Estudantes da UFRGS ocupam reitoria pela ampliação das cotas raciais

Mobilização arranca uma primeira vitória no Conselho Universitário
Wilson H. da Silva, da redação
• Na manhã de sexta-feira, 20 de julho, Martina Gomes, representante discente no Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), informou aos alunos que a primeira batalha da luta pela consolidação e ampliação das cotas na UFRGS havia sido ganho pelo movimento estudantil e negro. Devido à pressão dos movimentos estudantil e negro, que desde a noite anterior ocupava a “Casa Grande” da universidade, o Consun foi obrigado a recuar em sua proposta (de aprovar a manutenção da atual e insuficiente cota para negros, vinculado às cotas sociais) . Pelo menos por enquanto.
Negra, cotista, militante da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel) e da Juventude do PSTU, Martina estava exultante como as dezenas de estudantes que aguardavam o resultado: “Essa batalha está ganha, mas não a guerra. Ao contrário do que pretendia, a reitoria não teve condições políticas de aprovar seu projeto, nem de manobrar, antecedendo a votação do mérito. Lá dentro, nós conseguimos, através de um pedido de vistas, anular o parecer deles e agora eles serão obrigados a negociar conosco. Mas isto só aconteceu devido a pressão que veio daqui de fora. A discussão foi adiada para o dia 3 de agosto. Agora, vamos levantar nosso acampamento. É hora de voltarmos para as nossas entidades e nos organizarmos para voltarmos, ainda com mais força, daqui a duas semanas” .
Dirigente do DCE da universidade e membro da direção nacional do Quilombo Raça e Classe, Matheus Gomes, o “Gordo” (que também é candidato a vereador pelo PSTU de Porto Alegre), nos concedeu a entrevista abaixo ainda no calor dos acontecimentos, destacando a importância desta luta e quais serão os próximos passos.
Portal do PSTU – Matheus, qual a importância do que está ocorrendo na UFRGS? (...)
Leia entrevists no site do PSTU: http://www.pstu.org.br/opressao_materia.asp?id=14414&ida=0
Mobilização arranca uma primeira vitória no Conselho Universitário
Wilson H. da Silva, da redação
Matheus Gomes (de rasta) durante protesto em frente ao Consun |
• Na manhã de sexta-feira, 20 de julho, Martina Gomes, representante discente no Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), informou aos alunos que a primeira batalha da luta pela consolidação e ampliação das cotas na UFRGS havia sido ganho pelo movimento estudantil e negro. Devido à pressão dos movimentos estudantil e negro, que desde a noite anterior ocupava a “Casa Grande” da universidade, o Consun foi obrigado a recuar em sua proposta (de aprovar a manutenção da atual e insuficiente cota para negros, vinculado às cotas sociais) . Pelo menos por enquanto.
Negra, cotista, militante da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel) e da Juventude do PSTU, Martina estava exultante como as dezenas de estudantes que aguardavam o resultado: “Essa batalha está ganha, mas não a guerra. Ao contrário do que pretendia, a reitoria não teve condições políticas de aprovar seu projeto, nem de manobrar, antecedendo a votação do mérito. Lá dentro, nós conseguimos, através de um pedido de vistas, anular o parecer deles e agora eles serão obrigados a negociar conosco. Mas isto só aconteceu devido a pressão que veio daqui de fora. A discussão foi adiada para o dia 3 de agosto. Agora, vamos levantar nosso acampamento. É hora de voltarmos para as nossas entidades e nos organizarmos para voltarmos, ainda com mais força, daqui a duas semanas” .
Dirigente do DCE da universidade e membro da direção nacional do Quilombo Raça e Classe, Matheus Gomes, o “Gordo” (que também é candidato a vereador pelo PSTU de Porto Alegre), nos concedeu a entrevista abaixo ainda no calor dos acontecimentos, destacando a importância desta luta e quais serão os próximos passos.
Portal do PSTU – Matheus, qual a importância do que está ocorrendo na UFRGS? (...)
Leia entrevists no site do PSTU: http://www.pstu.org.br/opressao_materia.asp?id=14414&ida=0
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