A Celulose Riograndense, do grupo chileno CMPC, iniciou nova linha de produção, localizada em Guaíba (RS). Para a economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) Fernanda Queiroz Sperotto, "o investimento, estimado em R$ 5 bilhões, elevará a capacidade da fábrica de 450 mil t/ano para 1,75 milhão t/ano. O RS expandirá sua participação dos atuais 4% para 12% no total da capacidade instalada do Brasil".
A previsão é parte da pesquisa A indústria brasileira de celulose de mercado: um setor em expansão , na qual a pesquisadora relembra que, nos últimos três anos, também foram instaladas duas novas fábricas: Eldorado Brasil, no município de Três Lagoas (MS) e a unidade de Imperatriz, no município de mesmo nome (MA), da Suzano Papel e Celulose.
"Até 2020, estão previstos mais investimentos, que elevarão a capacidade instalada dos atuais 14 milhões t/ano para 21 milhões t/ano. O impacto do aumento da capacidade instalada brasileira na oferta mundial não deverá pressionar os preços da commodity", porque, segundo Fernanda Sperotto, fábricas menos competitivas em outros países, como nos EUA e na Espanha, vêm sendo fechadas. No estudo, a autora também alerta que a continuidade dessa expansão exigirá atenção especial quanto aos impactos ambientais.
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Texto: Anelise Rublescki/FEE
Edição: Léa Aragón/CCom
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