sexta-feira, 18 de maio de 2012

Angola


"Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir.Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor,como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação."
(Vergílio Ferreira  1916-1996)
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Participação cívica na política reforça construção da cidadania 
Angop
Presidente da Fundação António Agostinho Neto (FAAN), Maria Eugénia Neto.
Presidente da Fundação António Agostinho Neto (FAAN), Maria Eugénia Neto.
Luanda - A participação cívica dos cidadãos na política é importante para reforçar a construção da cidadania democrática no país, tendo em conta que a resolução dos problemas do povo "tornou-se numa paixão colectiva".

A afirmação foi feita, quinta-feira, em Luanda, pelapresidente da Fundação António Agostinho Neto (FAAN), Maria Eugénia Neto
quando discursava na cerimónia de abertura da III edição do ciclo de conferências denominado "Diálogos em Família" que decorreu 
sob o tema "O dia seguinte dos dirigentes e governantes", numa promoção daquela instituição.

Salientou que a democracia deve ser uma fonte de felicidade por fomentar a participação, auto-estima, segurança e senso de justiça.

“A busca de consensos, evitando o pecado da unilateralidade, da perspectiva única, permite conservar o melhor de cada lado, numa 
configuração nova, com uma política mista”, disse.

A mesa redonda sobre “O dia seguinte dos dirigentes e governantes” decorreu no espírito das celebrações do 90º aniversário natalício do fundador da nação angolana, a assinalar-se em 17 de Setembro.
 
As palestras versaram sobre "A herança de quem parte", "Orfandade de quem fica", "Alternância e a limitação de mandatos", "A escolha do novo líder", "Património das famílias", entre outros temas.
 
Diálogos em Família é um projecto anual e uma proposta apelativa, segundo seus mentores, que visa propiciar ideias e sugestões 
sobre questões de interesses comuns, numa sociedade ainda fragilizada pelas adversidades de um passado recente.

Estiveram presentes, deputados à Assembleia Nacional (AN), membros do corpo diplomático acreditado em Angola, efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), representantes de ONG, entidades religiosas, docentes e discentes universitários e líderes da sociedade civil.


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