quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Incompetência do PT

Caros do Grupo,

a Senadora Marina Silva, indepenendente da linha ideológica, é uma pessoa que merece nosso respeito e admiração, dentro de um partido onde impera o socialismo de privilégios, o qual hoje se aliou solidamente com o capitalismo de comparsas, sob o comando do "dono" do Brasil, o Sr. José Ribamar de Áraújo Costa, ela foi e é uma voz à parte. Não compactuou com os corruPTos, PTralhas e PTulantes.

Conquistou seus espaços e foi reconhecida pelo seu mérito.

Mas onde ela falhou? Primeiro pelo fato de ter se submentido aos ditames dos "cumpanheros", ela é o melhor exemplo do que no meio empresarial denominamos de falta de "empowerment".

"Empowerment" é hoje uma das disciplinas de cursos de pós-graduação na área de getão, temos hoje uma série de bons livros sobre o tema, é uma preocupação constante no meio empresarial. E, infelizmente, é um dos grandes problemas problemas de nosso país, hoje comandado com base na demagogia, populismo, paternalismo e baseado na mentira, com seu clientelismo político, que se caracteriza pelo capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados.

“A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha” (Theodor Boehme)

Ainda que requeiram tempo, as soluções existem. Mas, dependem de pesquisa científica, projetos sérios e planejamento. Em resumo, de uma boa administração e de uma boa engenharia.

Mas, e os administradores? E os engenheiros?

Esta pergunta os eleitores e principalmente os membros do partido do sr. Luiz Inácio Lula da Silva não souberam fazer. Mas isso não é novidade, pois o Professor Dr. Stephen Kanitz, nacionalmente conhecido como colunista em importantes jornais e revistas de circulação nacional, já nos vem alertando para a causa da má gestão pública:

http://www.kanitz.com.br/veja/pais.asp
http://www.kanitz.com.br/veja/faltam_engenheiros_governo.asp

E já que citei o Prof. Kanitz, recomendo o artigo - neste ele foi brilhante:

http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp

Este artigo reforça as brilhantes palavras:

"As massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emoções. Acreditam na teoria da exploração porque ela lhes agrada, não importando que seja falsa. Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é". (Eugen von Böhm-Bawerk 1851-1914)

Quanto a proposta de novos indicadores, seguramente ela está certa, devemos aperfeiçoar, pois indicadores como o IDH não nos atedem. De minha parte proponho uma aproximação e entendimento do índice de liberdade econômica.

Cabe ao Estado assegurar a liberdade de se empreender. A melhor qualidade de vida, o desenvolvimento e as melhores condições de geração de tabalho riqueza e renda serão consequências natuarais, ainda mais para nós brasileiros, que contamos com um potencial enorme de recursos natuarais como bem nos lembra o Pesquisador Carlos Nobre no último Planeta Sustentável da Revista Você S/A: "A invenção de uma nova economia".

Acesse: http://vocesa.abril.com.br/sumarios/0125.shtml

"Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso, recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos e não pela clarividência do Estado." (Roberto de Oliveira Campos)

No geral convém que venhamos a utilizar em vez do termo liberdade, o termo liberdade econômica e como nos apresenta o Cato Institute, analisar com base no "índice de liberdade econômica", que pode variar de 0 (ausência de liberdade econômica) a 10 (total liberdade econômica) para classificar os países.


Leia aqui o Cato Institute 2007 Annual Report:
https://www.cato.org/about/reports/annual_report_2007.pdf

O Cato Institute considera quatro aspectos fundamentais no que diz respeito ao conceito de liberdade econômica:
liberdade pessoal de escolhas;
intercâmbio voluntário;
liberdade para competir; e
segurança da propriedade privada.
A partir desses conceitos, "trinta e oito componentes e subcomponentes são utilizados para se chegar a um índice consolidado e medir o grau de liberdade econômica em cinco áreas:

(1) tamanho do governo;
(2) estrutura legal e proteção ao direito de propriedade;
(3) acesso a moeda estável;
(4) intercâmbio com o estrangeiro; e
(5) regulamentação.


