quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Racismo

Racismo: as aparências enganam? 


Wilson H. Silva
da redação do Opinião Socialista


• No final de dezembro, um menino negro foi jogado para fora de um restaurante frequentado pela classe média alta de São Paulo. No início do mesmo mês uma jovem foi assediada no emprego por ter cabelos crespos. Lamentáveis exemplos de que vivemos num país onde ser negro é igual a parecer marginal, e ser racista continua sendo um crime acobertado pela impunidade.
Na tarde de 30 de dezembro, um garoto negro de seis anos foi retirado à força do interior de um restaurante supostamente chique e jogado na rua. O fato ocorreu na pizzaria Nonno Paolo, que fica na zona sul de São Paulo. A história poderia ter passado desapercebida, já que a cena, lamentavelmente, está longe de ser uma novidade. Afinal, segundo dados do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), somente no estado mais rico do país existem cerca de 5 mil crianças, a maioria negra, vivendo em situação de rua. Não é raro que elas sofram todo tipo de abuso e violência por parte de seguranças e policiais.

Desta vez, contudo, para o azar dos proprietários, gerente e seguranças da pizzaria, a história ganhou as manchetes da imprensa (inclusive internacional) devido a um detalhe que estava além das aparências: o garoto em questão era um etíope, adotado por um casal de turistas espanhóis, que o haviam deixado sozinho na mesa enquanto se serviam no buffet do restaurante.


Leia integra da matéria no site do PSTU:http://pstu.org.br/opressao_materia.asp?id=13763&ida=18

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