segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Garato do Haiti Estuprados por Militares Uruguaios

Garoto haitiano conta que foi estuprado por militares uruguaios


Após divulgaçaõ do vídeo, jornal uruguaio El País publicou um relato detalhado, que revela a verdadeira face da ocupação. “Dois deles me seguraram e dois deles me estupraram”, revela Johnny. Relatório militar aponta apenas “má conduta” e manobras da ONU tentam garantir impunidade dos militares


Wilson H. Silva
da redação do Opinião Socialista
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• Na sexta-feira, 2 de setembro, começou a circular pela internet um vídeo que, apesar de ser de um horror indescritível, talvez seja a imagem mais representativa do real significado da ocupação do Haiti pelas tropas das Minustah, vergonhosamente lideradas pelo Brasil.

São 45 dolorosos segundos, registrados por um celular, no final do mês de julho, nos quais gritos de desespero e gargalhadas de cinismo competem com imagens ainda mais grotescas que registram o momento em que um jovem (de 18 anos, segundo a imprensa mundial), é humilhado e estuprado, no interior de uma base das Organizações das Nações Unidas (ONU), por um grupo de soldados uruguaios.

Repugnantes e indigestas até mesmo para aqueles “acostumados” com as cenas de barbárie e violência que infestam as chamadas redes sociais, as imagens e a repercussão do episódio (que, não por acaso, têm sido pouco divulgadas ou minimizadas pela imprensa brasileira) mais uma vez chamaram a atenção para a ocupação do país mais pobre do Ocidente.

Uma ocupação que, sob o hipócrita manto de “caráter humanitário”, só tem significado mais sofrimento, violência e exploração para o povo haitiano. Tudo isto levado a cabo sob o comando do governo brasileiro e, como neste caso de estupro, cercado pela impunidade garantida pela ONU e pelos governantes dos países que compõem a chamada Missão da ONU pela Estabilização do Haiti (Minustah)

Leia matéria na íntegra no site do PSTU: http://www.pstu.org.br/internacional_materia.asp?id=13334&ida=18

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