DIA INTERNACIONAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Você conhece a história desse dia?
Em
21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas
faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra
a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua
circulação. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a
polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada
provocando 69 mortos e 186 feridos.
A
legislação brasileira instituiu os primeiros conceitos de racismo em
1951 com a Lei Afonso Arinos (1.390/1951) que classificava a prática
como contravenção penal. Somente a Constituição Federal de 1988, em seu
artigo 5.º, XLII, é que classificou a prática do racismo como crime
inafiançável e imprescritível, sujeitando o delinquente à pena de
reclusão.
Nesta
data também a criação da Secretaria de Política da Promoção da
Igualdade SEPPIR que nesta ano completa 10 anos, que tem como conquista
colocar em praticas as legislações visando estabelecer a participação de
fato dos interessados na valorização e participação da Convivência
Comunitária, seja do negro, do índio ou qualquer que seja a etnia.
A
SEPPIR tem como marco para combater o racismo o Sistema Nacional de
Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR) que é um conjunto de partes
interdependentes, que forma um todo unitário cuja finalidade é
descentralizar, colocar em prática e tornar efetivas as políticas para o
enfrentamento ao racismo e para a superação das desigualdades raciais
no Brasil.
O
SINAPIR organiza-se por meio da repartição de competências e da
atribuição de funções específicas aos órgãos e instituições que o
compõem nas esferas federal, estadual, municipal e distrital, funcionará
de modo que a ação de cada parte integrante respeite a finalidade do
conjunto, tem como marco regulatório:
I
- a Lei 12.288, de 20 de julho de 2010, que instituiu o Estatuto da
Igualdade Racial, em cujo Título III (Capítulos I, II e III) foi
instituído o SINAPIR;
II - a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, instituída pelo Decreto nº 4.886, de 20 de novembro de 2003;
III - o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR), aprovado pelo Decreto n° 6.872, de 4 de junho de 2009.
Nesta
oportunidade informar orgulho por neste DIA INTERNACIONAL CONTRA A
DISCRIMINAÇÃO RACIAL como muitos outros teremos pela frente poder
apresentar colocações com propriedade mais ainda porque o Estado
Brasileiro vem apresentando o reforço e que assegura minha participação
voltada para a Produção de Cultura Negra se firmando na Identidade
Negro da Metrópole Santista, recebendo o carinho dos que acompanham
privilegio que poucos ainda desfrutam, o que recebo como reconhecimento
de estar empenhado ao bem da Convivência Comunitária na busca do melhor
não somente para a Comunidade Negra e Comunidade do Samba como também
para toda sociedade do país.
Negro
é situação de autoridade em formação, integração do Negro do Brasil
iniciou somente pós III Conferência Mundial Contra o Racismo
Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas, que aconteceu
em 2001, na África do Sul cidade de Durban, iniciativa internacional
que teve a participação de quase duas dezenas de chefes de Estados que
definiram acordos motivo que o Estado Brasileiro que também participou e
se comprometeu passou iniciou no país que considerando as legislações
que nesta ultima década institucionalizou podemos afirmar que na
Convivência Comunitária Comunidade Negra e Comunidade do Samba são os
mais novos segmento da sociedade civil.
O
SINAPIR é composto praticamente por todos e mais importantes Ministério
do Governo Federal, em relação a integração dos trabalhos já esta
visível a participação da Controladoria Geral da União, nesta data
também foi lançado por Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente dos
Correios, o selo personalizado da série ‘América – Luta contra a
Discriminação Racial’. objetivo da Empresa de Correios e Telégrafos é
destacar a conscientização da valorização da população negra, parte
importante da História do Brasil, sendo a luta contra a discriminação
racial uma forma de promover a cultura da inclusão e da igualdade entre
os homens. Também esta sendo visível a participação do Conselho
Nacional de Justiça, ligado ao Judiciário, ou seja, ampliou-se a visão
voltada para combater o racismo, agora não se trata do assunto apenas
através da SEPPIR ligada a presidência da república com status de
Ministério.
Acontece
o avanço que poucos ainda notam porque se trata de compromisso
internacional do Estado Brasileiro e não compromisso de governo A ou
governo B e sim do empenho cobrado através da Organização das Nações
Unidas ONU.
