Morte Imperial

Brasil: Consequências de uma morte imperial
Brasil: Consecuencias de una muerte imperial

--------------------------------------------------------------------------------

Amadeo-Martín Rey y Cabieses


No acidente do vôo da Air France AF447 que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris e que caiu entre a costa brasileira e a africana estava o filho maior do príncipe Antonio de Orleans e Bragança e da princesa Christine de Ligne. Que sua morte supõe para a causa monárquica brasileira?

En el accidente del vuelo de Air France AF447 que hacía la ruta Río de Janeiro-París y que cayó entre la costa brasileña y la africana estaba el hijo mayor del príncipe Antonio de Orleáns Braganza y de la princesa Christine de Ligne. ¿Qué supone su muerte para la causa monárquica brasileña?


O falecimento no passado 1º de junho do príncipe Pedro Luís de Orleans e Bragança, no acidente do vôo AF 447 causou uma mudança na linha de sucessão ao trono imperial do Brasil. Dos filhos do príncipe Pedro Henrique de Orleans e Bragança e da princesa Maria da Baviera, os filhos mais velhos, Luís Gastão, Chefe da Casa Imperial e Bertrand, são solteiros. Seus irmãos, os príncipes Eudes, Pedro de Alcântara e Fernando, renunciaram aos seus direitos sucessórios – e por suas respectivas descendências – à Coroa Imperial do Brasil em 1966, 1972 e 1975 ao contraírem matrimônios desiguais. Estas circunstâncias implicaram que o príncipe Antonio, pai do falecido Pedro Luís, ocupar o terceiro lugar na linha sucessória. A morte de seu filho primogênito faz supor agora que seu segundo filho varão, Rafael, ocupe a quarta posição que o falecido detinha.

El fallecimiento el pasado 1 de junio del príncipe Pedro Luis de Orleáns Braganza en el accidente del vuelo AF447 ha supuesto un cambio en la línea de sucesión al trono imperial del Brasil. De los hijos del príncipe Pedro Enrique de Orleáns Braganza y de la princesa María de Baviera, los dos varones mayores, Luis Gastón, jefe de la Casa Imperial, y Bertrán, son solteros. Sus hermanos, los príncipes Eudes, Pedro de Alcántara y Fernando, renunciaron a sus derechos sucesorios -y los de sus respectivas descendencias- a la Corona imperial del Brasil los años 1966, 1972 y 1975 al contraer matrimonio desigual. Este cúmulo de circunstancias implicó que el príncipe Antonio, padre del fallecido Pedro Luis, ocupase la tercera posición en la línea sucesoria. La muerte de su hijo primogénito ha supuesto ahora que su segundo hijo varón, Rafael, haya ocupado el cuarto puesto que el difunto tenía.

O príncipe Pedro Luís nasceu no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1983, primeiro de quatro irmãos. Bacharel em Administração de Empresas pelo IBMEC do Rio de Janeiro e pós-graduado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, trabalhou primeiramente no Brasil e logo depois em um banco de Luxemburgo. Participava freqüentemente com seus tios, pais e irmãos em eventos monárquicos pelo Brasil. Precisamente em 6 de junho devia celebrar-se o XX Encontro Monárquico, que foi suspensa pelo seu tio Luís, assim como, a Missa em Ação de Graças e o almoço por seus 71 anos, que deveria acontecer em 7 de junho. Em certa ocasião viajou a Portugal em que representou a Casa em uma reunião promovida pelos Arautos d’El Rei, grupo de jovens monarquistas de Portugal, e pela Juventude Monárquica que deu origem ao projeto Rumo aos 500 anos, no qual estavam presentes o príncipe Duarte Pio, duque de Bragança e chefe da Casa Real de Portugal e sua esposa. Muitos monarquistas brasileiros haviam depositado sobre ele as suas esperanças em uma futura restauração. Detinha as Grã-Cruzes das Ordens de Dom Pedro I e da Rosa.


