segunda-feira, 23 de abril de 2012

Angola


Posted: 20 Apr 2012 02:56 PM PDT
Fonte: Rádio ONU
Por Mônica Villela Grayley
Conselho de Segurança
Em entrevista à Rádio ONU, ministro das Relações Exteriores disse que “ninguém conseguirá resolver o problema sozinho;” Georges Chikoti discursou em nome da CPLP durante reunião de emergência no Conselho de Segurança.
O governo de Angola acredita que a comunidade internacional deve falar a uma só voz sobre a condenação do golpe de estado na Guiné-Bissau.
Na semana passada, as forças armadas guineenses atacaram a residência do primeiro-ministro do país, Carlos Gomes Júnior, e o detiveram juntamente com outras autoridades da nação de língua portuguesa, incluindo o presidente interino.
Eleições Presidenciais
Carlos Gomes Júnior liderava a segunda volta das eleições presidenciais cuja votação estava marcada para o fim deste mês.
Ao discursar na reunião de emergência, no Conselho de Segurança, o chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti, disse que a comunidade internacional tem que falar com determinação para defender a democracia no país africano.
“É necessário que haja uma força coletiva da CPLP, da Cedeao e de outros parceiros da União Africana ou das Nações Unidas. Ninguém pode resolver este problema sozinho. Todos nós temos que trabalhar coletivamente, reunir meios e esforços para fazer com que haja ordem na República da Guiné-Bissau.”
Para o ministro angolano das Relações Exteriores, após restituir a ordem democrática é preciso seguir com a reforma do setor de segurança do país africano.
“Ninguém ou nenhum país sozinho pode ditar as regras daquilo que pode acontecer. Por isto é que este Conselho tem que emitir uma resolução forte que vá no sentido de repor a legalidade constitucional. De dar um mandato adequado a uma força de interposição para estabilização da Guiné-Bissau, que vai então dar continuidade à reforma do setor da defesa e segurança, para que o povo possa viver em paz. Para que finalmente todos nós possamos ver uma Guiné a crescer.”
Georges Chikoti discursou no Conselho de Segurança em nome da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, presidida por Angola até meados deste ano.

Filed under: Notícias        

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sim