No topo do ranking, como o país que desfruta do maior grau de liberdade, encontra-se Hong Kong. No último lugar está Myanmar (antigo Burma. Alguns países não são classificados, devido a ausência de dados, como Cuba e Coréia do Norte. Estes dois países, provavelmente, ficariam atrás de Myanmar em termos de liberdade.

A posição do Brasil não causa surpresa. O Brasil nem ao menos acompanha a colocação que seria de se esperar para um país com suas características em temos de disponibilidade de recursos naturais, incluindo o petróleo, produção de alimentos e tamanho de sua população. O Brasil continua dividindo o pódio com Egito, Paraguai e Eslovênia.

Os gráficos que podem evidenciar este comentário resumem muito bem as conseqüências de um ambiente favorável à liberdade: significativo investimento por habitante e alta renda pessoal. Assim acontece com aqueles que lideram a lista: além de Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá, e Irlanda. As cinco piores nações no ranking são reconhecidamente pobres, com instituições em frangalhos. São os casos da Venezuela, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Zimbábue e Myanmar.

Esse extraordinário trabalho oferece uma excelente oportunidade para reflexão, muito melhor do que o recém divulgado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que mereceu grande destaque na imprensa. Enquanto o índice divulgado pela ONU (o IDH) pode ser descrito como um índice que mede alguns indicadores sociais, o índice de liberdade permite determinar a presença ou ausência de condições para a prosperidade de um país. A análise deste último ajuda a estabelecer mudança nas políticas econômicas e nos marcos institucionais.

"No Brasil, a burrice tem um passado glorioso e um futuro promissor" (Roberto Campos)

Desnecessário dizer que o Brasil ainda está muito longe de apresentar o índice de liberdade indispensável para uma nação alcançar padrões mínimos de prosperidade. Enquanto isso não for alterado, o Brasil continuará lá em baixo no ranking do IDH, na companhia de países que igualmente desprezam a liberdade econômica e o que é pior, continuará a alimentar a Diáspora Brasileira (*), onde uma infinidade crescente de brasileiros, embora seja grande o potencial brasileiro, buscam países com maior liberdade econômica para se desenvolverem.

É esta a questão:

"Os brasileiros estão divididos entre aqueles que buscam a liberdade, campo para seu trabalho, estudo, pesquisa, inovação e criatividade e o empreendedorismo e os que acreditam na ilusão ou se deixam iludir" e o que é pior, se deixam 'governar' por um déspota que os divide em função da cor da pele ou da classe social a que pertencem. (Gerhard Erich Boehme)


A prosperidade do Ocidente foi gerada por seus próprios povos e não foi tirada de outros.” (Peter Thomas Bauer)

Peter Thomas Bauer nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1915, e acabou indo estudar economia em Cambridge. Lord Bauer dedicou boa parte de sua carreira à London School of Economics, foi um admirador de Thatcher e membro da Mont Pèlerin Society, fundada por seu amigo von Hayek.

Bauer sempre combateu o planejamento central, defendendo o livre mercado em uma época onde o modismo era ser socialista. Sua obra é vasta, e um dos seus primeiros trabalhos mostra como os barões do capitalismo “selvagem” americano eram, na verdade, como os grandes inovadores da atualidade, desbravando terrenos e criando várias oportunidades e empregos. Ele costuma ser lembrado como um oponente ao mecanismo estatal de ajuda ocidental aos países pobres.

O estudo da história mostra como muitas acusações feitas ao Ocidente não passam de falácias. A idéia de que a riqueza ocidental é fruto da exploração dos países pobres não se sustenta com um mínimo de reflexão e observação dos fatos. Os países mais pobres são justamente aqueles que, até bem pouco tempo atrás, sequer tinham contato com os países ricos ocidentais. A acusação de que os britânicos tiraram a borracha da Malásia, por exemplo, inverte um fato importante: foram os ingleses que levaram a borracha para lá. Segundo Bauer, não havia seringueiras na região antes dos ingleses plantarem, como o próprio nome botânico sugere: Hevea brasiliensis. Assim, se a Malásia se tornou importante produtora da borracha, isso foi possível graças aos ingleses. Como eles podem ser acusados de exploradores nesse caso? Como afirma Bauer, “longe de ter drenado riqueza de países menos desenvolvidos, a indústria britânica ajudou a criá-la por lá, como o comércio externo promoveu o avanço econômico em grandes áreas do Terceiro Mundo onde não tinha nenhuma riqueza para ser drenada”.

