segunda-feira, 20 de julho de 2009

Erros Táticos

20 de julho de 2009 | N° 16036AlertaVoltar para a edição de hojePAULO ROBERTO FALCAOErros táticos
Como no primeiro Gre-Nal da história, o Inter foi derrotado pelo Grêmio. Mas desta vez não se pode atribuir a derrota à inexperiência do time que estava começando e que levou compreensível goleada naquele distante 1909, ano da fundação do clube. No Gre-Nal de ontem, o Inter perdeu porque cometeu equívocos táticos e também porque o treinador adversário soube solucionar melhor os problemas que encontrou no primeiro tempo, quando o jogo foi extremamente equilibrado. No segundo tempo, só deu Grêmio. E, por isso, a vitória foi merecida.

Foi um bom jogo. No período de equilíbrio, as duas equipes tentaram jogar, não ficaram preocupadas apenas em matar as jogadas adversárias. Embora não tenham criado tantas chances de gol, souberam aproveitar as que tiveram. No gol do Inter, Andrezinho aparou o rebote de um escanteio cobrado pelo Grêmio, conduziu a bola com liberdade e passou a Nilmar, com a defesa desarrumada. O centroavante superou Souza e encobriu o goleiro Victor. Souza se recuperaria antes do final do primeiro tempo, cobrando por cima da barreira uma falta que ele mesmo sofrera. A igualdade do primeiro tempo foi justíssima.

No segundo, Paulo Autuori corrigiu as dificuldades do Grêmio. Providenciou na marcação a Andrezinho e aproximou Herrera de Maxi López. O Inter, ao contrário, continuou deixando Nilmar, seu melhor jogador, isolado. Taison, incompreensivelmente, passou o jogo inteiro parado na ponta-direita.

Esta diferença de visão foi decisiva. Com o Grêmio mandando no jogo, Maxi López aproveitou uma das raras oportunidades que teve para concluir e completou de cabeça uma bola que fora chutada por Réver contra o peito de Guiñazu.

Tite colocou Alecsandro no lugar de Taison, a alteração de sempre. Só que naquele momento o Internacional perdia o jogo. O mais lógico seria manter Taison e utilizar três atacantes, tirando um jogador de meio. De qualquer maneira, as mudanças tardias, tanto no Grêmio quanto no Inter, não tiveram qualquer influência no resultado final.

Lealdade

O ponto alto do Gre-Nal foi a lealdade. Fazia tempo que não se via um clássico tão limpo, com os jogadores se respeitando e procurando jogar apenas na bola. Gaciba mostrou apenas três vezes o cartão amarelo.
Fonte: Zero Hora

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