quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

USA x Wikileaks


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Totalmente sensacional entrevista com Assange (WikiLeaks),(Há comando para legendas em português)
 
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Izaías Almada: A democracia fugiu do controle?

Ainda é cedo para maiores projeções nessa ou naquela direção sobre os te-legramas wikis ou sobre o papel repre-sentado por Julian Assange. Uma coi-sa é certa. A pergunta que se configu-ra aos poucos e que o confronto entre a força avassaladora da nova informa-ção eletrônica e a da velha mídia mundial a serviço do poder hege-mônico do capitalismo nos coloca é a seguinte: a democracia representa-tiva burguesa está fugindo ao controle de quem a tutela?
 
Izaías Almada
 
Um curioso artigo do jornalista espanhol Pascual Serrano publicado em El Periódico de Catalunya e reproduzido no sítio www.rebelion.org levanta uma questão interessante provocada pelos milhares de telegramas vazados pelo sítio WikiLeaks na internet, mas que – de algum modo até intrigante – ultrapassa a polêmica criada na imprensa mundial diante do volume e do conteúdo ali exibidos.
 
Diz Serrano na introdução de seu texto que o fenômeno WikiLeaks tem monopolizado numerosas análises e reflexões sobre o futuro da informação, da internet e da própria difusão de notícias. É natural. Como o direito à informação e à liberdade de imprensa se constitui em pilares, dentre outros, da democracia tal qual a conhecemos e é praticada em boa parte do mundo ocidental, chama a atenção o fato de que parece se configurar com maior nitidez uma verdade que a hipocrisia de muitos ‘democratas’ procura esconder e maquiar há algum tempo: afinal existem informações e... informações. Como também existem concepções diferentes sobre a liberdade de imprensa.
 
Quando um país, como os Estados Unidos da América, apoia um golpe de Estado contra um governo democraticamente eleito, o último exemplo é a deposição do presidente Manuel Zelaya em Honduras (mas a lista é imensa só nos últimos 50 anos), é justo encobrir ou negar essa informação? Em nome de que? De quem? E a liberdade de imprensa onde é que fica? Os chamados segredos de estado só pesam em um dos pratos da balança?
 
Não é por acaso que o pensador e linguista Noam Chomsky declara, a propósito dos recentes vazamentos no WikiLeaks, que os governantes norte-americanos tem profundo desprezo pela democracia, essa mesma da qual se orgulham e querem impor ao mundo através da força.
 
Muito a propósito, vejamos as recentes declarações do atual embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, em artigo escrito para o jornal Folha de S.Paulo no dia 2 de dezembro passado: “O presidente Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton decidiram dar prioridade à revigoração das relações dos EUA no mundo. Ambos têm trabalhado com afinco para fortalecer as parcerias existentes e construir novas parcerias no enfrentamento de desafios comuns, das mudanças climáticas e da eliminação da ameaça das armas nucleares até a luta contra doenças e contra a pobreza.”
 
Obedecendo à orientação de Washington para minimizar os telegramas wikis, o blablablá retórico de Thomas Shannon é vazio de significado prático e recheado de conteúdo cínico. No contexto da América Latina, quais seriam esses desafios, senhor embaixador? O combate ao narcotráfico, por exemplo? Mas qual é o maior país consumidor de drogas pesadas no mundo e, portanto, grande sustentáculo do narcotráfico internacional, segundo relatórios da ONU? Os Estados Unidos da América. Qual o volume de dinheiro do narcotráfico branqueado em bancos norte-americanos (e europeus)? Em termos mundiais, já ultrapassa a casa dos US$400 bilhões por ano.
 
Quanto às mudanças climáticas, é sabido que até a presente data o país do senhor Shannon ainda não assinou o Protocolo de Kyoto, criado em 1997 com o objetivo de reduzir a produção de gases poluentes, sendo os EUA o país que mais polui o meio ambiente mundial. Dispenso-me de comentar sobre o cinismo da “eliminação da ameaça de armas nucleares”. Repito aqui apenas a velha e surrada pergunta: por que os EUA não dão o exemplo e começam a destruir seu próprio arsenal nuclear? Sobre a luta contra a doença e a pobreza, o senhor Shannon deveria olhar para dentro de seu próprio país e ver os estragos causados no sistema de saúde privatizado, tão bem avaliado pelo cineasta Michael Moore; ou avaliar o atual nível de desemprego e pensar nos imensos guetos de miséria espalhados pelo país, sobretudo entre afrodescendentes e hispânicos.
 