São justamente os países mais isolados do comércio ocidental que apresentam pior quadro de miséria e fome. A noção de culpa dos países ocidentais é uma acusação originada no próprio Ocidente. O marxismo, por exemplo, partindo da crença de que as diferenças de renda são anomalias e injustas, passa a idéia de exploração. A crença de que a riqueza é estática, de que a economia é um jogo de soma zero, onde para um ganhar o outro tem que perder, influenciou muito esta culpa ocidental. Muitos observam a riqueza nesses países, a miséria mundo afora, e concluem, sem a devida reflexão, que uma coisa só pode ser causa da outra. Esta visão é muito cômoda para os governantes dos países pobres, pois permite a desculpa perfeita para a manutenção de um modelo centralizador e fechado. Os países ricos são os bodes expiatórios que justificam as atrocidades domésticas.

"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

Os recentes resultados do Índice de Liberdade Econômica evidenciam isto claramente. Já estão disponíveis os Índices de Liberdade Econômica de 2008, mas foram pouco comentados pelos que defendem mais Estado. Este realizado anualmente pela The Heritage Foundation e The Wall Street Journal. A tabela, novamente, é no mínimo reveladora. O Brasil ocupa a lamentável 101ª posição entre os 157 países avaliados este ano. Das cinco categorias, ocupamos a nada lisonjeira quarta (país com pouca liberdade econômica).

Que isto ao menos sirva para mostrar que a liberdade ainda não faz parte da realidade brasileira, mas somente da ostensiva retória da classe letrada nacional que jura de pé junto que o liberalismo é a causa dos grandes males sociais do país. seguem a teoria da desresponsabilização.

Notável, uma vez mais, que os países que apresentam maior liberdade econômica oferecem os melhores padrões de vida à sua população (EUA, Irlanda, Suécia, Alemanha, Taiwan) enquanto os países que vivem sob a opressão estatal (Corea do Norte, Cuba, Venezuela, Camboja, Vietnan), faz da ausência de liberdade um cruel fardo para a imensa maiora do seu povo. Acesse: http://www.heritage.org/index/countries.cfm

A maioria são monarquias contitucionais ou repúblicas federativas, como os chamados estados germânicos (Alemanha, Áustria, Suíça e de certa forma os Estados Unidos).

O Índice de Liberdade Econômica nos foi apresentado na última Conferência Anual (2008) realizada no Rio de Janeiro, mas o que nos preocupa é que jornalistas não fizeram nenhuma matéria sobre o tema, e o mais grave, ao contrário do resto do mundo, são raros os professores no Brasil, que trabalham estes indicadores com seus alunos. Acredito que seja devido ao confronto patente que faria às pregações ideológicas com as quais estão alinhados.

"Somos pobres porque acreditamos na distribuição e não na produção de renda, este resultado do empenho de todos quando se observa o esforço em poder competir com liberdade e dignidade, observando a Filosofia da Liberdade, o Estado de Direito e o Princípio da Subsidiariedade²". (Gerhard Erich Boehme).

Leia: http://ffn-brasil.org.br/novo/Temas%202008-2011/Tema1-2008.htm


Economic Freedom of the World: 2008 Annual Report http://www.fraserinstitute.org/researchandpublications/publications/6194.aspx

Leia também:
http://www.acionista.com.br/dep_tecnico/230407_indice_liberdade.htm

Esse 2008 Annual Report utiliza um “índice de liberdade econômica”, que pode variar de 0 (ausência de liberdade econômica) a 10 (total liberdade econômica) para classificar os mais de 100 países que nele estão avaliados. O Cato Institute considera quatro aspectos fundamentais no que diz respeito ao conceito de liberdade econômica: liberdade pessoal de escolhas, intercâmbio voluntário, liberdade para competir e segurança da propriedade privada. A partir desses conceitos, “Quarenta e duas variáveis" são utilizados para se chegar a um índice consolidado e medir o grau de liberdade econômica em cinco áreas: (1) tamanho do governo; (2) ambiente jurídico e segurança com respeito ao direito de propriedade privada; (3) acesso a moeda estável; (4) liberdade de participar do comércio internacional; (5) regulamentação do crédito, do trabalho e da atividade empresarial.