Claro
por ser um processo novo neste dia 21/03/03 completa 10 anos de
implantação no Brasil, os brasileiros ainda não assimilaram direcionar
para o reconhecimento da REPRESENTAÇÃO DO NEGRO DO BRASIL, pessoas e
mesmo Governos na esfera municipal e até estadual, por motivo de
implantar privilégios, ainda persistem se posicionar como que negro não é
cidadão, não entendendo que o negro desde que organizado, também cabe
na participação Política, Econômica, Social e Cultural, persistem em não
considerar que a manifestação e difusão da cultura (Art. 21 e 216 CB),
se trata de forma de estabelecimento da identidade modo; Criar, Fazer e
Viver, Convivência Comunitária que cabe relação as Crianças,
Adolescentes, Jovens e Idosos, conforme institucionalizado, único meio
para que seja facultado o desenvolvimento Físico, Mental, Moral,
Espiritual e Social, em condições de liberdade, ou seja, que existe a
oportunidade de geração de empregos através de s criações científicas,
artísticas e tecnológicas.
Nestes dez anos de criação da SEPPIR a colocação certa é a seguinte:
“O racismo é uma chaga histórica que ainda marca profundamente a sociedade brasileira”.
“O
desafio não acaba com os dez anos da SEPPIR. Ele aumenta nos anos que
virão. Teremos que conciliar demandas do presente, com expectativas do
futuro e com o passado remoto e recente que nos cobra o avanço da
democracia no Brasil”.
Faz
lembrar o Estado Brasileiro ao criar o primeiro grupo de trabalho de
valorização da população negra do Brasil (27/02/96) e a justificativa a
qual foi a seguinte:
‘EXISTE RACISMO NO BRASIL’
“...Nós
estamos, hoje, dando um passo adiante num propósito que é antigo de
muita gente e do governo também. Trata-se de um movimento que precisa
ter, não diria o apoio, mas uma presença no Estado, mas que vai muito
mais além disso, porque é um movimento que diz respeito à cidadania e à
cultura.
O
problema da valorização da população negra não é um problema
burocrático e nem é um problema meramente legal, embora haja aspectos
legais na questão. É muito mais que isso. É um problema cultural, é um
problema de participação, é um problema de cidadania, é um problema
social...”
Pessoa
que se colocam como inteligentes mas, não entendem a essência que é o
EXERCÍCIO DA CIDADANIA DO NEGRO, tendo cota, feriado ou não, atendimento
da demanda se tornou compromisso seja qual for o governo municipal,
estadual ou federal, atualmente todos brasileiros tem que estar atentos
em relação trocar um pelo outro, onde gerando a dúvida, este detalhe que
precisamos estar atentos, o cidadão é negro mas foi privilegiado pelo
cargo para prejudicar a participação da Convivência Comunitária.
Continuando o Estado Brasileiro registrou mais o seguinte:
“...No
caso brasileiro, nós temos de valorizar o fato de nós construirmos um
sociedade multirracial. Tenho dito isso, seguidamente, nos meus
pronunciamentos como presidente da Republica, porque não se trata de
valorizar por valorizar. É porque isso é parte constitutiva da nação. A
nação brasileira se compõe dessa multiplicidade.
Então
quando falo do negro, estou falando do brasileiro, do cidadão, da
cidadã brasileira. Temos a obrigação de ressaltar esse aspecto. Aqui,
não se trata de um movimento, de parcialidade. É uma parcialidade que
forma um todo. E esse todo é, precisamente, hoje expressivo, porque é
múltiplo, porque tem uma enorme variedade de participações raciais e
culturais. E nós temos de desenvolver formas civilizadas de convivência,
que reconheçam o diverso e entendam que, realmente, o Brasil se
distingue porque foi ou virá a ser capaz de fazer com que essa
diversidade produza um resultado positivo para o conjunto do país, para o
conjunto da nação.
Há
um aspecto que nós devemos insistir sempre, que faz falta no mundo de
hoje, que é o aspecto da tolerância, do respeito à diversidade. Se o
mundo de hoje é um mundo que tem um lado preocupante, é o da
intolerância. E essa intolerância, geralmente, se apresenta sob forma de
racismo...”
Agradeço
por em termos de Comunidade Negra e Comunidade do Samba da Metrópole
Santista provar que Santos de fato terra de José Bonifácio protagonista
da abolição dos escravos no Brasil que neste ano esta sendo celebrado
250 vanguarda é de fato cidade vanguarda.
A CADA DIA E SOB TODOS OS PONTOS DE VISTAS VAMOS CADA VEZ MELHOR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sim