O ainda referido artigo publicado na Folha de S.Paulo é uma catilinária de parvoíces, eivada de frases vazias, mas sempre com aquela pontinha de arrogância com a qual “nossos irmãos do Norte” se acostumaram a tratar o mundo. Prestem atenção nessa simples e emblemática frase do embaixador norte-americano no Brasil sobre os telegramas do WikiLeaks, eivada de arrogância e ‘espírito democrático’: “Uma ação cuja intenção é provocar os poderosos pode, em vez disso, pôr em risco aqueles que não têm poder.” Ou seja: nós, os poderosos (leia-se EUA), se provocados, podemos pôr em risco os que não tem poder (o resto do mundo).
 
Mas é exatamente isso o que seu país já faz, senhor embaixador, com ou sem o WikiLeaks. Como é que ficam os assassinatos de civis no Afeganistão e no Iraque? Quantos idosos, mulheres e crianças já morreram para receber (custa-me mais uma vez engolir o cinismo) a velha e empoeirada democracia de Abraham Lincoln? O que significa enviar 10 mil soldados armados até os dentes para uma ajuda humanitária ao Haiti?
 
Volto agora ao jornalista Pascual Serrano. Sobre o debate entre defensores e críticos para saber se o sítio de Julian Assange comete uma irresponsabilidade com a e circulação de informação secreta, o jornalista espanhol considera que há uma simplificação do tema e que o modus operandi do próprio WikiLeaks vem demonstrando que o assunto é mais complexo.
 
Serrano, sem mostrar duvidas quanto à veracidade dos tais telegramas, levanta a enigmática hipótese de se saber a razão pela qual, de início, o WikiLeaks ofereceu de forma privilegiada e com exclusividade 250 mil documentos a cinco grandes meios de comunicação mundial: The New York Times, The Guardian, Der Spiegel, Le Monde e El País. Tais órgãos de informação divulgaram em seguida que tinham “autonomia para decidir sobre a seleção, valoração e publicação das informações que afetassem a seus países [EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Espanha]”.
 
Portanto, e ainda segundo Serrano, a conivência entre o WikiLeaks e o cartel criado entre esses cinco órgãos de comunicação, é absoluta. E conclui: “Não sei se a origem do sítio WikiLeaks era limpa e honesta. O que parece claro, contudo, é que está se convertendo num objeto domesticado, a ponto de o primeiro-ministro de Israel Benjamim Netanyahu afirmar que os documentos dão razão a seu governo ao valorizar a ameaça iraniana.”
 
Os vazamentos WikiLeaks significariam o simples desnudamento da diplomacia de intimidação e espionagem colocadas em prática por Washington, tornando explícito para o mundo aquilo que muitos já sabiam ou desconfiavam? Criam constrangimentos para o complexo industrial/militar e as grandes corporações capitalistas ou, ao contrário, significam uma nova e sofisticadíssima forma de contra-informação digna de um filme de Hollywood?
 
O atual líder republicano no senado norte-americano, Mitch McConnell, declarou em entrevista para a rede de televisão NBC que Assange é “um terrorista de alta tecnologia”. O dano causado aos EUA é enorme e, segundo o senador, Assange deve ser julgado com todo o peso da lei. Se por acaso isso causar problemas legais, “muda-se a lei”, completou McConnell. Parece que desde a eleição de Bush filho, quando se fraudou a lei no estado da Flórida para sua eleição, ou mesmo bem antes, quando John Kennedy foi assassinado, a democracia norte-americana vem mudando algumas de suas leis a fim de se manter como sendo a democracia exemplar para o resto do mundo.
 
Ainda é cedo para maiores projeções nessa ou naquela direção sobre os telegramas wikis ou sobre o papel representado por Julian Assange. Uma coisa é certa. A pergunta que se configura aos poucos e que o confronto entre a força avassaladora da nova informação eletrônica e a da velha mídia mundial a serviço do poder hegemônico do capitalismo nos coloca é a seguinte: a democracia representativa burguesa está fugindo ao controle de quem a tutela?
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Entregador de Rancho Detido com Drogas em Vacaria RS

Presídio de Vacaria (Foto: RD Fátima)
Agentes penitenciários do Presídio Estadual de Vacaria detiveram nessa terça-feira, 14/12, um homem, de 34 anos, funcionário de um supermercado, que entregou mercadorias na penitenciária. Junto com o rancho foram apreendidas 75,50 gramas de maconha e cinco gramas de crack, que estavam em duas barras de sabão. A droga seria destinada à um apenado do regime fechado.