No topo do ranking, como o país que desfruta do maior grau de liberdade, encontra-se Hong Kong. No último lugar está Myanmar (antigo Burma). Alguns países não são classificados, devido a ausência de dados, como Cuba e Coréia do Norte. Estes dois países, provavelmente, ficariam atrás de Myanmar em termos de liberdade.

A posição do Brasil, agora no 96º lugar, não causa surpresa. Com base em dados coletados independentemente pelos autores do trabalho, os economistas James Gwartney e Robert Lawson, o Brasil se situa junto com países como Egito, Paraguai e Eslovênia. Assim sendo, o atual governo não pode ser creditado nem para o bem nem para o mal.
Durante duas décadas o índice brasileiro praticamente não sofreu alterações (1975-1995), no ano 2000 o índice já passou a refletir a estabilidade da moeda e a liberação do câmbio, melhorando tanto o índice quanto a classificação geral do Brasil e a partir do ano 2000 verifica-se uma nova estagnação do índice brasileiro.

Maior liberdade traz as conseqüências de um ambiente favorável à liberdade: significativo investimento por habitante e alta renda pessoal. Assim acontece com aqueles que lideram a lista: além de Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá, e Irlanda. As cinco piores nações no ranking são reconhecidamente pobres, com instituiçõesem frangalhos. São os casos da Venezuela, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Zimbábue e Myanmar.

É um tema que merece reflexão tanto por parte dos alunos de economia, que auxiliarão projetar nosso futuro, assim como professores e jornalistas, que deverão deixar de lado a pregação da ilusão do coletivismo e se dedicar a ver as vantagens de se explorar o potencial que existe em cada um de nós, com o que podemos fazer através de nosso empreendedorismo, esforço, criatividade, inovação, pesquisa e estudo e não através da criação de parasitas sociais através de programas como o Fome Zero, Bolsa Família, e tantos outros baseados no distribuição e não na geração de riqueza e renda.

Inflizmente o Brasil continua a ser o país do disperdício, não só de talentos, mas do disperdício de energia, recursos naturais e principalmente do desperdícios de alimentos, ao passo que o atual ocupante do Palácio do Planalto, da Alvorada, assim como do Buriti, enquando das reformas, e da "Granja do", de onde sai, "Torto" nos dá o péssimo exemplo, principalmente quando ao desperdício que emana de suas decisões. Foca-se a distribuição, pregando falsos direitos, não se dá a prioridade ao verdadeiro papel que cabe ao Estado.

A sociedade brasileira anseia por um Estado forte em suas competências fundamentais, a começar pela justiça, incluindo, nos Estados, seus primeiros passos através da polícia judiciária (Polícia Civil e Polícia Técnico-científica), segurança pública, tributação racional, sem privilégios e suportável, relações exteriores, defesa nacional, saúde pública, etc., de forma que o brasileiro tenha bons serviços públicos e saiba realmente o que isso significa:

"Bens públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele." (Gerhard Erich Boehme)

Devemos entender que é prioritário o investimento em saúde pública e educação fundamental, pois são serviços cuja provisão também deve ser
garantida subsidiariamente pelo Estado, apesar de que a melhor solução provavelmente se encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisição desses serviços, seja diretamente ou através de entidades cooperadas, privadas ou confessionais e não na prestação direta do serviço pelo Estado, sempre em fiel observância ao Princípio da Subsidiariedade. Os gastos estatais nesses setores se justificam porque geram externalidades positivas para a sociedade, que se beneficia de uma população educada e sadia, benefícios estes que não poderiam ser individualmente apropriados por investidores privados. Além disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas áreas reduzem as diferenças de oportunidade dos indivíduos no momento da partida do jogo social, para que a partir daí a competição ocorra baseada nos talentos e méritos de cada um. Devemos privilegiar o direito à propriedade privada, pois ela cria oportunidade e nutre comprometimento em preocupar-se com a idade e adversidades da vida.

