terça-feira, 23 de junho de 2009
Ações buscam formas de inibir o crescimento da droga em Vacaria RS
Ações buscam formas de inibir o crescimento da droga
Cartaz criado pela Promotoria Criação de uma ala no Hospital Nossa Senhora da Oliveira, em Vacaria, para desintoxicação dos usuários, contando com um mínimo de 10 leitos. Esta é uma das diversas ações do Ministério Público do Município que buscam a implementação de medidas para minimizar os efeitos do crack na comunidade dos Campos de Cima da Serra.
Também serão realizadas, em parceria com a Polícia Civil e a Brigada Militar, palestras e atividades em todas as escolas para conscientizar as crianças e os jovens sobre os graves efeitos causados pela droga.
Visando o tratamento para aqueles que já são usuários, haverá o cadastramento de todas as entidades que ajudam os dependentes, para que seja realizada a troca de experiências entre elas. Essa medida facilitará o encaminhamento individualizado de cada usuário para a entidade que possa melhor lhe atender no enfrentamento ao crack.
Para os municípios menores, como uma forma de evitar a chegada ou maior proliferação do uso do crack, serão criados Núcleos de Resistência às Drogas, em pareceria com a Associação dos Municípios dos Campos de Cima da Serra, Amucser.
O promotor de Justiça Luis Augusto Gonçalves Costa espera que todas as ações sejam implementadas no prazo máximo de seis meses. “Tal conjunto de iniciativas se faz necessário e urgente, pois o uso do crack tem levado diversas pessoas à morte, além de causar a desestruturação familiar e um forte problema na segurança pública”, ressalta o Promotor.
Constatação
Conforme levantamento feito junto aos presidiários e acusados de crimes pelo Ministério Público, pelo menos 50% deles são usuários de drogas, sendo que destes, 90% antes se tornaram dependentes da droga para depois cometerem seu primeiro delito.
A pesquisa revelou, ainda, que o uso da droga leva a uma escalada criminosa, na medida em que o consumidor de crack, para manter seu vício, começa a praticar crimes como furto e agressões a familiares, para, depois, cometer roubos e até homicídios.
“Devemos ter em mente que no início é apenas um problema individual, que em seguida passa a ser familiar, se espalhando, logo após, para toda a sociedade, perturbando, transtornando, prejudicando e marcando, para sempre, a vida das pessoas atingidas direta e indiretamente pelo crack”, alerta Luis Augusto.
Informações da Agência de Notícias do MP
Rádio Fátima AM (Jornalismo), 23/06/2009, 14h43
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