Matarazzo, o dedo na cara e o ódio da burguesia contra os trabalhadores

Um grupo de estudantes aproveitou a inauguração do museu do MAC-USP e a presença de autoridades do governo paulista para protestar contra o violento despejo do Pinheirinho. A imagem do secretário de Cultura de Alckmin, Andrea Matarazzo, batendo boca com uma estudante teve ampla repercussão na imprensa

Guilherme Rodrigues, de São Paulo (SP),
da Secretaria LGBT e da Juventude do PSTU





Protesto repercutiu na imprensa

• Pela Internet nesse dia 28 de janeiro e nos jornais do dia 29, o rosto de uma jovem mulher virou o rosto da juventude indignada com o massacre do Pinheirinho. Na foto, vemos essa jovem sozinha e, em volta dela, Andrea Matarazzo e seus cabos eleitorais. Andrea Matarrazzo é o nome mais cotado para candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo nas próximas eleições.

O nome dessa jovem é Arielli Tavares, da ANEL e juventude do PSTU. O evento era a inauguração do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Além de Andrea Matarazzo, também estariam presentes o reitor da Universidade de São Paulo e o governador do estado, Geraldo Alckmin. Rodas, percebendo que havia estudantes no local, foi embora. Alckmin, avisado da possibilidade de ter que enfrentar os estudantes, não apareceu.

O governo do PSDB queria dar ares de civilização para a sua política inaugurando o Museu. O que vemos, ao contrário, é a barbárie. A barbárie de 400 policiais sitiando o campus da USP contra aqueles que lutam pela educação, a higienização da área conhecida como cracolândia e o que já é comparado ao massacre desde Eldorado dos Carajás, a truculenta desocupação do Pinheirinho.

O visível ódio com que Matarazzo investiu contra Arielli não pode ser de forma alguma comparado àquele que seu chefe Alckmin utilizou contra os moradores do Pinheirinho, mas é, sim, exemplar da trajetória da família do Secretário da Cultura. Longe de nós afirmarmos que truculência e o prazer pela higienização social sejam genéticos. Isto tem muito a ver com classe e consciência. Mas é inegável que, no caso de Matarazzo, a história corre nas veias.

Matarazzo; os primeiros grandes burgueses (...)

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