Caro Assis,
Caro Prieto,
Caros do Grupo,
vamos refletir melhor sobre a matéria, que tal? Logo verás que há algo muito errado. Estamos voltando à escravidão. Agora ideológica e tributária. Se eu estiver errado, gostaria de receber seus comentários e dos participantes do grupo. Vale lembrar que não sou economista.
Se o mercado financeiro está com Dilma, é porque vê vantagens: é o capitalismo de comparsas que se alia ao socialismo de privilegiados, dando assim continuidade à prática do clientelismo político.
“O rico histórico de realizações do passado impõe a nós uma enorme responsabilidade no sentido de continuar aprimorando a gestão financeira, orçamentária e contábil da União.” (Murilo Portugal - Secretário do Tesouro Nacional 1992-1996)
Se em época de crises nos endividamos, fora dela devemos saber pagar as contas, poupar e planejar o futuro, mas não é isso que o atual presimente está fazendo, estamos perdendo o bonde da história, o endividamento ultrapassa o irracional e suportável e temos ainda compromissos irresponsavelmente assumidos, como a Copa de 2016 e as Olimpíadas.
A economia brasileira, por conta de irresponsáveis virou um cassino, um cassino internacional também. Nunca a conjuntura internacional nos esteve tão favorável. Caberia a nós a fazer a lição de casa. E entre os atuais candidatos à Presidência, a única com os pés nos chão é a candidata Marina Silva, ela tem me surpreendido face as suas acertadas declarações. Parece-me ser ela a única que está tendo a compreensão clara do que falta ao Brasil. Mas ela aposta na inteligência e no entendimento por parte do brasileiro. Está sendo honesta e agindo corretamente. Mas infelizmente o povo brasileiro não está preparado para isso, opta e oPTa por uma sociedade de privilégios, pela continuidade do sofrível, do conservadorismo dos sindicalistas e da obtusão. Opta pela desresponsabilização, não assume compromissos.
Estamos sendo enganados por um embusteiro que está ocupando a sala principal do antigo Centro de Treinamento do Banco do Brasil, hoje chamado de Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o qual está localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) do Distrito Federal, isso porque as obras do PAC, também no Planalto viraram piriPAC e quando saíram do papel, viraram alvo frequente de denúncias.

E o mais grave, as dívidas não foram pagas, contraímos mais e mais, com o atual ocupante do CCBB, incompetente por natureza, demagogo por formação, que não saiu do palanque para governar o país, soube nacionalizar as dívidas – hoje a espculação se dá no mercado interno, criou um show com o pagamento do FMI, mas na mesma hora contraia dívidas com juros superiores, liberando-o para a irresponsabilidade, pois uma das exigências do FMI era a auateridade fiscal. Hoje temos além do Estado endividado, as estatais remanescentes, incluindo os “estranhos” e gigantescos aportes de financiamentos da Caixa Econômica Federal à PETROBRAS, também endividadas e o povo brasileiro incentivado ao consumo irresponsável, sem as devidas poupanças. E uma das entidades que poderia mudar a realidade, ou concede empréstimos a outros países, ou os financiamentos do BNDES concentram crédito em 12 empresas.

As chaves do cofre bilionário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão nas mãos de dois gigantes estatais e um punhado de grupos privados que nos últimos anos se associaram a projetos de interesse do (des)governo. Capitalismo de comparsas.

Levantamento feito pela Folha com base nas operações divulgadas pelo banco revela que a PETROBRAS, a ELETROBRAS e dez grupos privados ficaram com 57% dos R$ 168 bilhões destinados a transações contratadas de 2008 até junho deste ano, informa reportagem de Ricardo Balthazar, publicada na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Veja quanto receberam os grupos mais favorecidos pelo BNDES

