sábado, 7 de abril de 2018

Nota do MST

Estimados compas
Durante o intenso dia de mobilização em São Bernardo do Campo, encontramos tempo para nos reunirmos os dirigentes de movimentos populares das duas frentes, FRENTE BRASIL POPULAR E FRENTE POVO SEM MEDO, com uma participação muito importante de todos movimentos.   E deliberamos pelos encaminhamentos que seguem.
Pedimos que todo compartilhem com seus militantes, discutam, e vejam como encaminhar  junto aos coletivos e seguirsmo na luta.
Esse é um informe interno, não é segredo, mas não é para sociedade e publico em geral, é um informe organizativo, para nos prepararmos para os intensos dias de luta que nos aguardam. 
Saudações coletivas
ET: 1.vejam anexo a foto que nos carrega de energias do ato final de hoje, em São Bernardo do campo
ET: vejam campanha do companheiro Perez esquivel, pela candidatura de Lula ao premio Nobel da paz.   Divulgar, somar-se


I-                 NOSSA LINHA POLITICA COMUM
Lula Livre: A Resistência somos nós
“Não adianta tentar acabar com as minhas idéias, elas já estão pairando no ar e não tem como prendê-las. Não adianta parar o meu sonho, porque quando eu parar de sonhar, eu sonharei pela cabeça de vocês e pelos sonhos de vocês.” (Luiz Inácio Lula da Silva)

A prisão de Lula é parte essencial do Golpe que está em curso contra o povo brasileiro. A ofensiva conservadora que liderou o impeachment contra a presidenta Dilma, provocou o assassinato de Marielle Franco, se manifesta também na prisão do Presidente Lula. Lula é um preso político, sua prisão inaugura um novo ciclo do golpe e nos desafia a ampliar nossa capacidade de luta e resistência.
Por dias resistimos no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, mas sabemos que esse é só o principio de nossa mobilização em defesa de Lula Livre – a resistência necessária não é só em São Bernardo: ela deve ser feita em o todo Brasil. Precisamos nos preparar para um processo estar preparados para um processo de luta de curto, médio ou longo prazo. Para isso a construção de ações unitárias em todo país é crucial ampliando nossa capacidade de diálogo com a sociedade. Isso se traduz na mobilização de todas as forças progressistas, e principalmente no reforço da articulação entre as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que aglutinam o conjunto dos movimentos populares em nosso país.  
Que a frustração e tristeza que se abatem sobre nós nesse momento sejam fonte de energia para lutar pela reconstrução da democracia no Brasil e pela libertação de Lula. Não é hora de desânimo e desespero, é hora de organização e ação. Nesse sentido, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo apresentam aqui orientações e um calendário de lutas para o próximo período.
LULA É PRESO POLITICO!
Liberdade para Lula!
Toda pressão politica sobre o STF para que julgue as medidas de suspensão de sua prisão!
II-            PROPOSTAS DE MOBILIZAÇÕES UNITARIAS E NACIONAIS
1-                 Construir um Acampamento Nacional em Brasília na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF  pela Liberdade Lula.  Faze-lo de forma permanente ate conquistar a liberdade.
2-                 Fortalecer o Acampamento instalado no dia de hoje em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba.  Somar-se com caravanas de varias cidades, em especial do sul e sudeste, mesmo revezando-se, e aproveitando para manifestar solidariedade e debates politicos-culturais.
3-      Estimular em todas as capitais onde for possível a realização de Acampamentos em locais centrais, que sejam um polo de Agitação e Propaganda na cidade, denunciando a prisão política de Lula.
4-      Estimular desde hoje a realização de pichações com a palavra de ordem “Lula Livre”, “Liberdade para Lula”. Nas capitais onde for possível, organizar Brigadas de Agitação e Propaganda, grupos que ficarão permanentemente fazendo a disputa ideológica na sociedade.
5-      Realização de um ato massivo pela Liberdade de Lula neste Domingo, 8 de Abril no Rio de Janeiro.
6-      Convocar no dia 11 de Abril, dia de sessão no STF, um dia Nacional de Mobilização em Defesa de Lula Livre.
7-      Construir no dia 11 de Abril, através de nossas articulações internacionais, manifestações em todas as embaixadas do Brasil no exterior.
8-      Convocar centenas de juristas, advogados e militantes dos direitos humanos à Brasília para os dias 10( de tarde para se organizar) e 11 de abril, para realizar audiências no STF e um ato político no Senado Federal.  A atividade esta sendo organizado pela Frente de juristas pela democracia.
9-      Convocar manifestações em todas as capitas no Sábado, dia 14 de Abril, marco de um mês do assassinato de Marielle Franco como o mote: “Marielle Vive, Lula Livre”.  E em especial haverá atos no Rio de Janeiro e em São Paulo
10-   Construir no dia 17 de Abril, marco de 2 anos do Golpe, um dia nacional de mobilização contra a Rede Globo.
11-   Participar da Manifestação Nacional convocada pelos petroleiros, dia 26 de Abril no Rio de Janeiro, para defender a Petrobrás, durante a Assembleia Ordinária da empresa.
12-   Construir um 1º de Maio unitário e massivo em defesa dos Direitos e Liberdade para Lula.
13-   Realizar escrachos nas empresas e Bancos vinculados ao golpismo ( Riachuelo, Bahamas) .
14-   Debater no Fórum das Centrais a construção de uma Paralisação Nacional em data a ser definida.

