Combate ao racismo é meta da Comissão de Direitos Fundamentais do MP
Data: 03/04/2013
Instância instalada hoje tem a missão de acompanhar processos relacionados com a garantia dos direitos humanos em todo o país
Ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, prestigiou solenidade de instalação da Comissão.
O
combate ao racismo, assim como o respeito à diversidade étnica e
cultural do país, estão entre as metas da Comissão de Acompanhamento da
Atuação do Ministério Público na Defesa dos Direitos Fundamentais. Foi o
que declarou hoje (03) o presidente da Comissão, Jarbas Soares Júnior,
durante solenidade de instalação da instância, que é vinculada ao
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Conduzido
pelo presidente do CNMP, Roberto Monteiro Gurgel, o ato contou com a
participação das ministras Luiza Bairros (Igualdade Racial), Maria do
Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci, além do ministro
Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República). Também
estiveram presentes representantes de organizações não governamentais
ligadas à causa, como de povos indígenas e do movimento de moradores de
rua, potenciais grupos relacionados aos processos que serão foco do
trabalho da nova Comissão.
De
acordo com a Emenda Regimental que a institui, a Comissão tem como
objetivo contribuir para o fortalecimento do Ministério Público
brasileiro, estimulando o exercício das atribuições institucionais
relativas à defesa dos direitos fundamentais difusos, coletivos e
sociais, conforme a Constituição e as normas legais que conferem ao
órgão o poder e o dever de atuar como agente de transformação da
realidade social. A ideia é articular nacionalmente a atuação de
promotores e procuradores em processos relacionados aos direitos
humanos.
A
primeira reunião do grupo ocorreu logo após a solenidade, com a
participação de movimentos sociais para a montagem de um plano de
atuação para o colegiado.
Segundo
Jarbas Soares, em 2013 serão criados seis grupos de trabalho dentro da
comissão: proteção à saúde; combate à corrupção, transparência e
orçamento participativo; defesa do meio ambiente e do patrimônio
cultural; respeito à diversidade étnica e cultural e combate ao racismo;
pessoas em situação de rua, desaparecidas e submetidas ao tráfico; e
combate à violência doméstica e defesa dos direitos sexuais e
reprodutivos. Os grupos são formados por pelo menos quatro membros do
MP, com a colaboração de representantes das áreas relacionadas a cada
grupo. Presentes na solenidade, os membros do Conselho Nacional de
Promoção da Igualdade Racial - CNPIR, os conselheiros Paulino de Jesus
Francisco Cardoso (Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN)
e Maria Conceição Lopes Fontoura (Articulação de Mulheres Negras), são
exemplos de representações da sociedade civil que atuarão em um desses
grupos de trabalho.
Coordenação de Comunicação da SEPPIR
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