terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ritual Macabro


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Segundo delegado, empresária pode ter sido enterrada viva a três quilômetros da BR 290
Crédito: PEDRO REVILLION
Segundo delegado, empresária pode ter sido enterrada viva a três quilômetros da BR 290
Crédito: PEDRO REVILLION



A empresária Solange Alves da Silva, 53 anos, teria sido assassinada em um ritual de magia negra. A suspeita foi levantada ontem pelo delegado Rodrigo Zucco, da DP de Eldorado do Sul, ao retornar ao local onde foi descoberto o corpo da vítima, em um antigo cemitério, no meio de uma área de reflorestamento, a cerca de três quilômetros da BR 290. Dois dos três acusados estavam juntos para a reconstituição do crime, passando depois por acareação. O terceiro envolvido foi identificado: trata-se de um pai de santo de Alvorada conhecido como Sinval, que está foragido.

Segundo Zucco, a empresária pode ter sido enterrada ainda viva, com o corpo enrolado em correntes e colocado concreto em cima. Sobre a sepultura foram deixados dois pequenos caixões fúnebres pretos, com cerca 10 centímetros de comprimento, além de cruzes vermelhas. "A intenção era impedir que o espírito dela se libertasse e os perseguisse depois", disse o delegado, que teve a confirmação da identidade do corpo via exame de DNA do Instituto-Geral de Perícias. A causa da morte é apurada.

A descoberta do corpo ocorreu em junho, quando agentes investigavam um homicídio na cidade. Antes de morrer, a vítima havia contado aos pais sobre uma mulher que foi enterrada no meio de uma floresta. Nas investigações, os policiais descobriram que havia uma mulher desaparecida em Canoas, proprietária de pousadas e hotéis na Capital, cuja família registrou desaparecimento em fevereiro. Em seguida, os agentes encontraram o local e confirmaram a existência de um corpo no interior de uma cova. Com base nas informações, a Polícia então chegou ao pai de santo e aos dois acusados, que foram presos. O pai de santo era conhecido da vítima, que teria o acompanhado ao cemitério para fazer um "trabalho" que assegurasse prosperidade.

Após a morte da empresária, segundo Zucco, os três acusados usaram cartões de crédito da vítima e sacaram cerca de R$ 27 mil em dinheiro da conta corrente, falsificando a assinatura. Houve segunda tentativa de retirar em torno de R$ 100 mil, mas a gerência desconfiou devido ao alto valor. Conforme Rodrigo Zucco, um dos detidos nega que tenha matado e diz que apenas ajudou a enterrar o corpo. O outro, porém, assegura que os dois participaram do crime.




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