"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

Cabe ao Estado ser forte em suas atribuições basicas, que na esfera Federal são: Emissão e controle da Moeda, através de um Banco Central independente, Relações Exteriores, Supremo Tribunal Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Comércio Exterior, Forças Armadas, Segurança Pública nas faixas de Fronteira, Polícia Federal, normatização da Aviação Civil, Marinha Mercante, Vigilância Sanitária e Obras de Integração Nacional, Administração de Parques Nacionais, Administração Indígena, diretrizes de Meio Ambiente, Propriedade Intelectual, Energia Nuclear, e Previdência Pública Federal. Se observarmos o Princípio da Subsidiariedade, podemos concluir que caberia ao Estado apenas a solução de três grupos de problemas econômicos: bens públicos, externalidades negativas e positivas, monopólios naturais. O que temos: bens públicos são mal geridos e não entedemos o seu significado, externalidades negativas são desprezadas pela sociedade, com destaque ao ensino fundamental que ainda não é compromisso dos brasileiros e os monopólios naturais, os quais estão a serviço de interesses privados.


E volto a repetir: Cabe ao Estado assegurar a liberdade de se empreender. A melhor qualidade de vida, o desenvolvimento e as melhores condições de geração de tabalho riqueza e renda serão consequências natuarais, ainda mais para nós brasileiros, que contamos com um potencial enorme de recursos natuarais como bem nos lembra o Pesquisador Carlos Nobre no último Planeta Sustentável da Revista Você S/A: "A invenção de uma nova economia".

Acesse: http://vocesa.abril.com.br/sumarios/0125.shtml

Não é à toa que somos um dos países mais violentos do mundo, onde mais de 10% de nosso PIB é gasto com a violência.

Segundo o IPEA seriam 5%:
http://www.nevusp.org/portugues/index.php?option=com_content&task=view&id=199&Itemid=29

“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se promove o Estado populista que cria ou alimenta os movimentos (anti-)sociais, o paternalismo e o assistencialismo, bem como que abre espaço para a demagogia político e perda da liberdade e responsabilidade do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor - quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional, justiça e segurança pública) do Estado deixa de ser exercido por ele e é tomado por parte de segmentos desorganizados ou não da sociedade - cria-se então o Estado contemplativo, que prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo e cria o caos social através da violência e desrespeito às leis”. (Gerhard Erich Boehme)

Entenda melhor: http://www.youtube.com/watch?v=GwGpTy-qpAw

O Brasil se manteve em 2008 na 70º posição no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Apesar da posição no ranking permanecer a mesma, o Brasil registrou leve melhora no seu indicador social --que passou de 0,802 para 0,807.
Com isso, o país permaneceu dentro do grupo dos países considerados de alto desenvolvimento humano --aqueles com IDH superior a 0,800.
Na comparação com países vizinhos, o Brasil foi superado pela Venezuela no ranking do IDH. O país comandado por Hugo Chávez passou da 74ª posição em 2007 para 61ª em 2008.
A Argentina, que também está mais bem posicionada que o Brasil no ranking do IDH, registrou queda no ranking: passou de 38º para 46º lugar. O Uruguai passou de 46º para 47º lugar.
O Brasil também foi superado pela ilha de Santa Lúcia, nas Antilhas (66º), Montenegro (64º) e Sérvia (65º). Em compensação, o Brasil ultrapassou quatro países: Rússia, Ilhas Maurício, Bósnia Hezergovina e Tonga.

O IDH sempre trabalha com dados produzidos dois anos antes. Ou seja, o índice divulgado hoje leva em consideração dados de 2006, portanto deve-se reavaliar as melhorias observadas em países como a Venezuela, um dos mais afetados com a crise internacional.

