quarta-feira, 26 de maio de 2010

Luiz Carlos Prestes






Querendo, pesquise nos sites de buscas brasileiros e estrangeiros. O Brasil tem uma História muito bonita. Não pode ser mantida em segredo.Que se abram os arquivos !


Luiz Carlos Prestes no julgamento pelo Tribunal de Segurança Nacional
A homenagem de Montevidéu a Luiz Carlos Prestes
A Câmara Municipal de Montevidéu dá o nome do revolucionário brasileiro a uma praça no centro da cidade

Por José Carlos Ruy


A Câmara Municipal de Montevidéu decidiu, dia 29 de abril de 2010, homenagear o revolucionário brasileiro Luiz Carlos Prestes e aprovou, por 20 votos a dois, dar seu nome a uma praça na capital uruguaia: “é vontade da Câmara”, diz o documento aprovado, “que o espaço contíguo à Praça República Argentina, voltado para o sul, leve o nome do notável militar e político brasileiro Luiz Carlos Prestes”.

É uma decisão plena de simbolismos. A decisão foi aprovada numa época de avanço da esquerda uruguaia, revelada pela eleição do presidente José “Pepe” Mujica, um político de esquerda, e agora da dirigente comunista Ana Olivera, candidata da Frente Ampla, para a prefeitura de Montevidéu.

A lembrança de dar seu nome a um espaço público junto à praça República Argentina remete também ao país sul americano onde o então líder tenentista aderiu ao comunismo, e à sua amizade com o dirigente Rodolfo Ghioldi, do Partido Comunista da Argentina. Além de relembrar também o caráter brasileiro e latino americano do heroísmo popular de Prestes.

A notícia, publicada na imprensa uruguaia, foi assinada pelo próprio presidente da Câmara Municipal, Dari Mendiondo Bidart. Lembrando a trajetória da Coluna Prestes, a notícia destacou a trajetória política e militar daquele que chamou de “personagem mítico”. Lembrou a luta intensa por ideais democráticos, o apoio popular que engrossou as fileiras da Coluna Prestes, a adesão ao comunismo, o levante revolucionário de 1935, a prisão, o enfrentamento da ditadura Vargas, e a infâmia de seu governo que entregou sua mulher, a comunista, judia e alemã Olga Benário – que estava grávida – para a morte certa nos campos de concentração da Alemanha nazista.

E justifica a homenagem dizendo que “a vida de Prestes, cheia de vicissitudes e adversidades, nos mostra, para além dos avatares ideológicos, um grande exemplo de retidão, de entrega à causa da liberdade”. E conclui: Por isso,uma personalidade de “tamanha transcendência” merece a homenagem da cidade de Montevidéu.

Mendiondo Bidart tem razão: a homenagem é justa. Desde pelo menos 1924 até sua despedida da vida, em 1990, Luiz Carlos Prestes jamais declinou de suas responsabilidades de dirigente revolucionário. Foram 66 anos dedicados às causas em que acreditou e em torno das quais organizou o povo e a vanguarda revolucionária. Sua trajetória faz parte da história dos comunistas brasileiros e do movimento comunista internacional, e seu nome está agora eternizado em uma praça em Montevidéu.

PS.: GENERAL DE BRIGADA LUIZ CARLOS PRESTES..
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O MAESTRO E COMPOSITOR GREGO, MIKIS THEODORAKIS(autor, também, de "Zorba, o Grego") , AUTOR
DE "AMÉRICA INSURRETA", QUE DEU VIDA MUSICAL AO POEMA DE
PABLO NERUDA: CANTO GERAL(inspirados na luta de Prestes ):

http://www.youtube.com/watch?v=Jbv7ljo9TAc


Luís Carlos Prestes
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Foto de Luís Carlos Prestes, tirada durante a sua visita à Alemanha, em dezembro de 1959.Luís Carlos Prestes (Porto Alegre, 3 de janeiro de 1898 — Rio de Janeiro, 7 de março de 1990) foi um militar e político comunista brasileiro.

Foi secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro e foi companheiro de Olga Benário, morta na Alemanha, na câmara de gás, pelos nazistas.

