sábado, 24 de maio de 2014

Jean Wyllys

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Tweet da Semana

A Câmara acaba de aprovar a lei que garante à criança o direito de não ser educada sob agressões físicas, verbais, ou sob violências psicológicas. Mesmo diante de toda forma de ataque da bancada fundamentalista, que chegou ao ponto de ofender a apresentadora Xuxa, presente à votação, o colegiado de líderes partidários decidiu pela votação - e consequente aprovação em caráter conclusivo - do projeto na Comissão de Constituição e Justiça.
Conhecida popularmente como "lei da palmada", a lei agora ganha o nome de Bernardo, garoto que fora assassinado pela própria família. Gostaria, também, que esta lei tivesse o nome de Alex, que foi espancado até a morte por seu pai por ter "jeitinho". Gostaria que esta lei tivesse o nome de tantas crianças que contrariaram os papéis de gênero que lhes foram impostos, e que por isto pagaram certo preço ou perderam a vida. Enfim, que esta lei seja a Lei Alex, na medida que também sirva para proteger tantos outros Alexes espalhados pelo país.
Relembro aqui o texto que escrevi, quando da sua morte. Que essas histórias tenham a chance de ganhar um final diferente!

XI Seminário Nacional LGBT do Congresso Nacional - Formas de saber, formas de adoecer.

Estão todos e todas convidad@s para o 11º Seminário Nacional LGBT do Congresso Nacional que este ano abordará temas relacionados às DST/HIV/AIDS não só por conta da nova cara da epidemia, mas também porque este é um tema transversal que envolve as questões dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, da população carcerária, da pobreza, da saúde masculina, da transexualidade, dos direitos das mulheres (cisgênero e transgênero) prostitutas, dentre outros temas. A escolha deste tema se dá, também, em razão dos retrocessos realizados pelo Ministério da Saúde nas políticas de prevenção e contemplação dos jovens gays e profissionais do sexo, que são, segundos dados do próprio Ministério, as populações estigmatizadas mais vulneráveis.
Temos o desafio de fortalecer a nossa luta por políticas públicas de prevenção e de atenção às pessoas que vivem com HIV/AIDS e de produzir um discurso que não as estigmatize! O Seminário acontece dia 03 de Junho, terça-feira, das 09h às 18h, no Plenário 09 do Anexo II da Câmara. Compareçam! Mais informações aqui.
 

Tempo bom, tempo ruim

Eis a segunda resenha (comentário crítico) de "Tempo bom, tempo ruim", meu novo livro. A primeira resenha foi feita por Morris Kachani, da Folha de São Paulo. Como é bom ser compreendido!

Até na Justiça, candomblé é alvo de intolerância

A intolerância religiosa e os preconceitos em relações ao candomblé e à umbanda sempre infiltraram os poderes da República e as instituições do Estado que se pretende laico. E talvez pelo fato de essa infiltração ter sido sempre negligenciada, apesar dos seus efeitos nocivos, ela tenha feito desabar um cômodo do Judiciário: a Justiça Federal do Rio de Janeiro definiu que umbanda e candomblé "não são religiões". Em vez de reconhecer a existência da ofensa - e não há dúvida para qualquer pessoa com um mínimo de discernimento e senso de justiça de que a ofensa existe - a Justiça Federal do Rio de Janeiro desqualificou os ofendidos; considerou que não "há crime se não há religião ofendida".Leia mais.

"Quem descobriu o Brasil foi o negro, que viu a crueldade bem de frente e ainda produziu milagre de fé no extremo ocidente"

Esta é a foto (clique para ampliar) do ato dos adeptos das religiões de matriz africana - Umbanda e Candomblé - contra a ignorância, a intolerância religiosa e o racismo presentes na decisão do juiz federal do Rio de Janeiro, que indeferiu (negou ou não acatou) a ação do Ministro Público solicitando que fossem retirados, do Youtube, os vídeos em que pastores evangélicos fundamentalistas insultam e difamam as religiões de matriz africana e seus praticantes. 
O ato foi acolhido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias e se encerrou com um amalá de Xangô - o orixá do fogo e da Justiça! - na rampa do Congresso Nacional (claro que foi preciso minha intervenção para que a Polícia Legislativa - eivada de preconceitos - permitisse que as ialorixás, babalorixás e seus filhos transitassem pelo Salão Verde).
Por um estado laico de fato! Pelo direito de se crer no que quiser sem prejudicar o outro e pelo direito de não se crer em coisa alguma! Axé!

Carta branca para as Forças Armadas contra manifestações populares

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional arquivou, ontem, o Projeto de Decreto Legislativo 1.441/2014, proposto pela bancada do PSOL, que suspenderia a Portaria 186, referente à atuação das Forças Armadas em manifestações populares, que foi editada após as manifestações populares de junho de 2013 como forma de coibir manifestações durante a Copa do Mundo. Leia mais.

Safatle tem a cara do Psol que eu quero!

Espero que as dificuldades políticas dos últimos dias tenham solução e Vladimir Safatle seja finalmente o pré-candidato do Psol ao governo de São Paulo. Seria uma pena que questões menores da política interna o fizessem desistir. A filiação dele ao Psol foi um orgulho para todos nós e eu ficaria muito feliz de poder participar de sua campanha. Safatle é um quadro brilhante da esquerda brasileira, essa que não teme dizer seu nome, que compreende os desafios do presente e que abraça as lutas libertárias contra todas as formas de opressão que muitas esquerdas negligenciaram no passado. Junto ao professor Tarcísio Motta no Rio, Safatle tem a cara do Psol que eu quero!

Programa do PSOL: A defesa dos direitos humanos

"E se aquele menino acorrentado a um post fosse seu filho? E se aquela mulher espancada até à morte fosse sua mãe? E se você e sua família fossem negros e, só por isto, a polícia os olhasse sempre como suspeitos? E se seu neto fosse gay e sofresse preconceitos na escola? Os direitos humanos existem para proteger você e sua família. O PSOL 50 - Partido Socialismo e Liberdade defende os direitos humanos!"
O programa do PSOL - RJ com Jean Wyllys foi exibido no dia 18, apenas para o Rio de Janeiro.Assista aqui as três inserções com o deputado Jean Wyllys.

1ª Semana Contra a Homofobia de Petrópolis

Jean Wyllys traça o panorama político atual da conjuntura de forças presentes no Congresso Nacional que faz com que o reconhecimento da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, tenham momentos de avanços e retrocessos no legislativos e apresenta seus projetos de lei de identidade de gênero (João Nery) e do casamento civil igualitário durante a 1º Semana Contra a Homofobia de Petrópolis, realizada no último sábado, 17, Dia Internacional de Combate à Homofobia, pela FMP/Fase em conjunto com o Centro de Defesa dos Direitos Humanos CDDH-Petrópolis. Leia aqui.



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