Alfabetização
De acordo com o Pnud, a melhora do indicador brasileiro pode ser creditada aos avanços no aumento de sua taxa de alfabetização, que foi de 88,6% para 89,6%.
O Pnud informa que o crescimento do IDH do Brasil se deu também nas outras duas dimensões do índice, com pequena contribuição do aumento da expectativa de vida (que passou de 71,7 para 72 anos) e do PIB per capita --que agora está em US$ 8.949.
Outro dado positivo é que o Brasil já não é mais o último país do grupo de alto desenvolvimento humano. Agora, existem cinco países abaixo do Brasil.
Apesar da melhora, o Pnud lembra que o "Brasil ainda possui muitos importantes desafios a enfrentar que o diferenciam dos países latino americano melhor posicionados no IDH". Entre eles, Chile, que ficou em 40º, Argentina (46ª), Uruguai (47º) e Venezuela (61º).
O Pnud identifica como principais problemas a serem combatidos no Brasil a mortalidade infantil e a materna, o saneamento e um "grau elevado" de desigualdade social.

Mudanças
O número de países que integram o ranking do IDH passou de 177 para 179. Entre os países incluídos estão Montenegro e Sérvia, por exemplo.
O Pnud informa que a grande novidade no cálculo do IDH deste ano foi o recálculo dos PIBs internacionais, feito pelo Banco Mundial e OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) por conta de um grande estudo internacional que atualizou os preços comparativos em mais de 146 países.

Até o ano passado, eram usados preços de 1993 para efeito de comparação de PIBs entre países.