Índice
[
•1 Formação e início de carreira
•2 O início do movimento rebelde
•3 Os estudos na Bolívia e na União Soviética
•4 O comando da ANL e a deportação de Olga
•5 O fim do Estado Novo, anistia, e a volta à clandestinidade
•6 Regime militar
•7 Representações na cultura
•8 Referências
•9 Bibliografia


Formação e início de carreira
Prestes formou-se pela Escola Militar do Realengo no Rio de Janeiro, em 1919, atual Academia Militar das Agulhas Negras, na Arma de Engenharia. Foi engenheiro ferroviário na Companhia Ferroviária de Deodoro, como tenente, até ser transferido para o Rio Grande do Sul.

O início do movimento rebelde
Comunismo

História do Comunismo
Escolas[Expandir]
Marxismo
Leninismo
Stalinismo
Trotskismo
Maoísmo
Titoísmo
Castrismo
Brejnevismo
Sandinismo
Eurocomunismo
Luxemburguismo
Comunismo libertário
Comunismo de conselhos
Juche

Partidos[Expandir]
Primeira Internacional
Internacional Socialista
Internacional Comunista
Quarta Internacional

Conceitos[Expandir]
Mais-valia
Classe social
Proletariado
Estado Operário
Meios de produção
Luta de classes
Dialética
Materialismo científico
Materialismo dialético
Materialismo histórico
Democracia operária
Socialismo

Países Socialistas[Expandir]
União Soviética
China
Cuba
Vietnã
Laos
Coreia do Norte
Leste Europeu

Relacionados[Expandir]
Bolchevique
Foice e martelo
Ba'ath
Burocratização
Economia planificada
Capitalismo de Estado
Realismo socialista
Cortina de Ferro
Muro de Berlim
Nomenklatura
Simbologia comunista
Terminologia soviética
Restauração do capitalismo

Comunistas[Expandir]
Karl Marx
Friedrich Engels
Vladimir Lênin
Leon Trotsky
Rosa Luxemburgo
Karl Kautsky
Fidel Castro
Che Guevara
Ho Chi Minh
Antonio Gramsci
Georg Lukács
Álvaro Cunhal
Luís Carlos Prestes
Amílcar Cabral
Olga Benário
Leonid Brejnev
Josef Stálin


Em outubro de 1924, já capitão, Luís Carlos Prestes liderou um grupo de rebeldes na região missioneira Rio Grande do Sul, saiu de Santo Ângelo, e se dirigiu para São Luiz Gonzaga onde permaneceu por dois meses aguardando munições do Paraná, que não vieram. Aos poucos foi formando o seu grupo de comandados que vieram de várias partes da região. Rompendo o famoso "Anel de ferro" propagado pelos governistas, rumou com sua recém-formada coluna para o norte até Foz do Iguaçu. Na região sudoeste do estado do Paraná, o grupo se encontrou e juntou-se aos paulistas, formando o contingente rebelde chamado de Coluna Miguel Costa-Prestes, com 1500 homens, que percorreu por dois anos e cinco meses 25.000 km. Em toda esta volta, as baixas foram em torno de 750 homens devido à cólera, à impossibilidade de prosseguir por causa do cansaço e dos poucos cavalos que tinham, e ainda poucos homens que morreram em combate.

Os estudos na Bolívia e na União Soviética
Prestes, apelidado de "Cavaleiro da Esperança", passa a estudar marxismo na Bolívia, para onde havia se transferido no final de 1928,quando a maioria da Coluna Miguel Costa-Preste haviam se exilados. Lá travava contato com os comunistas argentinos Rodolfo Ghioldi e Abraham Guralski, este último dirigente da Internacional Comunista (IC).

Em 1930 retorna clandestinamente a Porto Alegre onde chega a ter dois encontros com Getúlio Vargas. Convidado a comandar militarmente a Revolução de 30, recusa-se a apoiar ao movimento, colocando-se contra a aliança entre os tenentistas e as oligarquias dissidentes.

A convite da União Soviética, em 1931 passa a morar naquele país, trabalhando como engenheiro e dedicando-se aos estudos marxistas-leninistas. Por pressão do Partido Comunista da União Soviética, é - em agosto de 1934 - finalmente aceito pelo PCB em seus quadros.

Sendo eleito membro da comissão executiva da Internacional Comunista, volta como clandestino ao Brasil em dezembro de 1934, acompanhado pela alemã Olga Benário, também membro da IC. Seu objetivo era liderar uma revolução armada no Brasil, decidido em Moscou.

