quarta-feira, 3 de junho de 2009

CEN Brasil

Caros da CEN Brasil,

antes de interpretar os dados, é necessário primeiro saber diferenciar entre a causa e o efeito. Em um país onde impera a "Cultura da Lombada", a forma como a CEN interpreta e repassa as informações é no mínimo tendenciosa.

“A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha” (Theodor Boehme)

Neste sentido tenho a comentar e gostaria de receber comentários:
os dados apresentados pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio, são limitados e refletem a realidade daquele Estado, que como sabemos, baseado no nível de violência e corrupção existente, está praticamente dissociado de valore éticos, morais e religiosos e submentido a um Estado incompetente e ineficaz.

a busca por serviços médicos daquela entidade, assim como de entidades públicas no Brasil, se caracteriza por pessoas de baixa renda, que como sabemos, devido não a discriminação racial, mas devido a discriminação espacial (Veja o anexo), encontram-se alvo da marginalização por parte do Estado, de políticas públicas conscitentes.

tornar a defesa do assassinato intrauterino como uma aspiração de grupos sociais que se caracterizam por serem descendentes de determinadas etnias, etnias estas que estão sendo alvo de políticos demagogos e inescrupulosos, que por conta de uma ideologia superada pelo tempo e pelos resultados que produzieram busca diferenciar os brasileiros pela cor da pele ou pelas classes sociais.

tornar o assassinato intrauterino como uma opção para o controle de natalidade, em especial junto a classes sociais mais desfavorecidas e não assumirem compromissos que evidenciam a responsabilidade (Veja abaixo) e que desconsideram os valores de um dos mais ilustres afrodescendentes do Brasil, senão o mais notável, pela sua sabedoria, o Engenheiro André Pinto Rebouças.

Se podemos apontar uma razão, seguramente esta está relacionada à qualidade do ensino fundamental que estas mulheres receberam. Se é que receberam?

Defender o aborto nestas condições me parece ser o mesmo que endossar o assassinato intrauterino e direcioná-lo a populações descendentes de etnias de origem africana.

Sou liberal e entendo que ser liberal presume limites: a responsabilidade individual, o princípio da subsidiariedade e o Estado de Direito.

Quanto as mulhers, elas podem decidir sobre suas próprias vidas, mas não sobre a vida de outros, mesmo que sejam seus próprios filhos.

"A lei judaica considera o aborto como a matança de uma vida humana." (Rabino David B. Hollander, professor de Sociologia e Capelão da Força Aérea dos Estados Unidos da América).

A questão da menina no Pernambuco reacendeu um debate que muitos procuram promover, muito embora seja anticonstititucional e contrário ao direito à vida. De minha parte não me julgo no direito de debater este caso em particular, pois entendo que é, pelas suas características, de atribuição médica.

Quanto ao PT - Partido dos Trabalhadores, que se caracteriza por não assumir responsabilidades, ao invés de lutar pelo planejamento familiar, conforme determinado no artigo 226 de nossa Constituição Federal, prefere adotar o assassiato intrauterino como método anticoncepcional. E o que é pior, mesmo intenamento se mostra antidemocrático, pois perseguiu dois de seus deputados que adotam a decisão de serem pró-vida: Henrique Afonso (AC) e Luiz Bassuma (BA) Como partido totalitário que é, o PT impõe a sua doutrina socialista (cf. art. 1º do Estatuto do PT) e portanto, anticristã, a todos os filiados.

Tenho observado uma voz isolada no meio católico, pois temos a CNBB endossando políticos que se declaram abortistas, pode ser impressão minha, mas destaco a forma com que o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz luta pelos valores cristãos.

Em http://www.providaanapolis.org.br/ptotal.htm pode-se ler como o PT, por diversas vezes, impediu que seus membros pusessem obstáculo à sua agenda abortista. Veja-se o caso de Hélio Bicudo, Djalma Cotinguiba Araújo, Marina Silva, Ângela Guadagnin... O totalitarismo petista ficou patente por ocasião da votação da Reforma da Previdência, em que parlamentares foram punidos por atender ao pedido dos eleitores, desobedecendo às diretrizes do Partido. A triste história encontra-se em http://www.providaanapolis.org.br/aquemp.htm

Quando se discute a perda do direito à vida na sua essência - aceitamos que seja discutido o assassinato intrauterino - e não nos empenhamos por uma série de medidas preventivas, que deveriam não só ser prioritárias e alvo de políticas públicas, mas sempre privilegiar o direito à vida:

1.. promover uma educação sexual adequada e conscientizar para a necessidade do planejamento familiar;
2.. reavaliar a prática sexual masculina e insistir em que os homens assumam a responsabilidade pela vida que geram;
3.. promover leis severas que visam punir o estupro e coíbem a violência sexual;
4.. facilitar o acesso a métodos anticoncepcionais e a informação sobre estes, para evitar que gestantes se vejam em situações em que a única saída parece ser o assassinato intrauterino; pressionar o Estado para que seja cumprido o direito de crianças e adolescentes para assegurar vida digna a toda vida que está aí e que está para nascer.

A vida se inicia na sua concepção, quando se forma o feto, após a fecundação, pois a partir deste momento possui todas as suas características, mesmo se for transplantado para outro útero.

Entendo que o aborto não é decidir sobre "sua" vida, mas dos outros, como se afirma. Aborto é decidir se assassinamos ou deixamos que seja assassinada uma pessoa em formação ou não, não é uma decisão sobre a nossa vida, mas de uma nova vida, totalmente indefesa, que necessita da proteção de uma mãe para se desenvolver.

"O Protestantismo, posto que é bíblico... tem como crença fundamental... a doutrina de que o homem foi criado à imagem de Deus (Gen 1,26).

Todos os principais teólogos protestantes, desde Calvino e Dietrich Bonhoeffer (a quem os nazistas mataram) até Francis Schaeffer, atualmente, estão firmemente opostos ao aborto." (Reverendp Harold. O. J. Brown, professor de teologia, fundador do Conselho de Ação Cristã)

"Certamente nesse momento (da concepção), a ordem da natureza estabelecida por Deus deve continuar." (Dr. Martin Luther)

Em termos legais, recomendo que assitam à apresentação do Prof. Dr. Ives Gandra Martins, a quem muito admiro, principalmente pela sabedoria nas questões jurídicas e quanto aos valores que preserva:

http://www.youtube.com/watch?v=x8JEcU1v7FY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=-uZWoifWprU&feature=related


Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80811-970 Curitiba PR

----- Original Message -----
From: CEN Brasil Comunicação
Sent: Saturday, May 30, 2009 2:30 PM
Subject: [MNDH] CEN Brasil: Estudo indica que mortes por aborto é maior entre negras

Um novo estudo sobre a mortalidade de mães no Brasil revela que o risco de morrer por aborto é muito maior nas mulheres negras e pardas do que em grávidas brancas, o que leva especialistas a questionar se a criminalização do procedimento estaria punindo apenas alguns grupos raciais. Segundo o trabalho do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio, apresentado durante o seminário Mortalidade Materna e Direitos Humanos no Brasil, o risco de morte de uma grávida negra cuja gestação terminou em aborto é 2,5 vezes maior do que o de brancas. Clique aqui para ler na íntegra.

CEN Brasil.
Acesse: http://www.cenbrasil.org.br__._,_.___



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