III-        ENCAMINHAMENTOS ORGANIZATIVOS
1-      Convocar imediatamente reuniões conjuntas da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo em todos os estados para construir um plano de mobilização pela Liberdade de Lula a nível local.
2-      Construir uma campanha nacional e internacional pela liberdade de Lula através da articulação de todos os meios alternativos de imprensa.
3-      Organizar uma campanha de boicote a rede Globo: “Desligue a Globo”.
4-      Convocar plenárias abertas para  mobilizar da militância em torno do calendário de lutas.
5-      Organizar Comitês pela Liberdade de Lula em todos os territórios (universidades, locais de trabalho, comunidades, etc.). Associar esse objetivo a todas as inciativas de trabalho de base como a do Congresso do Povo e outras.

IV-        Calendário UNITARIO NACIONAL  resumido
8 de Abril: Ato em defesa de Lula Livre no Rio de Janeiro.
11 de Abril: Dia Nacional de Mobilização em Defesa de Lula Livre.
11 Abril: Manifestações em todas as embaixadas do Brasil no exterior.
10 e 11 de Abril: Ato com juristas em Brasília.
14 de Abril: Atos em todo país: “Marielle Vive, Lula Livre”.
17 de Abril: Dia nacional de mobilização contra a Rede Globo.
26 de Abril: Ato em defesa da Petrobrás no Rio.
1º de Maio: Dia do trabalhador/a em defesa dos Direitos e Liberdade para Lula.

Tres 4 de abril y una misma lucha
El reverendo de la Iglesia Bautista de los EE.UU. y Premio Nobel de la Paz Martin Luther King fue asesinado en 1968 en el Lorraine Motel de Memphis, a las 18. Este 4 de abril se cumplieron 50 años de ese asesinato, que marcó a la humanidad.

Quisieron silenciar la voz de quien defendió los derechos civiles de sus hermanos afroamericanos, frente a las injusticias y la discriminación imperante en los EE.UU., uno de los países más racistas del mundo. Hoy es necesario hacer memoria de su lucha, no violenta, en defensa de la dignidad humana amenazada por el racismo y la xenofobia persecutoria del gobierno de Trump.

Mientras usted lee esta nota, crece el muro de la infamia entre los EE.UU. y América Latina. No es el único muro fronterizo en el mundo ni será el último, mientras no aprendamos que los muros más difíciles de derribar son los que están en la mente y el corazón. Que derribarlos está en la conciencia y valores del ser humano, en el saber de que todos y todas somos diferentes, procedemos de distintos países y culturas, idiomas, pero tenemos los mismos derechos, que deben ser respetados.

Hace algunos años estuve en el Lorraine Motel para visitar, meditar y orar en la habitación donde fue asesinado Luther King. Tuve presente su espíritu y fe frente al drama de la humanidad, cuando afirmó: “Si el mundo termina mañana, igual voy a plantar mi manzano”.

Otro 4 de abril, esta vez del año 1977, regresaba del Ecuador y fui a renovar mi pasaporte al Departamento Central de la Policía Federal. Allí fui detenido y llevado a un centro de torturas porque las actividades no violentas de lucha contra las dictaduras latinoamericanas me habían ubicado en una lista de personas peligrosas para la dictadura argentina.

Era Semana Santa, fui encerrado en un “tubo”, un pequeño calabozo oscuro, maloliente, con una colchoneta en el piso, no sabía qué podía pasarme. Un compañero que me acompañó a la policía pudo avisar a mi familia y a las organizaciones nacionales e internacionales.

Transcurrieron horas interminables en el encierro. Golpeé la puerta del calabozo para poder ir al baño, un guardia la abrió, entró la luz y pude ver en la pared muchas inscripciones, nombres de seres queridos, insultos, oraciones. Me impresionó una gran inscripción de sangre de un prisionero en la pared… decía: “Dios no mata”.
Este 4 de abril se cumplieron 41 años de mi detención, que duró dos años y desde la cual viví el horror del poder de la dictadura militar que atentó contra mi vida en distintas oportunidades así como contra la vida de nuestro pueblo argentino, que dijo Nunca Más y que sigue luchando hasta el día de hoy para que haya Memoria, Verdad y Justicia.

Este mismo 4 de abril también tuvo como protagonista a un luchador no violento contra las injusticias. Un trabajador sindicalista que fue preso por la dictadura militar de su país, Brasil, luego presidente en dos oportunidades y recientemente acaba de sufrir un atentado contra su vida en el marco de una persecución política que lo lleva nuevamente a la cárcel por el accionar de castas neogolpistas.

No hubo delito cuando destituyeron a la presidenta Dilma Rousseff, la removieron por decretos publicados que ya habían sido usados por otros presidentes, no hay delito de Lula en la causa del tríplex, sin embargo lo inventaron para poder bloquear su candidatura presidencial, porque saben que gana en primera vuelta. No les conviene matarlo, no les conviene dejarlo libre, solo les queda criminalizarlo y encerrarlo por el simple pecado de haber sacado a más de 30 millones de personas de la pobreza y poner en riesgo los privilegios de los grupos de poder que se creen dueños de Brasil.

La lucha no violenta por recuperar los derechos de los pueblos continúa, no podrán acallar las voces de la resistencia ni la fuerza de la verdad, que derriba muros y que nos llama a seguir plantando semillas de esperanza.

Adolfo Pérez Esquivel
Premio Nobel de la Paz 1980

Te invito a adherir a la campaña #NobelparaLula, para convencer a las personas con posibilidad de postularlo conforme a las normas del Comité Nobel: https://www.change.org/nobelparalula

Nota publicada en la edición impresa del Diario Perfil: http://www.perfil.com/columnistas/tres-4-de-abril-y-una-misma-lucha.phtml
Esta es la carta que presentaré al Comité Nobel Noruego en septiembre de 2018 postulando a Luiz Inácio "Lula" Da Silva al Premio Nobel de la Paz. Te invito a adherir a la campaña #NobelparaLula, para convencer a las personas con posibilidad de postularlo conforme a las normas del Comité Nobel: https://www.change.org/nobelparalula
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