O comando da ANL e a deportação de Olga
No Brasil, Prestes encontra o recém constituído movimento Aliança Nacional Libertadora (ANL), de cunho antifascista e anti-imperialista, que congregava tenentes, socialistas e comunistas descontentes com o Governo Vargas. Mesmo clandestino, o Cavaleiro da Esperança é calorosamente aclamado presidente de honra da ANL em sua sessão inaugural no Rio de Janeiro.

Prestes procura então aliar o enorme crescimento da ANL, com a retomada de antigos contatos no meio militar para criar as bases que julgava capazes de deflagrar a tomada do poder no Brasil. Em julho de 1935 divulga um manifesto exigindo "todo o poder" à ANL e a derrubada do governo Vargas.

Vargas aproveita a oportunidade e declara a ANL ilegal, o que não impede Prestes de continuar a organizar o que acabou por ficar conhecido como a Intentona Comunista.

Em novembro eclode a insurreição nas guarnições do exército de Natal, Recife e Rio de Janeiro (então Distrito Federal), mas é debelada por Vargas, que desencadeia um violento processo de repressão e prisões.

Suspeitou-se que uma moça chamada Elvira Cupelo Colônio. Mais conhecida como "Elza Fernandes", a jovem, que namorava o então Secretário-Geral do Partido Comunista do Brasil (PCB), Antônio Maciel Bonfim, o "Miranda", estaria delatando os companheiros à polícia. Considerada uma ameaça naquela circunstância, uma vez que, sob tortura, poderia entregar diversos companheiros à prisão e à tortura, a jovem foi condenada à morte pelo "tribunal vermelho".

Como um dos membros do tribunal opôs-se à condenação, Prestes escreveu uma carta célebre aos correligionários: Fui dolorosamente surpreendido pela falta de resolução e vacilação de vocês. Assim não se pode dirigir o Partido do Proletariado, da classe revolucionária." ... "Por que modificar a decisão a respeito da "garota"? Que tem a ver uma coisa com a outra? Há ou não há traição por parte dela? É ou não é ela perigosíssima ao Partido...?" ... "Com plena consciência de minha responsabilidade, desde os primeiros instantes tenho dado a vocês minha opinião quanto ao que fazer com ela. Em minha carta de 16, sou categórico e nada mais tenho a acrescentar..." ... "Uma tal linguagem não é digna dos chefes do nosso Partido, porque é a linguagem dos medrosos, incapazes de uma decisão, temerosos ante a responsabilidade. Ou bem que vocês concordam com as medidas extremas e neste caso já as deviam ter resolutamente posto em prática, ou então discordam mas não defendem como devem tal opinião."

Alguns dias depois Elvira Colônio foi estrangulada com uma corda, em uma casa da Rua Mauá Bastos, Nº 48-A, na Estrada do Camboatá. O corpo foi enterrado no quintal da casa.

Em março de 1936, Prestes é preso, perde a patente de capitão e inicia uma pena de prisão que durará nove anos. Sua companheira Olga Benário, grávida, é deportada e morre na câmara de gás no campo de concentração nazista Ravensbrück. A criança, Anita Leocádia Prestes, nasceu em uma prisão na Alemanha, mas foi resgatada pela mãe de Prestes, após intensa campanha internacional.[1]




O fim do Estado Novo, anistia, e a volta à clandestinidade
Com o fim do Estado Novo, Prestes foi anistiado, elegendo-se Senador.

Assumiu a secretaria geral do PCB. O registro do partido foi cassado, e novamente Prestes foi perseguido e voltou à clandestinidade.

Na Assembleia Constituinte de 1946, Prestes liderava a bancada comunista de 14 deputados composta por, entre outros, Jorge Amado, eleito pelos paulistas, Carlos Marighella, pelos baianos, João Amazonas, o mais votado do país, escolha de 18.379 eleitores do Rio, e o sindicalista Claudino Silva, único constituinte negro, também eleito pelo Rio.

Durante a Constituinte, Prestes fechou questão, a favor da emenda nº 3.165, de autoria do deputado carioca Miguel Couto Filho, tal emenda dizia: “É proibida a entrada no país de imigrantes japoneses de qualquer idade e de qualquer procedência”.[2]

Em 1951, conheceu sua segunda companheira, a pernambucana Maria, que passa a se chamar Maria Prestes. Maria era mãe de dois meninos, Pedro e Paulo. Da união com Prestes nasceram outros sete filhos: João, Rosa, Ermelinda, Luiz Carlos, Zoia, Mariana e Yuri. Prestes e Maria viveram juntos por 40 anos, até a morte de Prestes.

