quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia do RJ

Atualizada às 13h41

A Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou nesta tarde (07) uma recontagem das vítimas do tiroteio na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste). O atirador matou 11 crianças, dez meninas e um menino. O criminoso se suicidou, após ser atingido na perna por disparos feitos por um policial. O tiroteio deixou ainda 13 feridos, dez meninas e três meninos. Quatro deles estão em estado grave. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros havia informado que 13 pessoas haviam morrido.

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As crianças feridas foram levadas para os hospitais Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital da Polícia Militar. Ainda segundo a secretaria, assistentes sociais e psicólogos estão prestando atendimento aos familiares das vítimas.

O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, é ex-aluno da escola. Ele se matou com um tiro na cabeça, depois de trocar tiros com um policial. Segundo as primeiras informações, Wellington teria invadido a escola por volta das 8h30, e disparado de forma aleatória contra as pessoas que estavam no local.

Ainda não há informações precisas sobre o que teria motivado o crime. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação do Rio, cerca de 400 alunos, divididos em 14 turmas, estudam no local no período da manhã. De acordo com os pais e vizinhos, muitos professores salvaram os estudantes ao trancar a porta das salas de aula e travar as maçanetas com cadeiras. Os alunos saíram apenas após o fim dos disparos. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), se dirigiu para a escola e já chegou ao local.

A presidente Dilma Rousseff está "chocada e consternada" com o episódio. Segundo o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baina, a presidente conversou por telefone com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sergio Cabral, para saber mais detalhes. Ela também determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que entre em contato com as autoridades locais para tomar as providências necessárias.

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