quinta-feira, 18 de março de 2010

Ruy Carlos Ostermann


Na próxima quinta-feira, dia 25 de março, Ostermann recebe Júlio Conte. Na canja musical, Pública. É quinta que vem, às 19h30min, no StudioClio. Até lá!



Saiba um pouco mais

Júlio Conte nasceu em Caxias do Sul, em 1955. É psicanalista, diretor de teatro, ator e dramaturgo. Formou-se em Direção Teatral em 1984 e em Medicina no ano de 1985, ambos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1990, fez Curso de Especialização em Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica no Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre, do qual hoje é Membro Pleno. Também foi fundador do Instituto W. R. Bion, no qual integra o corpo docente, ministra seminários de técnica e teoria psicanalítica, supervisiona e coordena grupos de estudos. No entanto, a sua faceta mais conhecida está ligada às artes cênicas. Conte escreveu e dirigiu os espetáculos Bailei na Curva, Não Pensa Muito Que Dói, A Coisa Certa, Se Meu Ponto G Falasse - estes, juntamente com a peça infantil Vamos Brincar de Apagar a Luz, viraram livros. Entre outras criações, estão Cabeça‑Quebra‑Cabeça, Zona Proibida, Pedro e a Girafa, Um Negócio Chamado Família, O Bafafá da Calça Azul Marinho e Mecânica do Amor.
Dentre os diversos prêmios recebidos, destacam-se o de Melhor Espetáculo e Melhor Diretor por Não Pensa Muito Que Dói (1982), o Troféu Açorianos - Prêmio Especial do Júri - para Bailei na Curva (1983) e o Melhores do Ano: Prêmio Inacen‑Ministério da Cultura, (ex‑Troféu Mambembe) pela montagem carioca do espetáculo Bailei na Curva (1985). Em encenação gaúcha, Bailei já foi vista por mais de novecentas mil pessoas e recebeu, desde a sua criação, vinte e oito montagens em todo o Brasil.
Conte foi diretor da Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, durante o ano de 2002, quando realizou o restauro e a criação de novos espaços como o Quarto do Poeta, o Complexo Bruno Kiefer e o Jardim Lutzemberger. Como professor, ministra cursos de iniciação teatral com foco no teatro improvisacional em espaços alternativos, com destaque para o trabalho de teatro de rua. Esta atividade o levou a criar a técnica do "Teatro da Aparência".

Canja musical

A Pública nasceu em 2001. Transitando entre o rock britânico e o underground americano, a banda criou sua personalidade com ênfase nas melodias, nas letras e nos arranjos bem acabados. Após uma longa espera, a banda lançou, no final de 2006, o álbum Polaris, pelo selo paulista Mondo 77.
Em 2008, paralelo aos shows, a banda ensaiou e terminou a gravação do segundo disco. Em parceria com a Baxada Nacional Filmes, idealizaram a gravação de um documentário cobrindo todos os aspectos da produção de um disco. O projeto foi lançado com o disco (CD + DVD) no final de 2008, com o nome de Casa da Esquina 23. O álbum recebeu o título de Como Num Filme Sem Um Fim.
Com este novo trabalho, a Pública recebeu duas indicações ao VMB 2009: Rock Alternativo e Videoclipe do Ano, levando o troféu na categoria Rock Alternativo.
O álbum também foi indicado em todos os quesitos na categoria Pop&Rock no Prêmio Açorianos de Música, levando a estatueta de Melhor Disco e Compositor (Pedro Metz), além do prêmio principal da noite: Disco do Ano. Em dezoito edições da premiação, foi a primeira vez que uma banda de rock venceu nesta categoria.

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