Em 1958, Prestes teve sua prisão decretada, porém foi revogada por mandato judicial. ...

Regime militar
Após o movimento de 1964, com o AI-1, teve seus direitos de cidadão novamente revogados por dez anos. Perseguido pela polícia, conseguiu fugir, mas esta encontrou em sua casa uma série de cadernetas suas, que deram base a inquéritos e processos, como o que condenou Giocondo Dias.

Exilou-se na União Soviética no final dos anos 60, regressando ao Brasil devido à Anistia de 1979.

“Apesar dos êxitos alcançados pelo movimento operário e democrático, no início dos anos de 1960, sua mobilização foi insuficiente para impedir o golpe militar de 1964. Prestes é o primeiro da lista de cassações dos direitos políticos decretada pelo Ato Institucional Nº 1, vendo-se obrigado novamente a viver na clandestinidade ...”

“São anos difíceis, que se seguiram a uma séria derrota de todas as forças progressistas no Brasil. Prestes enfrenta não apenas as perseguições movidas pelo regime ditatorial, mas também graves problemas internos no PCB, quando vários dirigentes do partido e numerosos militantes abandonam as fileiras partidárias e aderem à luta armada contra a ditadura. Prestes, à frente do Comitê Central do PCB, defende a necessidade de formar uma frente única democrática contra o regime ditatorial, condenando o apelo ao caminho armado, proposta que, naquele período, não correspondia à real correlação de forças políticas existentes no país”.

“A perseguição movida pela ditadura contra todas as forças de “esquerda” e democráticas seria cada vez maior. Em 1971, por decisão do Comitê Central do PCB, Prestes parte para o exílio.” (Anita Prestes, 2006)

Prestes, com base em trabalhos produzidos por estudiosos da economia e da sociedade brasileira dos anos de 1970, compreendera que não havia mais lugar para a conquista de um capitalismo autônomo no país, conforme a linha estratégica do PCB, aprovada em seus 5º e 6º Congressos. Neste último Congresso, realizado em 1967, na clandestinidade, as divergências de Prestes com a maioria do Comitê Central haviam começado a se explicitar.

Ao perceber que a maioria da direção do PCB não aceitava rever sua linha estratégica e, ao mesmo tempo, estava presa à defesa de interesses corporativos menores, enveredando pelo caminho da acomodação e do abandono da luta pelo socialismo no país, Prestes decide romper com o Comitê Central”.

“A posterior descaracterização do PCB como partido revolucionário e sua conhecida desagregação no início dos anos de 1990 mostrariam que Prestes tinha razão ao combater as ilusões então existentes quanto às possibilidades de regeneração daquela direção do PCB”. (Anita Prestes, 2006)

A anistia e o regresso à pátria. Os últimos anos

“Em outubro de 1979, com a conquista da anistia, Prestes, após 8 anos de exílio forçado, regressa à Pátria. No aeroporto internacional do Rio de Janeiro é recebido com grande entusiasmo por mais de 10 mil pessoas.”

“Em março de 1980, o veterano combatente comunista torna pública sua “Carta aos Comunistas”, em que oficializa seu rompimento com a política “oportunista de direita” imposta pela direção do PCB, denunciando a postura, adotada pelo Comitê Central, de abandono da luta pelos objetivos revolucionários e socialistas que deveriam nortear o Partido Comunista. A partir de então, Prestes desenvolve intensa atividade de esclarecimento e propaganda de seus ideais revolucionários.” (Anita Prestes, 2006)

Na sua “Carta aos Comunistas”, Prestes lança as bases de uma estratégia revolucionária que já seria socialista, ao propor uma Frente anti-imperialista, antimonopolista e antilatifundiária. Após o rompimento com o Comitê Central do PCB, Prestes desenvolve intensa atividade política. Incansável, encontrou sempre tempo e energia para falar a jovens e a trabalhadores em todos os cantos do país. Emprestou seu nome e prestígio para eleger vários candidatos a cargos legislativos, mas nem todos retribuíram com dignidade revolucionária o apoio recebido.

