pedro Rodrigues, que em 21 de novembro de 1983, conseguiu a aprovação por parte do Plenário da Câmara Municipal de Santos.
Faltando a promulgação da lei foi solicitado ao prefeito na época Paulo Gomes Barbosa para abrir o Salão Nobre do Palácio José Bonifácio da Prefeitura Municipal de Santos e promulgar a lei com a presença da Comunidade do Samba.
O prefeito concordou e a promulgação da Lei Municipal nº 4.581 que institui na cidade o Dia Municipal do Samba aconteceu em 2 de dezembro de 1983, a comunidade compareceu em peso, todas as escolas de Samba marcaram a presença, o orador foi Dráuzio da Cruz.
Logo após ser promulgado a Lei nº 4.581/83, Dia Municipal do Samba, no mesmo local e horário foi criado a Associação de Defesa e Divulgação da Comunidade Negra ADICLUSA, e iniciado o Projeto Quintino de LacerdaManifestação e Difusão da Cultura Negra, diferente autores em continuação do legado espaço de Construção da Cidadania.
Os elementos fundamentais são as pesquisas de J. Muniz Jr.
Encontramos em excelente participação ao que se refere perante a sociedade com o reconhecimento que a ordem jurídica não sendo considerada e a impunidade é certa, a barbárie é a ação.
Representação Comunitária impedida do Exercício da Cidadania que promove o desenvolvimento Físico, Mental, Moral, Espiritual e Social, consequentemente fica impedida em relação a Construção da Cidadania.
A função judiciária é essencial a toda organização política.
Sem advogado não há justiça.
Sem justiça não há democracia.
Sem democracia não há liberdade.
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J. Muniz Jr.
Pesquisador e Escritor
Luiz Otávio de Brito
Produtor de Cultura Negra
Jadir Muniz
Cabo Mor
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