segunda-feira, 30 de julho de 2012

Refugiados em Angola


Refugees United Brasil 



Posted: 02 Jul 2012 07:11 AM PDT
Fonte: Rádio ONU
Refugiados angolanos voltam para casa
Agência indica que vários retornados deixaram de falar o idioma devido a período no exterior; fim do estatuto de refugiado, a 30 de Junho, é aplicado aos que deixaram do país durante as guerras pela independência e civil.
É preciso garantir que refugiados angolanos vindos do exterior possam aprender português, afirmou esta sexta-feira a chefe do Repatriamento da Agência da ONU para Refugiados, ACNUR, no país Margarida Fawke.
A representante falava à Rádio ONU, da província do Huambo, onde recebia um dos últimos grupos de retornados da Zâmbia, no âmbito do fim do estatuto de refugiado atribuído aos angolanos, neste sábado.
Aulas
“Muitos repatriados, pelo longo tempo que estiveram fora, não falam português. Muitos já nasceram no exterior. Nas aulas de português, vamos ver como apoiamos essa parte que é essencial para a integração. Por exemplo, para se conseguir um trabalho no governo é necessário falar portugês, mesmo em qualquer empresa necessário falar a língua”, explicou.
Margarida Fawke considerou prioritário buscar parcerias para que as aulas do idioma  pudessem ajudar os beneficiários nos desafios de integração. Mais de 23 mil angolanos foram repatriados dos países vizinhos.
Contatos
“O ACNUR já tinha apoiado um programa nesse sentido, em repatriamentos anteriores, e já existem contatos estabelecidos. Tínhamos sido apoiados, inclusivamente, pelo Banco Espírito Santo, que é um banco português. Vamos ver se continua interessado e vamos ver outros possíveis doadores. Chegaram recentemente a Angola três funcionários que vão se dedicar com as autoridades a avaliar todos esses aspectos relacionados à reintegração dos repatriados”, contou.
De acordo com a agência, o fim do estatuto de refugiado é aplicado aos que fugiram do país durante a guerra pela independência, entre 1965 e 75, e  a guerra civil que se seguiu, terminada em 2002.
Retorno
No ano passado, o ACNUR e o Governo de Angola lançaram um programa de retorno organizado de  angolanos nos países vizinhos.
O programa teve um impulso nas últimas semanas com o retorno de milhares de angolanos da República Democrática do Congo, Namíbia, Zâmbia, Botsuana e República do Congo. Mais 26 mil angolanos, que ainda estão estão no exterior, também manifestaram vontade de regressar ao país.

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Posted: 02 Jul 2012 06:24 AM PDT
Fonte: Angop
Quatro mil e 31 refugiados angolanos regressaram ao país através da província de Cabinda, de 2009 a 31 de maio de 2012, informou domingo à Angop, o secretário provincial do Ministério da Assistência e Reinserção Social (Minars), Félix Baveca.
Pronunciando-se sobre as atividades do setor no período em análise, Félix Baveca explicou que a maioria dos repatriados era proveniente das Repúblicas do Congo Brazzaville (RC) e Democrática do Congo (RDC), no quadro dos processos organizado, espontâneo e compulsivo, perfazendo 2.309 famílias.
Para garantir a sua recepção, foram construídos dois centros de trânsito, sendo um na comuna do Massabi, município de Cacongo e o outro na localidade de Santa Catariana, município de Cabinda.
Foram ainda criados 18 pólos de reassentamento, abrangendo 2.806 famílias, com um total de 15.637 pessoas, entre repatriados, deslocados internos, desmobilizados, deficientes resultantes do conflito bélico que o país viveu.
No que tange particularmente os deslocados, a província conta com 5.249 cidadãos nesta condição, dos quais 2.544 no município de Buco Zau e 2.479 no município de Cabinda e 226 no Belize.
A secretaria provincial do Minars em Cabinda tem igualmente o controlo de 20 estrangeiros na situação de refugiado, sendo 13 da RDC e sete da RC.

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