RANKING DO IDH
Posição Países IDH-2008 IDH-2007
1 Islândia5 0.968 0.967
2 Noruega¹ 0.968 0.967
3 Canadá¹ 0.967 0.965
4 Austrália¹ 0.965 0.963
5 Irlanda 0.960 0.958
6 Holanda¹ 0.958 0.956
7 Suécia¹ 0.958 0.957
8 Japão¹ 0.956 0.953
9 Luxemburgo¹ 0.956 0.954
10 Suíça² 0.955 0.953
11 França 0.955 0.953
12 Finlândia 0.954 0.950
13 Dinamarca¹ 0.952 0.949
14 Áustria² 0.951 0.948
15 Estados Unidos² 0.950 0.950
16 Espanha¹ 0.949 0.946
17 Bélgica¹ 0.948 0.945
18 Grécia 0.947 0.943
19 Itália 0.945 0.942
20 Nova Zelândia¹ 0.944 0.943
21 Reino Unido¹ 0.942 0.944
22 Hong Kong³ 0.942 0.938
23 Alemanha² 0.940 0.938
24 Israel 0.930 0.927
25 Coréia do Sul 0.928 0.922
26 Eslovênia 0.923 0.917
27 Brunei 0.919 0.917
28 Cingapura 0.918 0.916
29 Emirado do Kuait 0.912 0.915
30 Chipre 0.912 0.911
31 Emirados Árabes 0.903 0.901
32 Barein¹ 0.902 0.896
33 Portugal 0.900 0.898
34 Qatar 0.899 0.895
35 Rep. Tcheca 0.897 0.892
36 Malta 0.894 0.891
37 Barbados¹ 0.889 0.887
38 Hungria 0.877 0.873
39 Polônia 0.875 0.870
40 Chile 0.874 0.871
41 Eslováquia 0.872 0.865
42 Estônia 0.871 0.865
43 Lituânia 0.869 0.864
44 Letônia 0.863 0.856
45 Croácia 0.862 0.857
46 Argentina 0.860 0.854
47 Uruguai 0.859 0.854
48 Cuba* 0.855 0.838
49 Bahamas¹ 0.854 0.852
50 Costa Rica 0.847 0.843
51 México 0.842 0.837
52 Líbia 0.840 0.836
53 Omã 0.839 0.834
54 Seychelles 0.836 0.834
55 Arábia Saudita 0.835 0.832
56 Bulgária 0.834 0.829
57 Trinidad e Tobago 0.833 0.826
58 Panamá 0.832 0.827
59 Antígua e Barbuda¹ 0.830 0.826
60 São Cristóvão e Nevis¹ 0.830 0.828
61 Venezuela 0.826 0.816
62 Romênia 0.825 0.817
63 Malásia¹ 0.823 0.819
64 Montenegro 0.822 0.816
65 Sérvia 0.821 0.817
66 Santa Lúcia¹ 0.821 0.816
67 Belarus 0.817 0.810
68 Macedônia 0.808 0.805
69 Albânia 0.807 0.804
70 Brasil 0.807 0.802
71 Cazaquistão 0.807 0.799
72 Equador 0.807 0.804
73 Rússia 0.806 0.801
74 Ilhas Maurício 0.802 0.797
75 Bósnia-Herzegóvina 0.802 0.797
76 Turquia 0.798 0.791
77 Dominica 0.797 0.798
78 Líbano 0.796 0.795
79 Peru 0.788 0.780
80 Colômbia 0.787 0.782
81 Tailândia¹ 0.786 0.782
82 Ucrânia 0.786 0.780
83 Armênia 0.777 0.767
84 Irã 0.777 0.770
85 Tonga¹ 0.774 0.772
86 Granada ¹ 0.774 0.773
87 Jamaica 0.771 0.769
88 Belize 0.771 0.771
89 Suriname 0.770 0.764
90 Jordânia¹ 0.769 0.763
91 República Dominicana 0.768 0.761
92 S. Vicente e Granadinas¹ 0.766 0.762
93 Geórgia 0.763 0.759
94 China 0.762 0.754
95 Tunísia 0.762 0.756
96 Samoa 0.760 0.758
97 Azerbaijão 0.758 0.742
98 Paraguai 0.752 0.749
99 Maldivas 0.749 0.737
100 Argélia 0.748 0.745
101 El Salvador 0.747 0.745
102 Filipinas 0.745 0.743
103 Fiji 0.743 0.743
104 Sri Lanka 0.742 0.739
105 Síria 0.736 0.731
106 Palestina 0.731 0.728
107 Gabão 0.729 0.727
108 Turcomenistão 0.728 0.727
109 Indonésia 0.726 0.719
110 Guiana 0.725 0.721
111 Bolívia 0.723 0.718
112 Mongólia 0.720 0.714
113 Moldova 0.719 0.714
114 Vietnã 0.718 0.714
115 Guiné Equatorial 0.717 0.719
116 Egito 0.716 0.712
117 Honduras 0.714 0.708
118 Cabo Verde 0.705 0.693
119 Uzbequistão 0.701 0.698
120 Nicarágua 0.699 0.693
121 Guatemala 0.696 0.690
122 Quirguistão 0.694 0.692
123 Vanuatu 0.686 0.680
124 Tadjiquistão 0.684 0.680
125 África do Sul 0.670 0.671
126 Botswana¹ 0.664 0.656
127 Marrocos¹ 0.646 0.638
128 São Tomé e Príncipe 0.643 0.637
129 Namíbia 0.634 0.631
130 Congo 0.619 0.612
131 Butão 0.613 0.600
132 Índia 0.609 0.600
133 Laos 0.608 0.601
134 Ilhas Salomão 0.591 0.588
135 Mianmar 0.585 0.581
136 Camboja¹ 0.575 0.566
137 Ilhas Comores 0.572 0.568
138 Iêmen 0.567 0.561
139 Paquistão 0.562 0.548
140 Mauritânia 0.557 0.547
141 Suazilândia 0.542 0.545
142 Gana 0.533 0.524
143 Madagascar 0.533 0.528
144 Quênia 0.532 0.526
145 Nepal 0.530 0.521
146 Sudão 0.526 0.514
147 Bangladesh 0.524 0.517
148 Haiti 0.521 0.515
149 Papua Nova Guiné 0.516 0.514
150 Camarões 0.514 0.514
151 Djibuti 0.513 0.508
152 Tanzânia 0.503 0.494
153 Senegal 0.502 0.499
154 Nigéria 0.499 0.494
155 Lesoto 0.496 0.494
156 Uganda 0.493 0.486
157 Angola 0.484 0.474
158 Timor-Leste 0.483 0.486
159 Togo 0.479 0.476
160 Gâmbia 0.471 0.469
161 Benin 0.459 0.452
162 Maláui 0.457 0.448
163 Zâmbia 0.453 0.447
164 Eritréia 0.442 0.442
165 Ruanda 0.435 0.430
166 Costa do Marfim 0.431 0.432
167 Guiné 0.423 0.417
168 Mali 0.391 0.384
169 Etiópia 0.389 0.379
170 Chade 0.389 0.390
171 Guiné-Bissau 0.383 0.378
172 Burundi 0.382 0.370
173 Burkina Fasso 0.372 0.362
174 Níger 0.370 0.363
175 Moçambique 0.366 0.361
176 Libéria 0.364 0.357
177 Rep. Dem. do Congo 0.361 0.358
178 Rep. Centro-Africana 0.352 0.349
179 Serra Leoa 0.329 0.323


