
Imperatriz fez um desfile de arerê
Gisa e Marcelinho conduziram com elegância o pavilhão da IMperatriz.Foto: Thais Silveira
O banho de axé cantado por Alexandre Belo veio abençoar o desfile da Imperatriz, que entrou na pista sob chuva. Mas, como "o samba não pode acabar agora", a
escola entrou com garra para lutar pelo título inédito. Antes de arrancar, foi a própria madrinha do samba homenageada pelo enredo. Beth Carvalho, que não pôde vir a Porto Alegre participar da apresentação devido a um problema de coluna que a tirou também do desfile da Mangueira, na segunda-feira.
Todas as alas, compactas, cruzaram a passarela garantindo o canto que fará a diferença no quesito harmonia. A bateria veio de verde e rosa, representando a
escola do coração de Beth Carvalho. Sob a batuta do estreante Mestre Cachorrão, veio "firme, forte e valente". A última alegoria parecia apenas um tambor gigante nas cores da Mangueira. Parecia, porque se transformava em uma favela e tipos representando o povo do Morro surgiam dançando.
A evolução fluiu bem e o enredo foi bem contado. Em alguns momentos, algumas alas aceleram um pouco, mas nada que comprometa o resultado.
Fantasias, alguma rústicas - o que condiz com a identidade visual da escola -, estavam bem acabadas. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcelinho e Gisa, fizeram um bom trabalho e devem ter garantido pontos preciosos para a Imperatriz, pelo menos, beliscar uma das melhores colocações. É a primeira campeã da noite.
Postado por Alice Schreiner, do Porto Seco às 23h58
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