terça-feira, 30 de junho de 2009

Laboratório no Presídio Central

Governadora vistoria obras e inaugura laboratório no Presídio Central
29/06/2009 21:14


A governadora Yeda Crusius vistoriou, nesta segunda-feira (29), as obras no Presídio Central de Porto Alegre e inaugurou laboratório para diagnosticar tuberculose pulmonar em detentos do sistema penitenciário gaúcho. Também visitou uma galeria desativada do Pavilhão C, que era o espaço físico mais deteriorado no Central. "Isso aqui não é um depósito de pessoas e, aos poucos, vamos mostrando as primeiras obras. Temos 14 sendo feitas em todos os presídios de superlotação e com necessidade de reformas", disse a governadora, que também passou pelas novas instalações do Pavilhão G e conheceu as melhorias realizadas na cozinha do presídio.

Yeda disse que o governo gaúcho deu ordem de serviço para que os novos pavilhões recebessem os apenados em condições padrão e ressaltou que foram eliminados problemas como a falta de força de luz. "Os corredores que levam à interligação entre os novos pavilhões são de cor clara e própria para presídios", frisou a governadora, após percorrer as instalações. "Começamos a reversão das condições dos presídios, que não receberam investimentos por décadas. O rótulo do Central, de pior presídio do Brasil, não faz mais sentido. Vou levar as informações ao Congresso Nacional, que foi de onde saiu essa idéia", prosseguiu.

Sobre o Laboratório de Identificação de Tuberculose, a governadora informou que a unidade está informatizada e conectada com os demais presídios para coleta de amostras para exame e detecção da existência ou não da doença. "Será referência para atender os apenados que chegam e diagnosticar doenças mais graves", ressaltou. A placa alusiva à inauguração foi confeccionada pelos próprios detentos. De acordo com o médico penitenciário, Clodoaldo Pinilla, o governo tomou as providências para selecionar os pacientes doentes e fornecer tratamento.

Para o diretor do Presídio Central, coronel Jainer Pereira Alves, o Estado está conseguindo cumprir os objetivos propostos pela Força-Tarefa dos Presídios. "No Central, queremos ter presos em condições habitáveis e de vivência para que possam cumprir a pena", destacou. Desde 2007, o governo do Estado criou 1.727 vagas nos regimes fechado e não-fechado em penitenciárias. Para combater o déficit prisional, a meta é a geração de 9.789 vagas, com investimento de mais de R$ 245 milhões até 2010. Encontram-se em obras mais 842 vagas e outras 7.220 estão em fase de projetos.

Fonte: Site do Estado

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