A Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra do Conselho Federal da OAB, aos que de fato acompanham e apresentam seus esforços para o combate ao racismo no Brasil, sabem que foi criada no sentido de cumprir a “lição de casa”, especialmente ao decidido na III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas o qual foi o seguinte:
“...Lembrar os crimes do passado e contar a verdade sobre a história são elementos essenciais para a reconciliação e a criação de sociedades baseadas na justiça, igualdade e solidariedade...”
Compromisso que Estado Brasileiro é signatário e que somente com a OAB poderemos levar avante porque nos oferece a oportunidade de também, levantar nossa verdade independente das verdades estadual e regional da OAB.
Se o Estado Brasileiro iniciou bem ou mau o combate ao racismo, a bem da verdade, esta cumprindo a “lição de casa”, fazendo que os segmentos que de fato são indispensáveis, também passem bem ou mau acompanhar.
Temos lido muito.
“Deram-nos a liberdade.
A igualdade terá que ser conquistada.”
É verdade!
Acontece que o psicanalista clinico Flávio Bastos no artigo “O mau caratismo tem cura?” confirma:
“...A crise de valores que atinge a sociedade mundial, especialmente a brasileira, é uma soma de situações que inclui a má índole como produto da perversidade que ainda acompanha inúmeros espíritos em suas novas jornadas na dimensão física, associada a outra situação não menos importante e de abrangência social, que é gerada por uma espécie de "caldo de cultura" que estimula a apologia da malandragem e do cafajestismo.
Portanto, cabe às novas gerações surgidas na Nova Era de transformações, para o planeta Terra e a sua gente, ressignificar -através de uma visão interdimensional- a educação como plataforma de mudanças que a sociedade mundial necessita. Ou seja: priorizar, a partir da família, o humano, a solidariedade e a benevolência como valores imprescindíveis para que a humanidade possa alcançar o ideal de bem comum...”
Neste inicio do Processo Nacional de Promoção da Igualdade Racial, aconteceu o oportunismo que jamais poderíamos evitar, é certo que não tem sido diferente em relação o mau caráter, neste sentido, conquistar liberdade, não quer dizer continuar ficar a esperar privilegio cair do céu como ações de assistencialismo, filantropia ou caridade como os oportunistas mostram pretender que seja eternizado.
Os que realmente almejam a liberdade jamais deverão ficar esperando da Comissão da OAB resultados, a não ser o técnico, para fortalecer sua dedicação na conquista da liberdade, seja regional, estadual e federal, isso, aos que de fato almejam a conquista da liberdade.
Os que não pretenderem não são obrigados é só continuar ou mesmo, transformar suas entidades em Ong’s e continuar esperando cair do céu, o que não podem é continuar atrapalhando aos que almejam conquistar a liberdade.
Já temos conhecimento o racismo é um sistema político, uma crença, uma doutrina, fundado na extrema hostilidade contra a Comunidade Negra levando a leis de discriminação, leis de separação e de legitimação e destruição física dos que ousam enfrentar.
A criação da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra do Conselho Federal da OAB, o fato de estar voltada para construir soluções que conduzam à transformação da realidade inaugurando o combate ao racismo institucional no Brasil, uma conquista para o Negro Brasileiro, acontecimento que soma como mais um fator para ajudar na conquista da liberdade. Existe características particulares, uns esperam, outros pela própria natureza se firmam na formação da educação como plataforma para conquista da liberdade a partir da família e do humano, considerando as leis nacional e internacional, são fatores imprescindível em qualquer movimento que se pretenda a favor da humanidade.
Comunidade Negra da Metrópole Santista, mesmo sofrendo o racismo institucional de forma descarada mas, com a conquista de mais novo segmento da sociedade civil consagrada, parte do todo nacional, parabenizamos pela criação da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra do Conselho Federal da OAB.
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quinta-feira, 7 de maio de 2015
Comissão da Verdade
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