El príncipe Pedro Luis nació en Río de Janeiro el 12 de enero de 1983, primero de cuatro hermanos. Bachiller en Administración de Empresas por el IBMEC de Río de Janeiro y postgraduado en Economía por la Fundación Getúlio Vargas, trabajó primero en Brasil y luego en un banco en Luxemburgo. Participó frecuentemente con sus tíos, padres y hermanos en eventos monárquicos en Brasil. Precisamente el 6 de junio debía celebrarse el XX Encuentro Monárquico que su tío Luis ha suspendido lo mismo que la Misa de Acción de Gracias y el almuerzo por su 71 cumpleaños que debía celebrarse el 7 de junio. En cierta ocasión viajó a Portugal donde representó a la Casa en la reunión promovida por los Arautos d’El Rei, grupo de jóvenes monárquicos de Portugal, y por la Juventude Monárquica que dio origen al proyecto Rumo aos 500 anos, y en la cual estaban presentes el príncipe Duarte Pío, duque de Braganza y jefe de la Casa Real de Portugal, y su esposa. Muchos monárquicos brasileños habían depositado en él las esperanzas de una futura restauración. Estaba en posesión de las grandes cruces de las órdenes de Dom Pedro I y de la Rosa.

Neto materno do príncipe Antonio de Ligne, Grande de Espanha e neto paterno de uma princesa da Baviera, a tragédia tem atingido novamente a linhagem dos Wittelsbach, cujos membros das últimas gerações sofreram mortes violentas ou prematuras: o misterioso afogamento do rei Luís II da Baviera e de seu médico, no lago Starnberg, perto do castelo de Berg, em 1886; a morte de Sofia da Baviera, duquesa de Alençon, carbonizada no incêndio de um Bazar de Caridade de Paris em 1897; de sua irmã Isabel, imperatriz da Áustria, assassinada na beira do lago Genebra, em frente ao Hotel Beau Rivage, em 1898; o suposto suicídio de seu filho Rodolfo em Mayerling, em 1889, precisamente no mesmo ano em que o imperador Pedro II do Brasil perdia seu trono através de um golpe militar do marechal Deodoro da Fonseca...

Nieto materno del príncipe Antoine de Ligne, Grande de España y nieto paterno de una princesa bávara, la tragedia se ha cebado de nuevo en ese linaje Wittelsbach cuyos miembros de las últimas generaciones han sufrido muertes violentas o prematuras: el misterioso ahogamiento del rey Luis II de Baviera y de su médico, en el lago Starnberg, junto al castillo de Berg, en 1886; la muerte de Sofía en Baviera, duquesa de Alençon, quemada en el incendio del Bazar de la Caridad de París en 1897; la de su hermana Isabel, emperatriz de Austria, asesinada a orillas del lago de Ginebra, frente al Hotel Beau Rivage, en 1898; el supuesto suicidio de su hijo Rodolfo en el pabellón imperial de caza de Mayerling, en 1889, precisamente el mismo año en que el emperador Pedro II del Brasil perdía su trono tras el golpe militar del mariscal Deodoro da Fonseca…

Agora bem, algumas pessoas têm me perguntado quais são as possibilidades que tem o Brasil em voltar o Império perdido. Bem poucas em meu juízo e com muito pesar. Ainda que tenha transcorrido quase um centenário desde a queda da Monarquia – causada pela decisão da princesa regente Isabel do Brasil, chamada a Redentora, de abolir da escravidão pela chamada Lei Áurea, que enfraqueceu a oligarquia latifundiária – a causa monárquica perdeu uma oportunidade de ouro quando aconteceu um referendo sobre a forma de Estado no Brasil. Desde então, passado a inesperada antecipação da consulta popular de 7 de setembro para junho daquele ano, foi devido ao insucesso da opção imperial. Mas, em qualquer caso, perder o trem implica em ter que ir para outro meio de transporte ou esperar pacientemente pela passagem de um novo comboio ou a possibilidade que nunca passe de novo. Para muitos brasileiros a “cara visível” da Monarquia era o falecido príncipe Pedro Gastão de Orleans e Bragança – tio do rei Juan Carlos I, - que “desejava ser” chefe da Casa Imperial e pretendente ao trono apesar da clara renúncia de seu pai em 1908 ao casar com sua mãe, a condessa boêmia Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz. Pedro Gastão faleceu em 27 de dezembro de 2007 e seus filhos não demonstram grande interesse pela Monarquia. Hoje poucos discutem a chefatura do príncipe Luis Gastão, mas retornará a dar uma conjuntura política como a de 1993? Dom Pedro Luís foi nomeado em 1999 presidente de honra da juventude monárquica do brasil por iniciativa de seu tio Dom Luís. Se seu irmão Rafael, nascido em 24 de abril de 1986, ocupa-se com o mesmo empenho de promover entre seus coetâneos uma visão moderna e esperançosa da Monarquia, quiçá não logre mais que cumprir com seu dever, mas, não é isso já muito?