Nos anos 80 Prestes foi insistentemente assediado por grupos e personalidades de esquerda para que liderasse um novo partido revolucionário. Paciente, explicava que esse partido surgiria das lutas de nosso povo, dos quadros que daí se forjariam. Dizia também que a melhor contribuição que um comunista poderia dar para o surgimento desse partido era o estudo do marxismo, aliado à organização do povo e à luta de massas.

Em 7 de março de 1990, Luiz Carlos Prestes faleceu no Rio de Janeiro. Seu enterro foi acompanhado por uma expressiva multidão. Prestes, que segundo Romain Rolland “entrou vivo no Panteon da História”, agora entrava definitivamente para a História da Humanidade como um de seus mais destacados personagens. Deixou um legado de coerência, dedicação à causa, abnegação e humanidade. Ao formular a essência da estratégia revolucionaria, deixou também um legado de esperança:

"Eu sou otimista quanto ao futuro do socialismo no Brasil. Já temos uma classe operária numerosa, com um nível de consciência elevado. O que falta é organizá-la. Organizada, a classe operária será uma força invencível, que poderá levar o país ao socialismo. Não posso calcular um prazo que isto aconteça. Depende do surgimento de um partido revolucionário, que tenha uma concepção justa da revolução brasileira, com base na realidade nacional e não na abstração" (Luiz Carlos Prestes - Lutas e Autocríticas, 1982, p. 216)

Representações na cultura
Luís Carlos Prestes já foi retratado como personagem no cinema e na televisão. No cinema, o filme "O País dos Tenentes" (João Batista de Andrade/1987)onde LCP é interpretado por Cassiano Ricardo, que depois o representou também na novela Kananga do Japão (1989) e Caco Ciocler no filme Olga (2004).

Em 1997, foi lançado o documentário Prestes, o cavaleiro da esperança e em 1998, no ano do centenário de seu nascimento, a escola de samba Acadêmicos do Grande Rio o homenageou em seu desfile no grupo especial do carnaval do Rio de janeiro com enredo Cavaleiro da Esperança, obtendo o 8° posto.

O cantor e compositor Taiguara, que foi um grande amigo e seguidor de Prestes, fez a canção Cavaleiro da Esperança em sua homenagem, assim como a banda pernambucana Subversivos também fez uma canção em sua homenagem com o mesmo nome.

Jorge Amado em prosa e verso retrata a saga da coluna Prestes em seu livro O Cavaleiro da Esperança, publicado em 1944.

O poeta comunista chileno Pablo Neruda em seu livro mais aclamado, Canto Geral (obra que remonta a história da América Latina do ponto de vista dos "povos explorados"), dedicou um poema a Luís Carlos Prestes. Nele, Prestes é chamado por Neruda de "claro capitão". O poema foi lido diante de 130 mil pessoas, em visita ao Brasil do poeta comunista no ano de 1945, no estádio do Pacaembu: "Quantas coisas quisera hoje dizer, brasileiros...".

Referências
1.↑ Morais, Fernando. Olga, São Paulo: Companhia das Letras, 1994
2.↑ MORAIS, Fernando. Corações Sujos. Companhia das Letras, 2000. ISBN 9788535900743.
Bibliografia
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Luís Carlos Prestes.O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Luís Carlos Prestes•GARCIA, Marco Aurélio. “Prestes (1898-1990): um cavaleiro na esperança” In.: Teoria & Debate, São Paulo, no.10, abr/mai/jun. 1990.
•MENEZES, Marcos Vinícius Bandeira de. Estratégias e táticas da revolução brasileira: Prestes versus o Comitê Central do PCB. Campinas, 2002, Dissertação (Mestrado em Ciência Política) --- Universidade de Campinas.
•NERUDA, Pablo. "Canto Geral": Trad. de Paulo Mendes campos. 6. ed. São Paulo: DIFEL, 1984
•MORAES, Denis de (org.) Prestes com a palavra: uma seleção das principais entrevistas do líder comunista. Campo Grande, Letra Livre, 1997.
•PRESTES, Anita Leocádia. Anos tormentosos - Luís Carlos Prestes: correspondência da prisão (1936-1945). Petrópolis, Vozes.
•PRESTES, Maria. Prestes, meu companheiro: 40 anos ao lado de Prestes. Rio de Janeiro, Rocco, 1992.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Carlos_Prestes"
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Esta página foi modificada pela última vez às 23h18min de 13 de abril de 2010.
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