Sabemos que os lucros dos bancos são abusivos. Seria normal se acompanhassem as demais entidades de ponta, principalmente do setor produtivo. O setor bancário trata-se de uma área fortemente regulada, tanto pela legislação emanada pelo Congresso, mas também pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda.
A maioria dos bancos ainda continua a ser estatal, com seu guarda-chuva de empréstimos a incompetentes. E a fonte principal deste lucro não se deve a compêtencia, mas ao endividamento. Se deve às práticas de juros imposta aos brasileiros tomadores de empréstimos, os quais também competem com o endividamento público, pois juros, a grosso modo é o custo do dinheiro. E vale lembrar que na maioria das aplicações estão embutidos títulos da dívida pública brasileira, cujos bancos também se esforçam para colocar no mercado.
Preciso ser mais claro?
Os que estão no poder estão endividando o Estado e as estatais, se locupletando, basta ver os dois aportes feitos pela Caixa Econômica Federal à PETROBRAS, incentivam na outra ponta o endividamento do brasileiro com juros absurdos, sem paralelo no mundo, no meio se encontram os bancos, os estatais apoderados, emPTizados ou nePTizados. E com eles os bancos privados, pertencentes a players internacinoais da especulação. E os nacionais a políticos carimbados, principalmente com acento e assento no Congresso, no Executivo, no ...
E pensar que estamos este ano na Campanha da Fraternidade de 2010, a qual conta com a participação também da IECLB (www.luteranos.com.br)? Uma campanha que alertei que estava fadada ao fracasso, pois não tocou neste tema, o do endividamento com juros abusivos e prazos infinitamente longos, sem contar a excessiva tributação, a qual consome aproximadamente 40% do ganho médio, fruto do trabalho, de uma família. No mais recomendo que acesse: http://boehme-on.blogspot.com
Infelizmente a CNBB se pauta pela "teoria" da libertação, a qual escraviza, o que é próprio da ideologia de esquerda. Deu sustentação a este modelo político que aí está.
"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

Tivemos nestes últimos 16 anos a explosão do endividamento interno, decorrente do acúmulo de reservas cambiais. Isto porque o Banco Central compra dólares (que têm se desvalorizado) pagando com títulos da dívida interna, que pagam juros altíssimos aos investidores. e isto é feito junto a instituições financieras que operam no mercado interno e externo. Infelizmente tal prática gerou um rombo de R$ 32 bilhões em 2009, considerando-se apenas o custo da Taxa Selic, ou seja, sem considerar o prejuízo ocasionado ao BC devido à desvalorização do dólar. E dólar baixo é gerar emprego lá fora. Favorece a importação, inibe o crescimento econômico, torna os produtos brasileliros com valor agregado pouco competitivos. E estes produtos são os que efetivamente geram riqueza, emprego e renda. Não as commodities, que são atrativas para o mercado intenacional e empobrece o brasileiro. Commodities favorecem a concentração de renda. Veja o caso do novo bilionário brasileiro.

Muito se fala de positivo, mas devemos reconhecer que o Banco Central faz sua política sem olhar para os custos das reservas, até porque não é esse o papel da autoridade monetária. Cabe ressaltar que, dentro da atual sistemática, de fato o BC não precisa mesmo se preocupar com o custo estratosférico de sua política cambial, visto que o Tesouro a cobre sem limite algum, conforme manda a "Lei de Responsabilidade Fiscal". Somente no primeiro semestre de 2009, o BC teve um prejuízo de R$ 93 bilhões devido à queda do dólar.

Enquanto não há limite algum para a cobertura do prejuízo do BC, as áreas sociais urgentes do país ficam para segundo plano. O Jornal Folha de São Paulo mostra que o governo não cumpriu sequer a tímida meta de 75 mil assentamentos de reforma agrária em 2009, devido ao contigenciamento dos recursos do INCRA. Em 2010, deverão ser somente 35 mil. No que se refere à política agrária, melhor é manter entidades como MST atreladas aos políticos de plantão, com promessas, mantendo suas milicias aparelhadas.

A despesa de juros da dívida em 2009 representou 13 vezes as despesas com o Bolsa Família. Não vou discutir os erros deste. O melhor seria um imposto de renda negativo, falta-nos inteligência para implementá-lo. Além das despesas com juros, devem ser consideradas as amortizações. No ano passado, enquanto o Programa Bolsa Família gastou R$ 12,189 bilhões, os gastos com a dívida chegaram a R$ 380 bilhões (mesmo desconsiderando-se a "rolagem"), ou seja, 30 vezes os gastos com o Bolsa Família.

Temos o "Bolsa-banqueiro" superando em mais de trinta vezes o "Bolsa Família".

E vale sempre algumas recomendações:

1. devemos assegurar que o Banco Central se atenha as metas de crescimento dos meios de pagamento, revisadas periodicamente, o papel dele é o de ser o guardião da moeda para o povo, não a chave do cofre para os políticos irresponsáveis, seja um embusteiro ou uma palanqueira como a Dilma Vana Русев Russév Linhares. Tais metas devem levar em consideração indicadores do crescimento da demanda por moeda pela coletividade;

2. que a emissão monetária em nenhuma hipótese possa ser utilizada para o financiamento direto ou indireto do déficit público, quer federal, quer dos estados, como está sendo feito no caso da PETROBRAS, via Caixa Econômica Federal assaltando o tesouro;

3. que a emissão de dívida pública, portanto, seja estritamente separada da execução da política monetária, não sendo passível de monetização pelo Banco Central sob qualquer forma;

