A cantora e atriz Cida Moreira deu os primeiros passos na música aos cinco anos, quando começou a estudar piano e cantar em programas de rádio no interior de São Paulo. De lá pra cá, já gravou dez discos, nove filmes e inúmeros espetáculos musicais. Após alguns anos de estudos musicais e intensa atividade artística na universidade, Cida começou sua carreira profissional como atriz em 1977, com a peça A farsa da noiva bombardeada, dirigida por Marcio Aurélio. Um ano depois, foi convidada por Luiz Roberto Galízia para participar do grupo do Teatro Ornitorrinco. Ao mesmo tempo, atuou na montagem original da Ópera do malandro, de Chico Buarque, com direção de Luiz Antônio Martinez Corrêa, e da remontagem de Os saltimbancos, com direção de Antonio Pedro.
Em 1980, Cida iniciou sua carreira profissional como cantora com o show Summertime, dirigido por José Possi Neto. O espetáculo percorreu o país e resultou no convite para a gravação do seu primeiro disco. Summertime foi gravado ao vivo, no Teatro Lira Paulistana, em 1981. Nesse mesmo ano, ela ainda fez a peça As margens plácidas, com o grupo Pod Minoga, e, em 1982, participou da montagem Mahagony Songspiel, de Bertold Brecht e Kurt Weill.
Nos anos seguintes, dividiu-se entre o teatro, a música e o cinema. Entre seus trabalhos estão o filme O olho mágico do amor e Estrela Nua, de José Antônio Garcia, O Tronco, de João Batista Andrade, Porter à Porter, com direção de Sergio Mamberti e Bilbao Cabaret, de José Possi Neto. Além disso, ela também fez três turnês pela Europa: em 1985, com Arrigo Barnabé; em 1997, com Chico Buarque e em 2000, com Milva e Ute Lemper. Foi também no ano 2000, que dirigiu seu primeiro espetáculo para teatro, Trem das onze.
Em 2001, Cida gravou a novela Estrela Guia, na TV Globo, com direção de Denise Sarraceni. Em 2002, filmou Eclipse Solar, de Herbert Brodl, e participou do Festival de Jazz da Vila Celimontana, na Itália, e do Festival de Jazz de Úmbria. Um ano depois, fez o filme Vila Belmiro, de Gilson Santos, e retomou o espetáculo Afinidades afetivas. Participou ainda do Festival Internacional de Teatro de Buenos Aires e abriu o Festival da Cena Lusofona, em Coimbra.
Em 2004, saiu em turnê pelo Sul do País com Canções para cortar os pulsos, encerrou o Festival Internacional de Teatro, em La Paz (Peru) e estreou o espetáculo Canções e modinhas do Brasil. Em 2005, elaborou o show de abertura da exposição dos 60 anos de Chico Buarque e viajou para o Nordeste com o Projeto Pixinguinha. Em 2006, apresentou-se no Rio de Janeiro com o pianista americano Cliff Kormann no lançamento de seu CD, foi convidada para dirigir o musical A era do rádio, em Poços de Caldas, participou da Semana Guiomar Novaes, em São João da Boa Vista e fez a curadoria do projeto O arsênico do Teatro, no SESC Santo André.
No ano de 2007, montou um espetáculo com o Quinteto Villa-Lobos, com direção musical do maestro Paulo Sérgio Santos. Também dirigiu e atuou no show com Ângela Ro Ro e Célia no SESC Pinheiros, em São Paulo. Em 2008 gravou Angenor e em 2011, A dama indigna.
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