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 Título:       Perdidos no Espaço   (Lost in Space/1965-68/EUA/P&B-Cor) Criação e produção: Irwin Allen em associação com Jodi Productions, Van Bernard Productions, 20th Century-Fox Productions e CBS Television Network Estrelando: Guy Williams, (Prof. John Robinson), June Lockhart (Maureen Robinson), Mark Goddard (Major Donald West), Marta Kristen (Judy Robinson), Billy Mumy (Will Robinson), Angela Cartwright (Penny Robinson), Jonathan Harris (Dr. Zachary Smith) e Bob May (Robô B9) Música: John Williams Formato: 83 episódios de 50 minutos em 3 temporadas Dublagem: Companhia Arte Industrial Cinematográfica - São Paulo (AIC). Com Astrogildo Filho e Rebello Neto (Professor John Robinson), Helena Samara (Maureen Robinson), Ary de Toledo (Major Donald West), Neuza Maria e Áurea Maria (Judy Robinson), Magali Sanches e Maria Inês (Will Robinson), Cristina Camargo e Leomar de Mattos (Penny Robinson), Borges de Barros (Dr. Zachary Smith), José Soares, Jorge Ramos, Amaury Costa e Gilberto Baroli (Robô B-9). Narração: Ibrahim Barchini, Emerson Camargo e Carlos Alberto Vaccari. Tradução: Hélio Porto. 
      A década de 60 é considerada pelos especialistas como a     era de ouro da televisão mundial. De várias partes do mundo vieram os primeiros sucessos de ficção     como os americanos Além da     Imaginação,  Quinta Dimensão  e  As Aventuras de Super-Homem;     o japonês National Kid     e os ingleses Stingray e  Thunderbirds. Com o sucesso     dessas séries, muitas outras foram produzidas no mesmo segmento e na metade     dos anos 60, vieram clássicos como  Viagem ao Fundo do     Mar,  Jornada nas Estrelas,  Os     Invasores,  O Túnel do     Tempo,  Terra de     Gigantes,  Ultraman e  Perdidos no Espaço.        Acompanho       Perdidos no Espaço  desde a sua estréia no Brasil e,       confesso, foi amor à primeira vista. As recordações são muitas: o álbum       de figurinhas  Perdidos no Espaço, o charme de Angela Cartwright e Marta       Kristen, as viagens espaciais que culminaram com Neil Armstrong pisando em solo lunar, o anunciante gaúcho       da série (Doces Ritter) e ainda, o programa que antecedia "Perdidos" na TV Piratini de Porto       Alegre e que eu tanto freqüentava nas tardes de sábado:     "O Cirquinho Piratini". Uma época em que a programação infantil não tinha contra indicação. 
 No final do século XX a Terra     enfrenta o problema da super-população, que se torna     crítico. A solução é a colonização do espaço sideral, começando por     um planeta na órbita da estrela Alfa Centauri. Considerando o alcance da     tecnologia americana, ele é o único planeta capaz fornecer condições     ideais para existência humana.  Em 16 de outubro de 1997,     o governo americano, através do Controle Alfa, lança a moderna e poderosa nave Júpiter     2, com a primeira família selecionada     e treinada para dar início à colonização: os Robinson. É composta pelo pai John (professor de     astrofísica e geofísica), pela mãe     Maureen (bioquímica) e pelos filhos Judy, Penny e Will. Acompanhando-os,     está o Major Donald West - piloto da nave - e um robô, programado para     auxiliar a família no processo de colonização. Os Robinson e Don West foram colocados em estado de animação suspensa devido     à longa viagem. O piloto automático da nave foi acionado. 
 Entretanto, ocorre um imprevisto. O psicólogo do Controle       Alfa,       Coronel Zachary Smith, reprograma o robô dos Robinson para destruir a espaçonave após oitos horas de seu lançamento.       Smith,     na verdade, trabalha para um governo inimigo. Durante a produção da       série (1965/68) o mundo estava em plena Guerra Fria, e assim, foi oportuno colocar o vilão como agente de uma potência inimiga dos Estados Unidos. Ao fazer a checagem final de seu plano maléfico,       Dr. Smith acaba ficando preso na nave e segue viagem na Júpiter 2. Com o       peso extra de Smith, a nave sai de seu curso indo para o meio de uma chuva de meteoros.     Após se livrar dos meteoros e anular a ação destrutiva do Robô, a família Robinson     resolve tentar cumprir a missão de chegar à Alfa Centauro, apesar de       estarem perdidos no espaço, pelos danos ocorridos na nave. O único a não concordar com a resolução é o     "clandestino teimoso" Zachary Smith, que vai passar toda a série       tentando voltar à Terra, principalmente por meio de traições e       covardias. Smith       dá o clima Perdidos       no Espaço foi criado pelo produtor Irwin       Allen, que já tinha produzido outra grande série de ficção       para a tevê: Viagem       ao Fundo do Mar. Allen levou o projeto de Perdidos no Espaço       à rede CBS, que encomendou o filme-piloto à 20th Century Fox. Sob o       título de "No Place to Ride" a primeira versão do piloto tem       em seu elenco apenas a família Robinson e o Major West. Dr. Smith e o       Robô só foram concebidos no segundo e definitivo piloto ("The       Reluctant Stowaway")       para dar mais intensidade à trama,       já que os executivos sentiram falta de um personagem que causasse       problemas à tripulação da nave. Desta forma, o vilão Dr. Zachary Smith       foi criado, mas seria morto logo nos episódios iniciais da série. A experiência do       ator Jonathan Harris       fez com que a trama fosse modificada a ponto do "ator especialmente convidado" se transformar na estrela       principal e permanecer na série até o final. A grande química entre os atores       também foi fator chave para o sucesso. Com       o passar dos episódios, Smith vai       ficando cada vez mais perturbado     mentalmente, fazendo inúmeras tentativas de voltar à Terra ou obter riquezas e     poder por meio de ajuda alienígena. Mas ele é vítima de sua própria       ganância. É covarde e hipócrita, o que sempre lhe proporciona o mesmo     desfecho: o fracasso. Além de Smith, também foi agregado ao elenco o Robô       B9, que serviria como instrumento-sabotador da nave ao ser reprogramado por Smith. No       decorrer da série Nas três temporadas       que a série teve, os Robinson     ficam vagando de planeta em planeta tentando chegar à Alfa Centauri ou voltar à Terra. As histórias     são fantásticas. Algumas bizarras, cheias de monstros, formas de vida extraterrestres inteligentes e estranhas, que     são ameaças constantes.  Na primeira     temporada, em preto e branco, as histórias têm maior teor de     ficção científica que as temporadas seguintes. A partir da segunda, junto com as cores, vieram     histórias cômicas e bizarras, centradas nos personagens Will – Smith – Robô, adotando a fórmula de sucesso da série      Batman, que também fazia sucesso na época.      
 
 
 
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