sexta-feira, 5 de julho de 2013

Deputado Federal Jean Wyllys

Caso não visualize a mensagem, acesse este link.
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Continuemos com a nossa voz ativa, para em nosso destino mandar!

O deputado João Campos, numa espécie de damage control, já que a grande maioria dos que se expressaram nas ruas é contra o PDC 234 e ao que está por trás dele, e já que tudo indicava que seria ele derrubado se fosse à Plenário para votação, pediu o arquivamento do seu projeto que propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de oferecer/prometer a “cura gay” (nome muito propriamente dado pela sociedade ao projeto, que assim o apelidou por exatamente isso ele propôr). Por já ter sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o PDC, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, só pôde ser retirado após ser votado no Plenário, o que aconteceu na Sessão Extraordinária. 

Que fique claro que o projeto foi retirado, e não arquivado! Ou seja, esse projeto absolutamente antidemocrático e contrário aos princípios republicanos pode (e deve, como o presidente da CDHM da Câmara dos Deputados já esteja prometendo fazer), voltar para a pauta do Congresso. Apesar disto, essa foi mais uma vitória daqueles e daquelas cujas manifestações disseram um sonoro não ao projeto de decreto que literalmente institui a “cura gay” no Brasil, ao permitir que psicólogos charlatães, interessados principalmente no dinheiro que isto possa significar, operem sessões de “reversão da homossexualidade” nos púlpitos das igrejas e em comunidades terapêuticas, a exemplo do que ocorre – desastrosamente – nos Estados Unidos.

Leia mais: bit.ly/16bqKgQ


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A reunião que eu não tive com Dilma

Após os protestos e a queda de popularidade, Dilma reagiu apertadamente, convocando as bancadas das oposições para uma conversa - algo que já deveria ter feito. Porém, infelizmente, a executiva do meu partido, o PSOL, decidiu que nossa bancada não participasse da reunião. Acatei a decisão porque acredito no sistema democrático e ela foi votada pela maioria da direção eleita pelos filiados, mas pessoalmente discordo dessa decisão; acho-a um tremendo equívoco. Nossos papéis como parlamentares da oposição de esquerda ao governo Dilma, mas, antes disso, republicanos, é fiscalizar o governo, fazer propostas alternativas no Congresso e contribuir, através do jogo democrático, para que o governo ouça as vozes das ruas!
É isso que eu faço desde que estou deputado: tento levar ao Congresso a voz de milhares que nunca foram ouvidos porque nunca tiveram alguém que os representasse.
Ter ido à reunião com Dilma não significaria deixar de ser oposição de esquerda, mas seria, antes, um gesto republicano e uma boa oportunidade para dizer à presidenta (e ao país) a que nos opomos e que propostas alternativas temos para responder às demandas da população. Muitas das bandeiras que encheram as ruas nas últimas semanas são bandeiras que o PSOL defende há muito tempo! Nós perdemos muitas votações no Congresso dizendo o que agora dizem milhares de brasileiros e brasileiras em cartazes escritos à mão!
Quero expressar o que eu gostaria de falado com a presidenta nesse encontro.

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Nós somos a resistência!

"Sempre que uma minoria reivindica direitos ou tenta mexer em certas peças do jogo que lhe oprime e estigmatiza, os guardiães da ordem social - e que gozam de privilégios por conta dela - mobilizam-se para se oporem às transformações e ao progresso que a reivindicação da minoria pode trazer. E a mobilização mais frequente desses guardiães da "ordem e da moral" consiste em afirmar que as minorias estão impondo uma "ditadura" (quem já não ouviu estupidezes como a expressão "ditadura gay"?). Como se afirmar o direito à homossexualidade significasse impedir os heterossexuais de ser o que são... Essa mobilização reacionária é apenas a maneira pela qual os dominantes sempre defendem os próprios privilégios".

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Vídeos

Assista a íntegra da conversação com o deputado Jean Wyllys sobre Direitos Humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado do México que ocorreu no último dia 28 de Junho, dia do Orgulho LGBT: youtu.be/cYYLfrK39Y8

Jean Wyllys fala sobre o trabalho legislativo em entrevista a Marcelo Tas: diversao.terra.com.br/tas-ao-vivo/videos/

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Conheça os projetos de lei apresentados por Jean Wyllys





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