segunda-feira, 20 de julho de 2015

Deputado Federal Jean Wyllys

 


Ontem eu, junto à bancada do meu partido e também aos e às parlamentares progressistas indignados com as manobras de Cunha, apresentamos à imprensa o nosso balanço deste primeiro semestre na Câmara dos Deputados, em um documento que lista quinze razões para a forte oposição aos desmandos da atual presidência da Casa. Nunca se votou tão apressadamente, atropelando o devido processo Legislativo, e utilizando pautas como a homofobia e a maioridade penal para esconder da população as atividades de parlamentares ligados aos esquemas de corrupção e vendidos às empresas privadas.
‪#‎NinguemMereceCunha‬ ‪#‎CincoMilhoesContraCunha‬



Um semestre de retrocessos

No balanço de seus primeiros seis meses de gestão, o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, anuncia supostos avanços na administração da Casa. Omite, no entanto, o desserviço prestado ao país por sua agenda autoritária e conservadora. Cunha sustenta-se sobre uma base de deputados e líderes que corroboram seus métodos e posições políticas. Cresce, porém, a resistência dentro e fora do Parlamento. 



O começo de uma teocracia no Brasil?

Alguns portais noticiaram que a PEC 99 - aquela que batizei de "PEC da Teocracia" e que vergonhosamente propõe dar poderes a associações religiosas de propor ações de constitucionalidade e inconstitucionalidade para decisões tomadas pelo STF - será analisada por uma Comissão Especial composta por parlamentares dispostos a votar a matéria até o final do ano. Em 2011, quando a proposta de emenda constitucional foi apresentada na Câmara, alguns setores progressistas da sociedade e nas redes sociais ficaram em polvorosa, muito parecido ao que se vê agora. Na época, eu escrevi em minha coluna da Carta Capital este artigo em que explico o perigo de“associações religiosas” passarem a fazer parte do seleto rol dos legitimados pela Constituição a darem início ao processo de “controle concentrado de constitucionalidade”.
Ora, se o Estado é laico – como o nosso é desde 1980 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle! Estamos atent@s e resistentes a mais essa tentativa de imposição de credos a toda a coletividade.


Querem calar o PSOL

O projeto da chamada "minirreforma eleitoral", aprovado na Câmara, é um grande golpe à democracia brasileira, à pluralidade política e, especialmente, ao PSOL. Participe da campanha em defesa da democracia, da pluralidade e das pautas pelas quais o PSOL luta. Calar nosso partido é silenciar a luta por mais direitos.


"A política pública é pautada pela religião ou por interesses políticos",
desabafou a ativista transexual Bárbara Aires

Prefeitura do Rio volta atrás na decisão de reconhecer a dignidade das pessoas trans em ambiente hospitalar

Durou apenas sete dias a decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro que reconhecia o direito das pessoas trans -- travestis e transexuais -- que precisarem de internação nos hospitais municipais a ocupar a ala correspondente à sua identidade de gênero. Bastou um vídeo do perseguidor de passarinhos no YouTube (com os preconceitos, falácias, distorções e mentiras de sempre, apoiados em uso seletivo do texto bíblico) e o prefeito Eduardo Paes voltou correndo para o armário. Enquanto continuamos na luta pela aprovação da lei de identidade de gênero João W Nery , que resolverá esse e outros problemas definitivamente, precisamos denunciar esse recuo transfóbico do prefeito do Rio.
Qual é o verdadeiro motivo da decisão? É o preço a pagar pelo apoio de Eduardo Cunha et caterva a sua futura candidatura à Presidência?


"Reconhecer que há um genocídio da juventude negra em curso é uma vitória incontestável das diferentes expressões do movimento negro, mas, novamente, a comunidade LGBT é usada como boi de piranha".



Equipe de Assessoria de Comunicação do deputado federal Jean Wyllys
(61) 3215-1646 | ascom@jeanwyllys.com.br

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