Ahora bien, algunas personas me han preguntado qué posibilidades creo que tiene en Brasil la vuelta del Imperio perdido. Bien pocas a mi juicio y muy a mi pesar. Aunque ya había transcurrido casi una centuria desde la caída de la Monarquía -a causa de la decisión de la princesa regente Isabel del Brasil, llamada la Redentora, de abolir la esclavitud por la llamada Ley Áurea, lo que enervó a la oligarquía terrateniente- la causa monárquica perdió en 1993 una oportunidad de oro cuando se llevó a referéndum la forma de Estado en Brasil. Desde luego, el imprevisto adelantamiento de la consulta popular del 7 de septiembre a junio de ese año fue causa en parte del poco éxito de la opción imperial. Pero sea como fuere, perder el tren implica tener que ir en otro medio de transporte o esperar pacientemente el paso de un nuevo convoy que quizás nunca pase de nuevo. La disputa dinástica en el seno de la Casa Imperial no ayudó nada a incrementar las posibilidades de triunfo monárquico. Para muchos brasileños la “cara visible” de la Monarquía era el difunto príncipe Pedro Gastón de Orleáns-Braganza -tío político del rey Juan Carlos I,- que “se dejaba querer” como Jefe de la Casa Imperial y pretendiente al trono, a pesar de la clara renuncia de su padre en 1908 al casar con su madre, la condesa bohemia Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz. Pedro Gastón falleció el 27 de diciembre de 2007 y sus hijos no demuestran gran interés por la Monarquía. Hoy pocos discuten la jefatura del príncipe Luis Gastón pero, ¿se volverá a dar una coyuntura política como la de 1993? Don Pedro Luis fue nombrado en 1999 presidente de honor de la Juventude Monárquica do Brasil por iniciativa de su tío don Luis. Si su hermano Rafael, nacido el 24 de abril de 1986, se ocupa con el mismo empeño de promover entre sus coetáneos una visión moderna y esperanzada de la Monarquía, quizás no logre más que cumplir con su deber pero, ¿no es eso ya mucho?


http://monarquiaconfidencial.com/pg_Articulo.aspx?IdObjeto=1589
www.brasilimperial.org.br
www.monarquia.org.br (Site Oficial da Família Imperial)

Acesse também:

Assunto: Restabelecimento da Monarquia no Brasil
Grupo: Movimento Monárquico Brasileiro
Site do grupo; http://monarquia.zip.net/index.html

Assunto: Divulgação sobre a Monarquia no Brasil
Grupo: Correio Imperial
Site de grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/correioimperial/

Assunto: Monarquia e Política.
Grupo: Tradições Políticas Brasileiras.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/amigosdamonarquia/

Assunto: Monarquia e Política.
Grupo: Tradições Políticas Brasileiras.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/tradicoespoliticasbrasileiras/

Assunto: Monarquia e Política Partidária.
Grupo: Partidos Monarquistas.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/partidosmonarquistas/

Assunto: Monarquia e Religião.
Grupo: Monarquia e Religião.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/monarquiaereligiao/

Assunto: Atividades filantrópicas, sociais, em prol de comunidades ou da Humanidade, por parte das monarquias, ao longo do tempo.
Grupo: Progressismo Monárquico Brasileiro.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/progressomonarquico/

Assunto: História, monarquia e suas relações ao longo do tempo.
Grupo: História e Monarquia.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/historiaemonarquia/

Assunto: Monarquia, Genenealogia, Heráldica e Nobreza.
Grupo: Patriciatus.
Site do grupo: http://br.groups.yahoo.com/group/patriciatus/

Outros links
MONARQUIA NO BRASIL: SITE OFICIAL DO MOVIMENTO MONARQUICO
RÁDIO MONARQUIA - ENTREVISTAS E PARTICIPAÇÃO POLULAR
TV MONARQUIA
FORUM MONARQUIADOBRASIL
GRUPOS MUNDIAIS DE MONARQUISTAS
MONARQUIA VALE DO PARAÍBA- NOTÍCIAS
Círculo Monárquico de Curvelo
Círculo Monarquico de Belo Horizonte
MODELO DE ESTATUTOS PARA CRIAÇÃO DE CÍRCULOS MONÁRQUICOS
Círculo Monárquico de Pernambuco
CORREIO IMPERIAL
Círculo monárquico de Ponta Grossa
Circulo Monárquico Barão de Sao Gonçalo e Fundaçao Barao de Sao Gonçalo
Brasil - Restaure essa Idéia - de Isaac Katan
BLOG MARCOS GONCALVES
ARGUMENTÁRIOS MONÁRQUICOS
FOLHA IMPERIAL