quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Mulher


          MULHER!                    
Vem, irmã
Bebe dessa fonte que te espera
Minhas palavras doces ternas.
Grita ao mundo
a tua história
Vá em frente e não desespera

Vem, irmã
Bebe da fonte verdadeira
Que faço erguer tua cabeça
Pois tua dor não é a primeira
E um novo dia sempre começa

Vem, irmã
Lava tua dor na beira-Rio
Chama pelos passarinhos
E canta como eles, mesmo sozinha
E vê teu corpo forte florescer

Vem irmã
Despe toda a roupa suja
Fica nua pelas matas
Vomita o teu silêncio
E corre - criança - feito garça

Vem, irmã
Liberta tua alma aflita
Liberta teu coração amante
Procura a ti mesma e grita:
Sou uma mulher guerreira !
Sou uma mulher consciente !
 Texto: ELIANE POTIGUARA em METADE CARA, METADE MÁSCARA (Global Editora)


 
REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENASGRUMIN/Rede de Comunicação Indígena
ELIANE POTIGUARA
“A violação aos Direitos Indígenas
divide famílias. O respeito as suas tradições, identidade, cosmovisão, espiritualidade e ancestralidade
perpetuam o AMOR entre povos e entre homem e mulher”. Texto: Eliane Potiguara

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