quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MNU

Companheiros(as)



Nossa Organização, o MNU, enfrenta após 32 anos de existência, mais um processo eleitoral.

Fomos parte integrante da luta pela redemocratização do País, contra o Regime Militar, participamos da rearticulação do movimento social, na construção de Centrais Sindicais e Partidos como o próprio PT e outros e pautamos o Movimento Social brasileiro com a temática referente ao nosso povo, num primeiro momento lutando para desmontar o mito da "Democracia Racial" e num segundo momento positivando nossas demandas e aceitando o desafio de se somar àqueles que pretendem a construção de um projeto político para o povo negro.

E era neste marco que deveriamos enfrentar a tática eleitoral, dialogar com a sociedade brasileira a partir de nosso lugar e não simplesmente aderir a candidatura de "a", "b", "c" ou "d".

Foi nesse sentido , apartir das resoluções de Congresso, como os XVI de Itapecirica da Serra, os nossos documentos básicos, a resistência protagonizada por nós coletivamente em relação ao genocídio de nossa juventude, o racismo institucional que relega para quinto plano as demandas prementes de nosso povo como a titulação das terras Quilombolas, a denúncia de negociatas e traição referente ao Estatuto da Igualdade Racial, em favor dos Ruralistas, Agronegócio, Banqueiros de plantão e que determinam o projeto político dos principais candidatos ao presente Pleito (Dilma, Serra, Marina).

A mera subserviência , acrítica a essas candidaturas é um atestado de falta de alteridade e desrespeito a luta histórica de nosso povo e serve unica e exclusivamente àqueles que querem colocar a nossa luta e referenciais históricos a serviço daqueles que, ai sim, tem um projeto pessoal para negociar cargos no verdadeiro butin que se instalará após três de outubro. Observem e façam um balanço do nível de compromisso com a nossa causa daqueles que já se elegeram; e que agora pedem o nosso povo; analisem a posição dos milhares de militantes em cargo de confiança nos vários níveis de Estado e o retorno destes em relação as nossas lutas; será que não sgnificou nada a traição referente ao Estatuto da Igualdade Racial num acordo espúrio entre DEM, SEPPIR, GOVERNO FEDERAL E PAIM.

Por isso, refletindo a luta histórica do nosso povo é que subscrevemos o Jornal On line, refletindo a luta contra os ataques aos Direitos Quilombolas, refletindo a resistência contra o racismo institucional, o genocídio de nossa juventude, e a defesa da autonomia de nossa organização dos nossos documentos básicos como fator fundamental para o Organização e Resistência Negra e Popular contra Burguesia, Racista e todos os seus auxiliares de plantão.

Por isso que a apresentação desse programa mínimo, no marco da tática eleitoral para enfrentar este mar tempestuoso e é por isso que taticamente devemos protestar através do voto, divulgando o programa mínimo e apontando o voto para as candidaturas de esquerda , minimamente coerentes, expressas através do PSTU, PSOL, PCB, PCO seguindo fortes na organização e fortalecimento do MNU autônomo de luta no marco da construção do projeto político e libertação do nosso povo.

GT-Nacional Por um MNU de Lutas, Autonomo e independente - Em defesa do MNU, seus documentos básicos e das resoluções do XVI Congresso Nacional.

GT-Quilombola MNU-RS





Reparação Historica e Humanitária, Já!



Titulação Imediata das terras de Quilombos

Contra a ADI 3239 DO DEM

Contra o Genocidio da juventude negra

Contra o Racismo Institucional





Programa e Jornal online em anexo













__._,_.___Anexo(s) de reginaldo Bispo



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