segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Consciência Negra

20/11/2009
Artigo: Consciência Negra, um dia para pensar

Por Roberto Siegmann
Vice-presidente de Serviços Especializados

A história do nosso país possui uma chaga gerada pela mais absurda ganância do homem - a escravidão. É impossível imaginar-se, nos dias de hoje, que houve um tempo em que homens e mulheres eram tratados como mercadorias, submetidos a trabalhos forçados e a um processo de aculturação.

Os negros sofreram o mais absurdo tratamento já emprestado a uma raça. A eles, por força da escravidão, foram reservadas as maiores dificuldades para o desenvolvimento econômico e social. Existe nisso algum exagero? É óbvio que não.

Os efeitos nefastos da escravidão podem ser testemunhados nos presídios, nas favelas, nas ruas, enfim em todos os locais onde a exclusão salta aos nossos olhos. Há países onde a segregação racial decorre de uma política de estado e há outros, como no nosso caso, onde isso decorre da realidade, do abismo gerado pela desigualdade.

Pois bem, sem ter o que festejar, com um nome muito apropriado, hoje é o dia da Consciência Negra. O dia dedicado a uma reflexão que deve ser permanente, a de que em todos os instantes da vida devemos nos colocar dentre aqueles que lutam pela igualdade. Não é preciso dizer que muitas vezes, é preciso criar novas desigualdades para estabelecer a igualdade. Em síntese, os efeitos da escravidão são tão expressivos que, sem dúvida, o Estado tem que adotar medidas concretas de oportunização do crescimento econômico e social dos negros.

Nós, colorados, temos em nosso patrimônio histórico a luta concreta contra a discriminação racial. Ao contrário de outros, jamais segregamos. Pelo contrário: desde a nossa centenária fundação, com orgulho e determinação, assumimos o compromisso da inclusão.

Ah, Colorado, te vejo negro, amarelo e branco.
Te encontro nas vilas, nas fábricas e nas ruas.
Ouço teu grito em ritmo de samba e o batuque que nasce das arquibancadas.
És uma mistura de tudo.
Especialmente uma mistura de gente.
Nasceste grande, sem preconceitos e sem ódios.
Abriste tuas portas mas, fundamentalmente teu coração.
Que o mundo saiba que a nossa paixão não tem cor, não tem classe e não tem sexo.
És o CLUBE DO POVO do Rio Grande do Sul.

http://internaciona l.com.br/ pagina.php? modulo=2&setor=18&codigo=10156

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Manifesto do Sport Club Internacional. .. pelo menos um clube de futebol lembrou!!!





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HEITOR (*_*) CARLOS

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"Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva
provirá de um movimento de baixo para cima,
tendo como atores principais os países subdesenvolvidos
e não os países ricos; os deserdados e os pobres
e não os opulentos e outras classes obesas;
o indivíduo liberado partícipe das novas massas
e não o homem acorrentado;
o pensamento livre e não o discurso único.
Os pobres não se entregam e descobrem a cada dia
formas inéditas de trabalho e de luta;
a semente do entendimento já está plantada e o passo seguinte é o seu florescimento
em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia."

Milton Santos em Por Uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal

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