quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Ludas Mulheres

Sábado Resistente
19 de Junho de 2010, das 14h às 17h30

Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz

A LUTA DAS MULHERES POR DEMOCRACIA E LIBERDADE

As décadas de 1960 e 1970, no mundo inteiro, foram marcadas por importantes avanços na luta por direitos e pela libertação das mulheres de todas as opressões que historicamente elas foram (e ainda são) submetidas.

No Brasil, durante tal período, além de terem também que se defrontarem com a Ditadura Civil-Militar – contra a qual muitas, de diversas origens e idades, se engajaram ativamente -, por todas estas razões o período constituiu um marco para o movimento de mulheres, com suas vertentes de movimento feminista, grupos de mulheres pela redemocratização do país e pela melhoria nas condições de vida e de trabalho da população brasileira. Em 1975, por exemplo, comemorou-se, em todo o planeta, o Ano Internacional da Mulher e realizou-se a I Conferência Mundial da Mulher, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), instituindo-se a Década da Mulher. Na segunda metade desta década, no Brasil, formou-se o Centro de Informação da Mulher (CIM), importante iniciativa para o fortalecimento da formação crítica do ativismo das mulheres.

Em fins dos anos setenta e durante a década de oitenta, o movimento se ampliou e se diversificou, participando da formação dos partidos políticos, sindicatos e associações comunitárias por todo o país. Com a acumulação de discussões, formações e de lutas diretas, o Estado Brasileiro e os governos estaduais e federal passaram a reconhecer a especificidade da condição feminina, acolhendo propostas do movimento na Constituição Federal e na elaboração de políticas públicas voltadas para o enfrentamento e superação das privações, discriminações e opressões vivenciadas pelas mulheres. Muitas questões e muitos desafios, no entanto, ainda permanecem por serem enfrentados, e a cada ano se atualizam. Este Sábado Resistente buscará refletir e discutir sobre estas questões.

Durante a atividade será distribuído o livro “LUTA: SUBSTANTIVO FEMININO” (SEDH, Brasília, 2010).

Haverá ainda uma Homenagem Especial à Madre Cristina, fundadora do Instituto Sedes Sapientiae


14h - Boas-Vindas - KATIA FELIPPINI – Museóloga - Memorial da Resistência de São Paulo

14h15 – Apresentação/Coordenação – RITA SIPAHI – Advogada, militante social desde a resistência contra a Ditadura Civil-Militar brasileira, atualmente é Conselheira da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça

14h30 – DEBATE: “A LUTA DAS MULHERES POR DEMOCRACIA E LIBERDADE”

NALU FARIA – Psicóloga, militante feminista, é coordenadora geral da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e integrante da Secretaria Nacional da Marcha Mundial das Mulheres no Brasil

VERA SOARES – Física, pós-graduada em Educação e Economia; pesquisadora e militante feminista, Conselheira do Conselho Científico do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero - NEMGE da USP

17h– HOMENAGEM PÓSTUMA À MADRE CRISTINA pelo seu papel na resistência à Ditadura


Os Sábados Resistentes são promovidos pelo Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e pelo Memorial da Resistência de São Paulo. Trata-se de um espaço de discussão entre militantes de diversas causas, de ontem e de hoje, pesquisadores, estudantes e interessados em geral no debate sobre temas ligados às lutas contra a repressão, em especial à resistência ao regime civil-militar implantado com o golpe de Estado de 1964. Os Sábados têm como objetivo central estimular a discussão e o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia, fundamentais ao Ser Humano em busca de sua libertação.













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