O rapaz responsável pela entrega do rancho foi encaminhado à Delegacia de Polícia onde foi lavrado o flagrante pelo delegado Alencar Carraro. Ainda nesta terça, foi encaminhado ao presídio, que está hoje com 307 detentos, sendo que a capacidade é para 114. O rapaz poderá ser condenado por trafico de drogas, que prevê de cinco a dez anos de prisão.
por Fábia Schüler - Fatima e Maisn vac (Rádio Fátima AM), dia 15/12/2010 às 08:10

Luis Carlos Prestes


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 Luis Carlos Prestes
 
Trechos selecionados do documentário “O Velho”
(A História de Luis Carlos Prestes)
 
 
 
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Edições da História da África

8 volumes da edição completa.
Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.
Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. 
Download gratuito (somente na versão em português):
Informações Adicionais:
08-12-2010

 

Os videos mais acessados no Youtube do Jornal Negritude

Cada dia, o gráfico mostra o número total de exibições feitas naquele dia. "Usuários exclusivos" é o número de usuários que assistiram ao vídeo.
Vídeo
Exibições (% do total)
Atenção
Homenagem a Banda Lingerie
14,1
Show da Rasalgueth na Feira do Livro parte 2
4,4
Show da Pata de Elefante na Feira do Livro de Vacaria RS parte 3
4,2
Banda Rasalgueth Vacaria Rs show na Feira do Livro
3,8
8º Festival de Dança Maktub parte 4
3,4
Desfile de Brigada Militar de Vacaria RS no dia 07 de Setembro 2010
3,2
8º Festival de Dança Maktub parte 3
3,0
Show da Rasalgueth na Feira do Livro  Parte 3
2,8
8º Festival de Dança Maktub parte 23
2,8
8º Festival de Dança Maktub parte 19
2,4

Lynda Carter Mulher Maravilha! (Brazil)

Inter Alvo dos Gremistas no Twitter

Inter é alvo de chacotas dos rivais no Twitter

14 de Dezembro de 2010 22:15

  • Por Redação Yahoo! Brasil
A surpreendente derrota do Colorado contra o até então desconhecido Mazembe ainda na primeira fase do Mundial de Clubes não passou despercebida pelos torcedores rivais.

Pelo contrário, ainda no segundo tempo da partida os torcedores rivais já ironizavam o time gaúcho. Ao fim do jogo, não foram apenas torcedores que tiraram sarro do time gaúcho. O twitter oficial do Grêmio registrou a seguinte mensagem: "Grêmio é o único clube gaúcho invicto em jogos do Mundial de Clubes. Parabéns ao @tpmazembe do Congo".

No entanto, as gozações mais criativas vieram mesmo dos torcedores comuns. Abaixo uma seleção com as melhores piadas.
Se o Mazembe ganhar o Mundial, tem que virar filme, com Denzel Washington no papel de Kidiaba - por @achrispin
O Inter não viu o DVD do Mazembe? -por @mariohsoliveira
Já diria o locutor: "O Mazembe rasga a camisa do Inter e pisa em cima. O Mazembe humilha o campeao da Libertadores!" - por @kaue_freitas
DVD Férias Frustradas em Abu Dhabi. Estrelando: Celso Roth e grande elenco -por @cleberleao
E o Saci no Mundial Interclubes, hein? Inocente demais. Quis vencer o Mazembe com o pé nas costas e caiu no chão - por @schneppel
23 colorados foram passear além do oceano para jogar, o Mazembe falou volta já, já, e Nenhum troféu veio de lá... - por @natyfamil
O Inter perder pro Mazembe é como o Usain Bolt perder pra mim nos 100m rasos. - por @felipecabeca
O Inter está comendo o pão kidiaba amassou! - por @gremiorock  
Agradeço ao Inter por ter roubado do Palmeiras o maior mico do ano - por @SeoCruz
Desafiamos de imediato o Mazembe! Pela honra do futebol brasileiro! É só marcar o dia, a hora e o local! - por @ibismania
Atenção colorados! O sonho acabou mas as mensalidades da CVC continuam! - por @marysheee