4. que a forma de tornar efetiva a separação entre o financiamento monetário e o não-monetário do governo consista em introduzir sanções explícitas, tornando seus autores responsáveis civil e criminalmente em casos de desobediência à lei, o que é piada quando o mesmo governo assiste a escalada da violência e quando superamos em 2009 mais de 150mil mortes devido a violência;

5. que a perda de competitividade de um determinado setor produtivo não seja compensada com subsídios à exportação de qualquer natureza. O desequilíbrio financeiro do Estado e os tratados internacionais não deixam espaço para essa opção. O que se requer é a desoneração dos tributos indiretos remanescentes na exportação brasileira. O que é também piada, pois o que caracteriza o atual governo é o capitalismo de comparsas e a oclocracia;

6. que os bancos públicos federais e estaduais em nenhuma hipótese financiem seus acionistas ou empresas públicas associadas, de acordo com o estipulado na Constituição Federal e na legislação bancária, imputando-se a seus administradores as responsabilidades administrativas e civis correspondentes.

"Esse homem é de uma penosa fragilidade intelectual. Continua sendo um sindicalista preso à superstição da luta de classes. Não entende nenhum assunto complexo, carece de capacidade de fixar atenção, tem lacunas culturais terríveis e por isso aceita a análise dos marxistas radicais que lhe explicam a realidade como um combate entre bons e maus." (Repassada pelo escritor Carlos Alberto Montaner)

Extraído da coluna de Dora Kramer no ESTADÃO de 13/03/2010 - Segundo Montaner, o comentário foi feito a propósito da perda de confiança internacional no Lula provocada pelo alinhamento brasileiro a governos autoritários.

Também proposto pela candidata Marina Silva, concordo com ela, devemos estudar a possibilidade de criar uma constituinte exclusiva de seis meses a um ano para promover reformas estruturantes no país, pois são entraves ao nosso desenvolvimento. Leia: www.institutoliberal.org.br/conteudo/download.asp?cdc=1250 Com uma correção, sou engenherio (UFRJ) e administrador (UFPR), não economista.

Abraços,
Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba - PR
"Os analfabetos deste novo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender." (Alvin Toffler)

----- Original Message -----
From: Gustavo C. Assis
To: Gustavo C. Assis
Sent: Monday, August 16, 2010 1:37 PM
Subject: Mercado financeiro está com Dilma, diz tucano amigo do José Serra.


Mercado financeiro está com Dilma, diz tucano amigo do José Serra
Luiz Carlos Mendonça de Barros, diretor da Quest Investimentos e ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse em uma palestra no seminário promovido na sexta-feira em São Paulo pelo CFA Society of Brazil, braço nacional de um instituto de financistas e gestores de fundos de investimento,disse à reportagem dojornal Valor: "Não falo como tucano, mas como analista de conjuntura".


Cerca de 80% dos agentes do mercado financeiro estão com Dilma e os outros 20% com Serra. "É uma inversão de papéis porque em 2002 foi o mercado financeiro, principalmente os operadores da BM&F, que fez Lula ceder às pressões dos radicais do PT. Agora, o mercado entende que Serra seria mais intervencionista e prefere a manutenção", avalia. O tucano afirmou que o risco, para Serra, é uma vitória da candidata petista no segundo turno.


Na apresentação, Mendonça de Barros caracterizou o momento vivido pela economia como "amplamente favorável ao crescimento". A Quest avalia que o PIB deste ano terá expansão superior a 7% - a maior desde 1986 -


O problema do candidato do PSDB e de suas ideias, raciocina Mendonça de Barros, é que "Serra é mal amado". "Mas ele sempre teve maior rigor com o lado fiscal e escolheu as pessoas certas para tocar seus projetos. Veja o caso do atual secretário da Fazenda de São Paulo. Não me dou bem com ele, mas é um cara como o Serra, que tem atenção para os gastos. O sujeito é tão rigoroso com isso que Serra teve de mandar um avião da FAB pegar ele em Manaus na época em que era secretário da Zona Franca de lá porque as pessoas queriam matá-lo", diz o economista, em referência a Mauro Ricardo, secretário da Fazenda do governo paulista. Procurada pela reportagem, a secretaria não quis comentar as declarações.


Antes de ser ministro das Comunicações, em 1998, Mendonça de Barros foi, por três anos, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tendo atuado, ao longo do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), como articulador das privatizações de estatais como Vale e Telebrás. Pertencia, ao lado do irmão José Roberto Mendonça de Barros, então secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, e de José Serra, então ministro do Planejamento.
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