¹) Monarquias
²) Repúblicas Federativas
³) Monarquia até 2000 - manteve sua organização social focada na liberdade
*) Apresentam dados de difícil comprovação
5) Em 1874, a Dinamarca concedeu direitos à Islândia de se auto-governar, que foram expandidos em 1904. O Ato de União, um acordo com a Dinamarca assinado no dia 1 de Dezembro de 1918, reconheceu a Islândia como um estado pleno e soberano diante da Coroa dinamarquesa.

Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80811-970 Curitiba PR


“Estamos rogando uma praga antecipatória às futuras gerações”
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Marina Silva

Por Camila Souza Ramos (Revista Fórum)


Em uma época em que crise é a palavra mais citada para identificar não só a atual situação financeira, mas o panorama de nossa civilização, reforça-se a palavra sustentabilidade como prática de proteção ao meio ambiente, mas do próprio ser humano. Com uma forma não convencional de explicar sustentabilidade, Marina Silva também atribuiu um novo significado ao termo, retomando a necessidade natural que o homem tem em ser sustentável.

A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente esteve presente em evento do Movimento Nossa São Paulo nesta sexta-feira, 15, e falou para o auditório do SESC Consolação lotado sobre a ressignificação de sustentabilidade nos dias atuais. “Essa é uma crise civilizatória, estamos em uma esquina ética em que teremos que fazer escolhas”, disse. “Estamos para decidir entre tomar três tipos de atitudes: podemos ficar estagnados e sermos levados; podemos fraudar o teste e fingir que tomamos atitudes que não resolvem; ou passar no teste, levando em conta o princípio da precaução”.

O caminho que nos levou a essa encruzilhada, diz Marina, iniciou-se a partir da cisão entre nós e o ambiente, e do domínio de nossas vontades sobre nossas necessidades. “Desde que o ‘id’ dominou a Terra, esquecemos de cuidar da sustentabilidade em todos os aspectos da vida”, afirma. Por isso ela acredita que precisamos ser “sustentáveis espiritualmente” também.

Os discursos gerados a partir dessa cisão entre o eu e o ambiente criaram objetivos individualistas e autodestrutivos. “Nossa civilização criou a idéia de que o céu é o limite. Mas o aquecimento global tem mostrado que o céu é quem tem nos limitado. Estamos agora encontrando os limites da natureza”, fala.

O comportamento derivado dessa cisão e sua reprodução são a ponta mais evidente desse processo. Marina lembra que “ninguém nasce querendo ter as coisas”. “Primeiro a gente aprende a ser gente, depois aprende a ter coisas. Acontece que aprendemos primeiro a ter as coisas do que a fazer com respeito. E esse fazer-fazer para ter-ter que tornou nossa civilização inviabilizadora”, coloca.

Mas esquecemos que esta reprodução de comportamentos e discursos resulta na determinação de um destino para as futuras gerações. “Qual o projeto antecipatório que nós temos para aqueles que ainda não nasceram? No atual contexto, o que temos é uma praga antecipatória”, provoca.

“Se não houvesse ninguém que nos formássemos, morreríamos. E o homem é um ser que depende da sustentação do outro, ele depende que os outros signifiquem para ele. É o outro que faz significação para dar sentido às coisas”, continua a senadora.

Marina defendeu a criação do novo índice de qualidade de vida (link). “Tudo depende de nossos referenciais. Índices nem sempre apontam felicidade do povo”, defende. “Temos que pensar o que é essa história de bem-estar”. Mas Marina ressalta que o índice não deve servir somente para a população cobrar das autoridades uma melhora nos números registrados. “Os fóruns não deve colocar tudo para o governo. As pessoas acham que tudo é o governo. Existe responsabilidade do cidadão comum, podemos eleger caminhos diferentes”, completa.

Texto repassado por:
Marcos Cruz
Sol Amarelo Auto Existente
Jornalista Socioambiental e REDES 21
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